sexta-feira, 8 de julho de 2022

Esgoto bolsonarista se espalha pelo 'zap'

Charge: Thiago
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

A pesquisa Quaest divulgada esta semana, com números nacionais e do Estado de São Paulo, indica um quadro ainda favorável a Lula e ao PT, mas que deveria acender o sinal amarelo na campanha petista.

Nosso argumento central, ao qual voltaremos logo adiante, é que a campanha de esgoto bolsonarista começou a fazer efeito nas redes, conforme apontou Florestan Fernandes Jr em seu comentário no programa Boa Noite 247 da última quarta-feira.

Bolsonaro, na pesquisa nacional da Quaest, conseguiu reduzir (um pouco) a diferença para Lula, mantendo a vantagem em setores que já lhe são favoráveis (evangélicos) e avançando em outros francamente pró Lula, como as mulheres (o capitão cresceu de 22% para 27% no primeiro turno, na pesquisa estimulada) e no Nordeste (de 15% para 22%).

Não vamos falar sobre assédio dos generais?

Charge: Miguel Paiva
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Pedro Maluco ou, conforme o cartório, Pedro Duarte Guimarães, então presidente da Caixa, foi o personagem da semana passada mas continua sendo protagonista nesta, mesmo após seu encontro com a guilhotina. Maluco virou ex mas a destruição que produziu nos princípios mais elementares de convivência em um ambiente de trabalho prossegue trazendo vítimas à tona.

Revirando-se as entranhas do banco, descobre-se que o vírus do bolsonarismo transformou o constrangimento em política corporativa com direito ao acobertamento militante por parte de diretores e à omissão de órgãos que deveriam zelar pela instituição. Ao ponto de uma das vítimas falar em “dezenas de Pedro Guimarães” e na naturalização da cultura do assédio.

Qual o efeito da última cartada de Bolsonaro?

Charge: Fraga
Por Bepe Damasco, em seu blog:


De cara, não custa lembrar que quando Bolsonaro acabou com o Bolsa Família e colocou em seu lugar o Auxílio Brasil, aumentado seu valor para R$ 400, não foram poucos os que se apressaram em apostar na subida das intenções de voto em Bolsonaro entre os mais pobres. Hoje, as pesquisas mostram que apenas um pequeno percentual dos que recebem o benefício pretende votar em Bolsonaro.

Ah, mas a inflação corroeu rapidamente parte significativa do poder de compra desse auxílio. É verdade. Mas terá sido este o único fator responsável pela não adesão a Bolsonaro por parte das milhões de famílias que recebem o Auxilio Brasil?

Estupidez das elites vai além de Bolsonaro

Charge: Laerte
Por Fernando Brito, em seu blog:


A manchete da Folha de hoje, por ela própria, confirma a estupidez das elites brasileiras.

A tal “desancoragem” da economia – a diferença de 70% entre a inflação projetada pelo “mercado” e a meta fixada pelo Banco Central (que deveria ser “tábua da lei” neoliberal) – é, traduzindo, uma erosão gigantesca da moeda em relação às perdas de valor sinalizadas às operações financeiras e, portanto, um descolamento total entre política monetária e realidade econômica.

E, nesta esteira, o jornal aponta uma série de indicadores espantosos da veloz decadência da segurança que o país oferece aos investimentos, a começar por uma alta explosiva do chamado “risco-pais” de cerca de 50%, passando, desde março, de perto de 200 para 300 pontos.

Tripé tático ou estratégico

SMC
Por João Guilherme Vargas Netto


Não sei se o chamo de estratégico ou de tático, mas existe um tripé que organiza as atividades estritamente sindicais na conjuntura atual.

O primeiro pilar é a luta pela antecipação das negociações coletivas, principalmente daquelas categorias que têm datas-bases mais para o fim do ano. Aquelas que as têm por agora devem intensificar as campanhas para conquista de fortes reajustes reais de salários.

O fundamento destas exigências é o descolamento evidente entre o índice de inflação aplicado anteriormente nas convenções e acordos e a aceleração da carestia, nos alimentos e combustíveis.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Judeus e Judias apoiam chapa Lula-Alckmin

América Latina, política e jornalismo

O valor da informação na atualidade

Bolsonaro avança na cavalgada golpista

A reação aos militares golpistas, finalmente!

A educação na reconstrução do Brasil

Globo pensava que Guedes domaria Bolsonaro

Argentina herda crise inflacionária histórica

Gramsci, marxismo e jornalismo

Pacheco vai tirar do papel a CPI do MEC?

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Congresso derruba vetos do fascista na Cultura

Por Altamiro Borges


O neofacista Jair Bolsonaro, que nunca escondeu seu ódio à cultura e aos artistas, sofreu uma sentida derrota nesta terça-feira (5). Por maioria absoluta, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente da República às leis Aldir Blanc-2 e Paulo Gustavo. Adiada várias vezes, a votação só ocorreu devido à intensa pressão do mundo artístico. Até parlamentares bolsonaristas apunhalaram o “capetão” na hora do voto, temendo o desgaste em um ano de eleições.

Léo Índio, o sinistro sobrinho de Bolsonaro

Datena desiste e dispara guerra bolsonarista

PEC Eleitoral não impede vitória de Lula

Lula na frente, mas não pode "jogar parado"

Encontro com trabalhadores do samba na quadra da Unidos da Tijuca, no Rio. Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

Pouca coisa mudou na nova edição da pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje, com alterações de um ponto percentual nas medições de intenção de votos em todos os candidatos às eleições presidenciais.

Lula, com 45%, continuaria vencendo em primeiro turno, contra 31% de Jair Bolsonaro e 42% da soma de todos os candidatos, o que representaria 51,1% dos votos válidos. No segundo turno, se houver, a vantagem de Lula hoje seria de 53% (61,1% dos válidos) contra 34% (39,9%) do atual presidente.

E a “boa notícia” para Jair Bolsonaro é que ele não piora seu desempenho com a chuva de escândalos ocorrida no intervalo entre a pesquisa anterior, variando um ponto percentual para cima suas intenções de voto (o que não tem significado estatístico, apenas político), enquanto Lula e Ciro Gomes oscilam o mesmo 1% para baixo.

Curioso o fato de que, na mesma pesquisa, não ser forte a repercussão do “pacote de bondades” – que já tem um bom nível de conhecimento público – do governo sobre a intenção de voto.