sexta-feira, 15 de julho de 2022

Civilização ou barbárie, o dilema brasileiro

Charge: Gomez
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Os analistas da política, nas mais bem comportadas folhas do país e no vasto universo das redes sociais, se dividem na análise de dois temas, candentes e convergentes, pois têm origem no mesmo fenômeno, qual seja, o bolsonarismo, um movimento de massa de índole fascista. Refiro-me à violência, que, excitada pelo próprio presidente da república, se espalha pelo país como rastilho de pólvora, e à realimentação da ameaça de um “golpe de Estado” frustrando o processo eleitoral, o que se extrai do comportamento e das declarações de alguns chefes militares, alguns deles ocupando funções cruciais, como a chefia do ministério da defesa.

Como se vê, Bolsonaro é um Midas às avessas, pois degrada tudo em que toca.

Mas de que golpe nos falam?

Entidades sindicais e eleições: o que fazer?


As eleições para presidente da República, governadores dos estados, senadores, deputados federais e deputados estaduais se aproximam. Estarão entre as mais importantes e decisivas da História do Brasil. Ou se aprofundará o fascismo, ou abriremos novos horizontes para a construção de uma sociedade justa e solidária. Ou caminhamos para a barbárie ou para a civilização.

Em função dessa importância, os diretores e diretoras das entidades sindicais devem se envolver fortemente na luta das ideias, procurando o fortalecimento da democracia, dos direitos trabalhistas, da soberania nacional. Dependendo do resultado dessas eleições, a organização sindical poderá se fortalecer ou poderá ser praticamente destruída.

Oposição aciona TSE contra ódio bolsonarista

Charge: Duke
Por Christiane Peres, no site Vermelho:


Partidos de Oposição foram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira (13) tratar da violência política no país, que se acirra com a proximidade das eleições. Parlamentares e dirigentes partidários apresentaram ao ministro Alexandre de Moraes, futuro presidente do TSE, uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro por discursos de ódio durante a campanha eleitoral.

“Bolsonaro tem sido o maior incitador de atos violentos no Brasil. Por isso, o pedido é dirigido a ele. Chega de discursos de ódio. Não entraremos na armadilha desse confronto. Eles tentarão em vão criar esse ambiente. Não lutaremos com armas de fogo. Lutaremos com amplitude. Invocamos o papel central das instituições brasileiras e quem mais quiser se juntar em defesa da democracia e da paz nas eleições”, pontuou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), em coletiva concedida após a reunião.

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quinta-feira, 14 de julho de 2022

Sinistro da Saúde banca o filhote Queiroguinha

Charge: Zé Dassilva
Por Altamiro Borges

Marcelo Queiroga, quarto sinistro da Saúde do genocida Jair Bolsonaro, sempre se mostrou um grande oportunista. Para manter-se no cargo, ele fez de tudo para bajular e blindar o seu chefinho – mesmo quando o negacionista atacou as vacinas ou o uso de máscaras no enfrentamento da Covid-19. Mas ele também tinha o seu próprio projeto político e chegou até a anunciar sua candidatura. Agora, ele está em plena campanha pela eleição do seu filhote, o Queiroguinha. E não poupa esforços!

Sigilo de 100 anos das rachadinhas do Flávio

Charge: Nani
Por Altamiro Borges


De fato, como sempre esbraveja o “capetão” Jair Bolsonaro, acabou a corrupção no governo brasileiro! Pelo menos, ninguém mais pode falar da roubalheira no covil. Como na ditadura militar, tudo é segredo, tudo é censurado. Nesta quinta-feira (14), a Folha revelou que a Receita Federal decidiu impor um sigilo de 100 anos sobre as investigações do escândalo das “rachadinhas” do filhote 01 do presidente, o senador Flávio Bolsonaro.

Segundo o jornal, para poupar o investigado – que coordena a campanha do paizão à reeleição –, o órgão teve que mudar sua própria interpretação sobre o caráter dos documentos, antes disponibilizados publicamente. Com o sigilo, a Receita Federal agora defende que os documentos que possuem informações pessoais serão de acesso restrito, reservado aos agentes envolvidos no processo. Ela ainda optou pelo prazo máximo do sigilo, que é de 100 anos.

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O gesto mafioso do chefe da matança

Charge: Bruno Struzani
Por Moisés Mendes, em seu blog:

O chefe das milícias manda fuzilar a petralhada e depois telefona para os irmãos de uma das vítimas e pede para conversar.

Uma cena clássica de bandidagem que o brasileiro só havia visto em filmes sobre as máfias mais cruéis.

Há abordagens segundo as quais o gesto foi inadequado. Inadequado? Foi uma atitude de mafioso sem escrúpulos.

Bolsonaro tenta subjugar a família do militante petista que ele mandou que matassem, para que os parentes do morto participem do teatro que está armando.

E os dois homens fragilizados pelo assassinato do irmão e diante da imposição da autoridade miliciana ficam em dúvida se devem ou não conversar com o mandante do crime.