quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Debate, ringue ou picadeiro?

Charge: Gilmar
Por Cristina Serra, em seu blog:


A temporada de debates com os candidatos a presidente mal começou e já produziu um dos momentos mais infames da história das campanhas eleitorais no Brasil. Inadmissível a brutalidade com que Bolsonaro reagiu a uma pergunta da jornalista Vera Magalhães sobre vacinas.

Como este é um dos flancos de maior vulnerabilidade do candidato, ele se descontrolou e mostrou quem verdadeiramente é: um depredador da imprensa, da democracia e dos direitos das mulheres, além de mentiroso serial.

Diante da violência verbal do presidente (também contra a senadora Simone Tebet, do MDB), foi perturbadora a falta de reação do pool de empresas jornalísticas, anfitriãs do encontro televisivo. Bolsonaro deveria ter sido repreendido imediatamente. Mas o roteiro seguiu inalterado, a não ser pela solidariedade à jornalista por parte de alguns candidatos.

Corrupção na família e no governo Bolsonaro

Está tudo caro. A culpa é do Bolsonaro

Cresce tensão na campanha de Bolsonaro

Livros, mídia e política

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Bolsonaro bloqueia 94 jornalistas no Twitter

Charge: Amorim
Por Altamiro Borges

Nos eventos mais recentes da sua cavalgada pela reeleição, Jair Bolsonaro tem bravateado que defende a “liberdade de expressão”, contrapondo-se aos “ditadores da toga” e da mídia que tentam cercear os seus seguidores – como os empresários flagrados pregando golpe em um grupo de WhatsApp ou o deputado-miliciano Daniel Silveira (PL-RJ).

A bravata, porém, serve apenas para enganar otários. O fascista é um inimigo declarado da verdadeira liberdade de expressão. Ele ama a ditadura, as torturas e a morte. Os relatórios anuais da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) comprovam que ele estimula a violência contra os jornalistas – em especial contra as mulheres jornalistas.

Violência no campo dispara com Bolsonaro

Ilustração: Samuel Bono/Repórter Brasil
Por Altamiro Borges

Com Jair Bolsonaro e sua necropolítica, a violência no campo cresceu de forma assustadora. Estudo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgado nesta semana aponta que o número de conflitos na zona rural nos últimos três anos disparou: foram 4.214, alta de 11,5% em relação aos três anos anteriores, com um saldo de 109 mortes.

No ano passado, foram registrados 1.768 casos, com destaque para os estados de Minas Gerais, Pará, Maranhão e Bahia. No total, 35 pessoas foram assassinadas – 29 na Amazônia. A região virou o epicentro da violência devido ao avanço das fronteiras agrícolas e do garimpo ilegal, que vitimam principalmente os povos indígenas e quilombolas.

Piquet garfa R$ 6 milhões e doa R$ 501 mil

Indígenas acusam Bolsonaro de genocídio

Fascistas e negacionistas no tempo presente

De que lado estão as Forças Armadas?

Empresários golpistas e o gabinete do ódio

Um país democrático e justo

O que está acontecendo com a China?

Moraes na cola de empresários bolsonaristas

domingo, 28 de agosto de 2022

MPT alerta empresários sobre compra de voto

Charge: Divulgação na internet
Por Altamiro Borges

Na semana passada, o Ministério Público do Trabalho (MPT) publicou uma recomendação aos empresários “para que não deem nem prometam vantagens aos seus empregados ou pessoas que buscam trabalho em suas empresas em troca de votos em seus candidatos nas eleições” – informa Leonardo Sakamoto no site UOL. A iniciativa visa dificultar a corriqueira prática da compra de voto feita pela cloaca burguesa nativa.

Bolsonaro usa Jovem Klan para atacar a Globo

Charge: Zé Dassilva
Por Altamiro Borges

Na sexta-feira (26), em mais uma das suas entrevistas à emissora chapa-branca Jovem Pan – já apelidada de Jovem Klan –, Jair Bolsonaro voltou a atacar a rival TV Globo. “Querem me sepultar”, choramingou o vitimista ao se referir à sabatina comandada por William Bonner e Renata Vasconcelos no Jornal Nacional. Diante da bancada do programa Pânico, formada por notórios direitistas e oportunistas como Emilio Surita, Samy Dana e Rodrigo Constantino, o “capetão” deixou explícito que tentou intimidar os jornalistas globais aos escrever em sua mão o nome de Dario Messer:

Piquet garfa R$ 6,6 milhões e doa R$ 501 mil

Charge: Thyagão
Por Altamiro Borges

Nelson Piquet passará para a história não apenas como tricampeão de Fórmula-1, mas também como um fascistoide trambiqueiro da pior espécie. Na sexta-feira (26), o site UOL revelou que o ex-piloto “doou R$ 501 mil como pessoa física para a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa é a maior doação recebida pela campanha bolsonarista até o momento. As informações estão disponíveis no site Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”.

Fake news sobre Lula e direitos trabalhistas

Charge: Thais Linhares
Por Altamiro Borges


A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou na sexta-feira (26) que Facebook, Kwai e TikTok retirem do ar vídeos com frases descontextualizadas de Luiz Inácio Lula da Silva contra os direitos trabalhistas. Nas postagens, o líder petista aparece dizendo que pretende acabar com o 13º salário e as férias. A milícia bolsonarista não para de obrar fake news das mais sujas.

O pedido apresentado pelos advogados da coligação Brasil da Esperança alegou que “as publicações incluem vídeos com cortes que descontextualizam falas de Lula, dando a entender, erroneamente, que ele defenderia a extinção desses direitos – enquanto, na verdade, o ex-presidente criticava aqueles que defendem a eliminação dessas garantias... Tratam-se de publicações desinformadoras com altíssimo poder de alcance, sendo compartilhadas em uma diversidade de plataformas, o que significa que a ‘entrega’ das publicações também é ampliada por atingir diversos tipos de público”.

Eleições e os ensinamentos de Jesus

Charge: Quinho
Por Jair de Souza

Pode ser lamentável, mas as sondagens de opinião nos obrigam a reconhecê-lo, o nível de aceitação do governo bolsonarista ainda se situa numa faixa que vai de 25 a 30% de nossa população. Tudo isto, apesar da terrível catástrofe que ele representa para a ampla maioria de nosso povo.

Os dados de que dispomos nos indicam que isto se deve, em grande medida, ao forte apoio que o bolsonarismo ainda recebe de setores identificados com certas igrejas evangélicas.

Mas, se os evangélicos se orgulham de estar entre os mais fiéis seguidores de Jesus Cristo, como explicar que eles apareçam como base de sustentação para um governante que demonstra não cultivar nem praticar quase nenhum dos fundamentos com os quais o próprio Jesus se identificou plenamente em todo seu período de vida entre nós?