sexta-feira, 29 de abril de 2022

Preço da conciliação com crimes da ditadura

Charge: Arte Villar
Por Roberto Amaral, em seu blog:


“Por ora, a defesa do arbítrio e da violência como ferramenta política tem ficado restrita a bolsonaristas-ostentação. Posam de fortões e fortinhos arrojados, quando na verdade sofrem de covardia social. O perigo de esses milicianos da palavra passarem à ação coletiva após as eleições é real. Convém, portanto, apressarmos nosso encontro marcado pela História ainda clandestina." (Dorrit Harazim, O Globo, 24/04/2022).

O país amarga um sentimento difuso, grave, de que algo peçonhento se gesta contra a República. Às claras e à socapa estariam agindo seus inimigos de sempre. Nas esquinas e nos gabinetes cruzam-se boatos, reflexões e “informações de cocheira”. O temor de um golpe de Estado domina as especulações políticas, animando a direita e intranquilizando os democratas. A dúvida, para políticos escabreados, é tão só quanto ao momento da eclosão, se antes ou depois da derrota eleitoral do lamentável capitão.

Elon Musk compra o Twitter. E agora?

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quinta-feira, 28 de abril de 2022

Band processa a Igreja Universal por calote

Outra razão do perdão de Jair Messias

Charge: Frank
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Sobram razões para concluir que o perdão concedido por Jair Messias a um bandoleiro musculoso chamado Daniel Silveira foi elaborado cuidadosamente para ser aplicado caso dois dos filhotes presidenciais, o deputado federal Eduardo e o criador de uma função antes inexistente, o vereador nacional Carlos (eleito na cidade do Rio de Janeiro, ele mora em Brasília), sejam condenados pela Justiça.

Além de uma afronta inédita ao Supremo Tribunal Federal, a iniciativa de Jair Messias pode abrigar, porém, um outro motivo de força maior: um hábito permanente de Daniel Silveira.

Quem ofende as fileiras

Charge: Miguel Paiva
Por Manuel Domingos Neto

A ser verdade que tenham “consultado” oficiais sobre o acatamento do resultado das urnas, Lula e Nelson Jobim agrediram as Forças Armadas: admitiram que os comandantes poderiam atuar à margem da lei. Não cabe a generais manifestação a respeito do gosto do eleitor, que materializa o princípio constitucional da soberania popular.

Ao que eu saiba, nem Lula nem Jobim confirmaram o que a imprensa noticiou. Os comandantes não reagiram. Fosse verdade, perceberiam a agressão?

Eis que, ontem, 24 de abril, o Ministro da Defesa acusa um ministro do STF de ofender seriamente as Forças Armadas. Luís Barroso disse que as fileiras estariam sendo orientadas para atacar o sistema eleitoral.

A sustentação de um golpe é improvável

Charge: Gervásio
Por Gilberto Maringoni

Bolsonaro pode até tentar um golpe, mas sua sustentação é improvável.

Em 1964, as Forças Armadas ainda exibiam prestígio pela atuação da FEB na Itália e por não terem sido protagonistas centrais da ditadura do Estado novo.

Invadiram a vida política do país por várias vezes desde o início da República, mas nunca haviam institucionalmente dirigido um governo.

Por esses e outros motivos, reuniram condições políticas para amalgamarem um conjunto de forças reacionárias e associarem-se a Washington para cometer um golpe de Estado.

Entre essas forças estavam várias frações do grande capital - industrial, financeiro e agrário - a Igreja Católica, a mídia corporativa e setores das camadas médias.

A pauta é fome, miséria e desemprego

Moradores de rua aguardando doação de alimentos no centro
histórico de Salvador/BA. Foto: Felipe Iruatã/TNH
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ei, amigas e amigos, experimentem dar uma passada de olhos nos sites de notícia vinculados à mídia comercial. Neles, a naturalização da tragédia econômica brasileira salta aos olhos.

A imprensa até publica informações sobre inflação batendo sucessivos recordes, preços da comida pela hora da morte, desemprego que não cede e precarização do trabalho em níveis alarmantes. Mas o faz com freio de mão puxado, já que os barões da mídia apoiam a gestão de Paulo Guedes/Bolsonaro.

Repare também como o cinismo dá o tom da cobertura jornalística sobre o preço dos combustíveis. A nossa gasolina já está entre as três mais caras do planeta. Só que, em ordem unida, os grupos de mídia defendem cegamente a política de preços da Petrobras.

Isto posto, abordemos a relação entre a penúria imposta ao povo brasileiro e as escaramuças e movimentações eleitorais.

A condenação de Moro pela ONU

Charge: Laerte
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Debaixo da toga de juiz de Direito se camuflava um agente político orientado pelos órgãos de inteligência e pelos Departamentos de Estado e de Justiça dos EUA.

Sérgio Moro chefiou a Lava Jato como um gângster mafioso chefia uma gangue. Abusando do falso pretexto de combater a corrupção, ele e seus parceiros do judiciário, da Polícia Federal e do Ministério Público produziram aquilo que ficou mundialmente conhecido como o maior escândalo judicial da história.

O paralelo mundial mais próximo desta atrocidade contra Lula é o caso Dreyfus, que embasou os estudos da historiadora Hannah Arendt sobre as origens do totalitarismo e do nazismo.

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