sábado, 13 de agosto de 2022
sexta-feira, 12 de agosto de 2022
Canal do Barão: Roberto Requião abre série
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Inaugurando uma série de entrevistas de jornalistas da mídia alternativa brasileira com candidatos progressistas ao governo dos estados, o Canal do Barão recebe, na segunda-feira (15), às 19h, Roberto Requião. Pré-candidato ao governo do Paraná, Requião falará sobre a situação do de seu estado e do Brasil às vésperas de um processo eleitoral que terá caráter plebiscitário entre civilização e barbárie.
Além de abordar os desafios urgentes do combate à fome, à pobreza e ao desemprego, o bate-papo também é uma oportunidade de a mídia alternativa sabatinar os candidatos sobre políticas para campos como o da comunicação e da cultura.
Além de abordar os desafios urgentes do combate à fome, à pobreza e ao desemprego, o bate-papo também é uma oportunidade de a mídia alternativa sabatinar os candidatos sobre políticas para campos como o da comunicação e da cultura.
Mais um golpe no bolso do povo
Charge: Andre Ribeiro |
A alta nos preços de alimentos essenciais para a dieta dos brasileiros segue impondo sérias dificuldades para as famílias de renda mais baixa. Somente no mês de julho, o leite, item fundamental para a mesa de grande parte da população, acumulou um aumento de 25,46%, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Ao chegar nesse patamar, o leite foi o segundo alimento com maior elevação mensal, atrás apenas da melancia, que subiu 31,26%. Em um ano, o leite aumentou mais de 66%, assim como a batata. Como consequência, seus derivados também saltaram de valor: o leite condensado registrou alta de 6,66%; a manteiga, 5,75%; o leite em pó, 5,36%; o queijo, 5,28% e a margarina 3,65%.
Muita calma com os alarmistas da eleição
Por Fernando Brito, em seu blog:
Esta semana, numa das entrevistas que fiz no Café da Manhã do Diário do Centro do Mundo – no lugar de meu colega e amigo Leandro Fortes – falei com o professor Valério Arcary sobre o livro que ele está lançando, e o título “Ninguém disse que seria fácil” vem-me hoje à cabeça com as notícias de que Jair Bolsonaro “recupera” alguns pontos nas pesquisas eleitorais.
Pode até ser – e não seria espantoso na semana em que se começam a pagar o “turbinamento” do auxílio emergencial e os diversos “vales” que implantou e forçou, com a supressão de impostos estaduais, a queda do preço da gasolina – que isso tenha acontecido.
Pode até ser – e não seria espantoso na semana em que se começam a pagar o “turbinamento” do auxílio emergencial e os diversos “vales” que implantou e forçou, com a supressão de impostos estaduais, a queda do preço da gasolina – que isso tenha acontecido.
Falta o rugido do povo
Charge: Carapia |
O sucesso midiático dos atos públicos de ontem, liderados pela Faculdade de Direito da USP, tornou mais difícil a baderna programada pela ultradireita.
Na linha das inquietações de Washington, ficou evidente o receio do baronato financeiro diante da possibilidade de convulsões de consequências imprevisíveis.
A boa acolhida do ato pelos grandes jornais, certamente foi facilitada pela amplitude do discurso de Lula, que habilmente acalma temores dos de cima e alimenta os sonhos dos de baixo.
Estivesse Lula ameaçando os interesses dos grandes, não veríamos barões na festa democrática.
A festa foi bonita, mas não convém imaginar um ambiente eleitoral tranquilo.
Como esperar ponderação de apavorados com a possibilidade de perder vantagens e ir para a cadeia em caso de derrota eleitoral?
Exército protege coronel sabotador do TSE
Charge: Fred Ozanan |
A reação do Exército ao afastamento do coronel bolsonarista e sabotador da eleição Ricardo Sant’Anna da Comissão de Transparência das Eleições do TSE é reveladora da atuação das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas como uma facção política armada.
Na nota oficial que chama de esclarecimento ao público interno [para os partidários?], o Exército mente que o TSE descredenciou o coronel sabotador baseando-se, apenas, em “apuração da imprensa”.
O Exército omite que o coronel afastado é um militante bolsonarista ativo nas redes sociais. Um ativista que se manifesta ferozmente contra o sistema de votação. Com seu currículo de militância política, aliás, o coronel já deveria ter sido expulso do Exército.
Um dia glorioso para a democracia
Largo São Francisco (11/8/22). Foto: Elineudo Meira/Mídia NINJA |
O 11 de agosto lavou a alma dos brasileiros cansados das ameaças e bravatas de Bolsonaro, da verborragia de militares contra o sistema eleitoral, da estupidez dos bolsonaristas que pedem AI-5 e ditadura.
O ato na Faculdade de Direito da USP foi um culto ecumênico à democracia e em todos os estados os brasileiros disseram NÃO ao retrocesso, ao obscurantismo, às trevas que supúnhamos ter vencido.
Antes tarde do que muito tarde.
Se a sociedade civil tivesse há mais tempo reagido, talvez Bolsonaro não tivesse ido tão longe.
Alguns condescenderam dizendo que ele era apenas bravateiro, ou que não se devia esticar a corda, ou que ele mesmo se enforcaria com sua incompetência e ignorância.
Hacker ajuda Bolsonaro a mandar recados
Por Moisés Mendes, em seu blog:
A história mais misteriosa da eleição até agora é esse encontro do hacker Walter Delgatti com Bolsonaro.
O que o cara que acabou com o lavajatismo, ao invadir e revelar as conversas criminosas da turma de Curitiba, queria com Bolsonaro?
Por que, pelo que se diz agora à noite, o encontro de hoje não teria dado certo?
O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, levanta uma suspeita. O motivo da reunião não teria sido a urna eletrônica.
Porque não há como invadir uma urna, que não tem ligação com nada de fora do equipamento. A urna é fechada, sem conexão com internet.
A suspeita parece óbvia. Delgatti diz saber da vida de muita gente grande de Brasília, porque teria invadido seus sistemas de comunicação.
A história mais misteriosa da eleição até agora é esse encontro do hacker Walter Delgatti com Bolsonaro.
O que o cara que acabou com o lavajatismo, ao invadir e revelar as conversas criminosas da turma de Curitiba, queria com Bolsonaro?
Por que, pelo que se diz agora à noite, o encontro de hoje não teria dado certo?
O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, levanta uma suspeita. O motivo da reunião não teria sido a urna eletrônica.
Porque não há como invadir uma urna, que não tem ligação com nada de fora do equipamento. A urna é fechada, sem conexão com internet.
A suspeita parece óbvia. Delgatti diz saber da vida de muita gente grande de Brasília, porque teria invadido seus sistemas de comunicação.
A volta da propaganda eleitoral na TV
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Entre todas as eleições desde a redemocratização do país, a de 2018 foi a que a propaganda eleitoral na televisão e no rádio exerceu menor influência na definição de voto do eleitor.
Perdeu seu lugar privilegiado como instrumento de campanha para as redes sociais apinhadas de fake news criminosas do bolsonarismo e para o voto contra a corrupção, a política e os políticos.
O pleito estava tão pelo avesso que Bolsonaro se vendeu como candidato antissistema, mesmo sendo ele um veterano integrante do sistema.
Quatro anos e um desgoverno fascista depois, as preocupações dos brasileiros e das brasileiras são outras. No topo das prioridades, estão saúde, emprego e educação. O tema corrupção caiu para o quarto lugar. Ou seja, tudo volta ser como dantes e o caráter atípico de 2018, ao que tudo indica, não se repetirá agora.
Entre todas as eleições desde a redemocratização do país, a de 2018 foi a que a propaganda eleitoral na televisão e no rádio exerceu menor influência na definição de voto do eleitor.
Perdeu seu lugar privilegiado como instrumento de campanha para as redes sociais apinhadas de fake news criminosas do bolsonarismo e para o voto contra a corrupção, a política e os políticos.
O pleito estava tão pelo avesso que Bolsonaro se vendeu como candidato antissistema, mesmo sendo ele um veterano integrante do sistema.
Quatro anos e um desgoverno fascista depois, as preocupações dos brasileiros e das brasileiras são outras. No topo das prioridades, estão saúde, emprego e educação. O tema corrupção caiu para o quarto lugar. Ou seja, tudo volta ser como dantes e o caráter atípico de 2018, ao que tudo indica, não se repetirá agora.
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