domingo, 22 de maio de 2022

É preciso colher lições de golpes passados

Charge: Zé Dassilva
Por Roberto Amaral, em seu blog:
 

Quais as reais ameaças que pairam sobre o processo democrático brasileiro, nos estertores de um governo que prega o golpe e denuncia o processo eleitoral, tendo à sua ilharga o ministro da defesa e uma penca de engalanados, e seus aficionados, pedindo o fechamento das instituições, clamando por ditadura já?

Que esperar de um congresso dominado pelo que há de mais peçonhento na política brasileira - o Centrão -, de uma casa-grande que não se farta de tantos privilégios e os vê sempre ameaçados quando imagina a emergência de um governo comprometido com os interesses das grandes massas?

Dessa casa-grande só se pode esperar algum tipo de violência, quando não lhe é dado impedir a eleição de um estranho no ninho dos donos do poder.

Por um mundo de paz

Por Silvio Tendler


“Quelle connerie la guerre!” (“Que babaquice a guerra!”) - Jacques Prévert

Por um mundo sem a existência das Forças Armadas e no seu lugar Forças AMADAS. Por um mundo que a Escola Superior de Guerra seja transformada numa ESCOLA SUPERIOR DE PAZ. Durante a pandemia, todos nós que saíssemos vivos tínhamos uma promessa de um mundo melhor. Já passa da hora de nos voltarmos a um crescimento centrado nas preocupações sociais humanitárias e voltado para o desenvolvimento sustentável.

O século XXI chegou e as guerras continuam a colocar em risco a vida no planeta. Ainda pior, com uma potente aliada virtual, a guerra híbrida, que criou o lawfare e que inunda os lares e envenena a mente das pessoas com conteúdo tóxicos, mentiras e ódio verbal. Só privilegia regimes autoritários e enriquece as mega plataformas - mídias sociais.

sábado, 21 de maio de 2022

Líderes religiosos pedem paz na Colômbia

As dificuldades do governo Boric no Chile

A letalidade policial no Brasil

O escárnio de Bolsonaro ao STF

Os planos de Elon Musk para Bolsonaro

Mídia e a cobertura eleitoral no Brasil

Os marxistas e a crítica literária tradicional

Liberdade de imprensa, censura e justiça

Bolsonaro amplia abismo entre os Poderes

Ministro bloqueia bens de Daniel Silveira

A América Latina que a mídia esconde de você

A geração de empregos com direitos

Do petróleo à transição energética

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Ensino doméstico piora o que precisa melhorar

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Num país onde a Constituição determina que toda criança dos 4 aos 17 anos seja educada em escola, os deputados que aprovaram em primeira instância, pois o projeto ainda irá ao Senado, o ensino doméstico, produziram um retrocesso pedagógico, uma vergonha política e uma monstruosidade histórica.

Para começar, a votação ignorou um aspecto prévio. A Câmara aprovou o ensino doméstico pela margem de 264 votos a favor, 144 contrários, mas deixou de encarar uma questão fundamental. A Constituição possui uma determinação clara a respeito.

Define que toda criança, dos 4 aos 17 anos de idade, seja educada em escola – num mundo inteiramente diverso daquilo que propõem as famílias do ensino doméstico. A votação foi ampla, mas esteve longe de atingir uma maioria de 3/5, necessária para mudanças no texto constitucional.

A distinção aqui é clara. A escola doméstica enxerga a educação como uma extensão dos poderes familiares sobre as novas gerações. Numa visão benigna, pretende-se preservar crianças e adolescentes daquilo que, em sua visão, constituem as chamadas "más influências" e "más companhias"-- que tanto podem envolver comportamentos alternativos em relação ao que se impõe em casa, como visões de mundo e projetos políticos que questionam a ordem vigente numa cidade, num país, quem sabe no planeta.

Bolsonaro sabota Lei de Acesso à Informação

Charge: Nicolielo
Por Cezar Xavier, no site Vermelho:


A Lei de Acesso à Informação (LAI) nunca sofreu tanto risco quanto nos últimos quatro anos de governo. Ao completar dez anos, nesta semana, ela foi responsável por importantes reportagens que revelaram gastos inadequados do governo, financiamento de sites de fake news ou reuniões no Palácio do Planalto que não deveriam ocorrer. A lei foi sancionada por Dilma Rousseff.

O governo Bolsonaro tenta esvaziar a legislação criada para aumentar o poder de fiscalização da sociedade e coibir a corrupção e a ineficiência na administração pública. Um decreto presidencial de 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, tentou aumentar o número de autoridades com poder para impor sigilo a informações. Um ano depois, Bolsonaro tentou suspender o limite de tempo para o governo responder às solicitações. As duas medidas foram atacadas e Bolsonaro teve que recuar.

Eles têm medo de mais Renatos

Por Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato:


A primeira imagem que pensei para escrever algo sobre o vereador Renato Freitas (PT), foi recordar dele presente numa ação da cozinha comunitária da Vila Maria e Uberlândia. Enquanto ajudava no trabalho voluntário, de repente o vereador teve que se afastar um pouco, e entrou por ali mesmo, via celular, na sessão plenária da Câmara.

Nada mais natural para quem atua no cotidiano do povo. Advogado criminalista, militante do movimento negro e periférico, quem cresceu em áreas de ocupação da região metropolitana, Renato nunca se rendeu aos cantos de sereia das instituições, que excluem a participação popular.

ComunicaSul cobre eleição na Colômbia

Foto: Facebook de Gustavo Petro
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


Com a proposta de furar a dependência da agenda imposta pelas grandes agências de notícias estrangeiras, reproduzida em modo automático pela mídia hegemônica brasileira, a ComunicaSul desembarca nesta quinta-feira (19) em Bogotá, na Colômbia. A missão é produzir conteúdos direto da fonte e distribuí-los gratuitamente para as mídias alternativas do Brasil, visando o processo eleitoral que ocorrerá no dia 29 de maio.

Adeus, Eletrobras

Por Fernando Brito, em seu blog:

Há quase 70 anos, na sua carta-testamento, Getúlio Vargas dizia que a criação da Eletrobras ” foi obstaculada até o desespero” pelos mesmos que queriam impedir a instalação da Petrobras, os que “não querem que o povo brasileiro seja livre”.

Éramos o país da falta de luz, das indústrias que não se podiam instalar por falta de energia, fomos, até pouco tempo atrás, um país com seus rincões do interior mergulhado na escuridão das noites apagadas, porque levar a luz para todos não era lucrativo e a distribuição de energia, já desde FHC, foi entregue à iniciativa privada.

Foi o poder público, no Rio São Francisco, nas gargantas de Minas Gerais, nos mares de Itaipu e Tucuruí, não sem um custo ambiental que hoje é inaceitável, quem tocou e pagou tudo isso, como também a imensa malha de transmissão que equivale quase a 4 voltas completas no planeta.