sexta-feira, 2 de setembro de 2022

TSE encara o tumulto bolsonarista

Charge: Laerte
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


O Tribunal Superior Eleitoral proibiu o porte de armas numa área a 100 metros dos locais de votação, nos dois turnos da eleição de outubro. A regra também foi estendida. Começa a valer às 48 horas anteriores ao pleito para se prolongar até às 24 horas seguintes.

Embora já estivesse estabelecido que no dia da votação as próprias Forças Armadas só poderiam permanecer a 100 metros das seções eleitorais, a decisão desta terça-feira (30) representa um reforço adequado num momento específico. Trata-se de impedir possíveis tentativas de tumultuar uma eleição que - por razões que não é preciso enumerar aqui - pode ser considerada particularmente decisiva para o futuro do país.

A essência do Datafolha: o 'Auxílio' falhou

Por Fernando Brito, em seu blog:

O Datafolha trouxe a espuma do Jornal Nacional e do debate da Band mas confirmou o que se disse aqui sobre isso não mover as águas profundas do processo de formação da consciência do eleitor brasileiro.

A oscilação de Lula, dentro da margem de erro (de 45 para 43% das intenções de voto) é amplamente confortável diante da estagnação de Jair Bolsonaro, que parou nos 32% dos votos.

Mas isso diz pouco, porque a espuma dos candidatos “3ª via” – Ciro e Tebet – foi evidente movida pela exposição que os dois, agora, deixam de ter.

O risco a Lula era que a estratégia bolsonarista de crescer na maioria eleitoral dos brasileiros de baixa renda, pela força do aumento do Auxílio Brasil surtisse efeito e, no recorte do eleitorado de renda de até dois salários mínimos, Bolsonaro apenas oscilou dentro da margem, de 23% para 25% enquanto Lula manteve-se muito à frente à frente, com a insignificante variação de 55% para 54%.

Eleição no RJ: Jabuti não sobe em árvore

Palácio Guanabara/Reprodução da internet
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Alguns minutos diante da televisão assistindo ao horário de propaganda eleitoral bastam para entender o calvário vivido pelo estado do Rio de Janeiro.

Dói constatar que no desfile de figuras grotescas e sem compromisso democrático estão alguns dos campeões de voto das últimas eleições.

A maioria segue uma fórmula conhecida, testada e aprovada eleitoralmente: levantar o nome de Deus em vão e prometer segurança para o povo, na base do tiro, porrada e bomba.

Muitos são delegados, oficiais do polícia militar ou das forças armadas e pastores evangélicos fundamentalistas ligados à “teologia da prosperidade.” Não faltam também milicianos nessa tropa.

Essa onda das trevas tem alçado à ribalta da política carioca e fluminense gente de baixíssima extração, como Gabriel Monteiro, Flordelis e Pastor Everaldo. Chama atenção a quantidade de trogloditas e fascistas assumidos que compõem a bancada da extrema-direita na Assembleia Legislativa do estado e na Câmara dos Deputados.

Queimadas batem recorde na Amazônia

Foto: Christian Braga/Greenpeace
Por Iram Alfaia, no site Vermelho:


Em agosto de 2019, logo após a posse de Bolsonaro, o mundo ficou estarrecido com os incêndios que atingiram em cheio a floresta amazônica e, no ano seguinte, alcançou proporções mais alarmante. Agora, no final do mandato do ecogenocida, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 31.513 alertas de incêndio na região nos primeiros 30 dias do mês passado, sendo o pior agosto desde 2010, quando foram apontados 45.018 focos.

Era o início de um governo que se caracterizou pelo desmonte de todo o aparelho de fiscalização e combate aos crimes ambientais.

A sanha privatista da Folha de S. Paulo

Tirinha de Armandinho/Alexandre Beck
Por César Locatelli, no site A terra é redonda:


“Embrutecemos. A sociedade brasileira embruteceu. Os meios de comunicação embruteceram. Nós, jornalistas, embrutecemos. (…) Os governantes atuais não se importam mais com o povo, o ser humano. Mas todos também somos culpados. Por silenciar. Por ficar de braços cruzados. Embrutecemos, sim” (Aloysio Biondi, no Diário Popular, em julho de 2000).

Estivesse vivo, Aloysio Biondi certamente se contraporia duramente ao editorial da Folha de S. Paulo, “Privatizar é bom: cumpre desfazer falsas noções em torno do bem-sucedido programa de desestatização do país”. Faria o mesmo com a manchete principal do jornal de domingo (28/8) “Em 30 anos, privatizações alavancam economia do país”.

Brasil vive um risco de declínio sem apogeu

Por Roberto Amaral, em seu blog:

“[...] a revolução não é um ato sobrenatural, é um processo dialético de desenvolvimento histórico” -  Gramsci, “O desenvolvimento da revolução” (1919)

O artigo “A eleição que o mundo espera”, do historiador Lincoln Penna, publicado na página do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos-IBEP (https://www.ibepbrasil.org), retoma o debate em torno do caráter do processo social brasileiro contemporâneo, a disjuntiva revolução ou reforma, ou, mais precisamente, as distinções entre meio e fim, e suas derivações gramscianas – revolução passiva, revolução permanente. O texto discute as vias da revolução, como tese, e se apoia em Darcy Ribeiro (o mais indignado dos grandes pensadores brasileiros), para quem “não é impensável que a reordenação social se faça sem convulsão social, por via de um reformismo democrático”. Penna admite que “o enfrentamento pela via do rompimento institucional tem um alto custo social, ao passo que a negociação, sem que se dê margem para que tudo permaneça como está – ressalva – pode fazer avançar as pautas sociais de natureza popular, mediante iniciativas que venham a acumular forças e mudar definitivamente a situação do povo brasileiro”. Para isso, porém, e não está esquecido o historiador, é preciso elevar o nível de compreensão política das grandes massas, ofício de que, lembremos, abdicou a esquerda socialista, desatenta a propósito da lição do autor dos ​Cadernos do cárcere, para quem não tanto os fatos econômicos são artífices da história, mas, sim, o homem e a sociedade. O ser humano agente de transformações, a sociedade como um processo sempre inconcluso.

O grande capital e a corrupção bolsonarista

Charge: Lafa
Por Jair de Souza


Qualquer pessoa com algum conhecimento sobre a vida política brasileira já sabia de longa data, bem antes das eleições de 2018, que Bolsonaro e sua família jamais poderiam servir de paradigma de honestidade para ninguém. Por isso, não há nada a estranhar nas recentes revelações que trazem ao conhecimento público as mais de uma centena de transações imobiliárias realizadas pelo ex-capitão e sua família nos últimos anos.

É espantoso saber que cinquenta e uma dessas negociatas foram realizadas com pagamento em dinheiro vivo, em espécie. Em sã consciência, alguém poderia considerar como normal e acima de suspeita que uma compra de um imóvel valorado em milhões de reais seja efetuada com o uso direto de papel moeda? Bem, quem sabe, talvez, em uma situação excepcional, poderia ser. Mas, neste caso, estamos falando de cinquenta e uma operações. É um pouquinho diferente. Concordam?

Eleições e os sindicatos em campanha

Charge: Pxeira
Por João Guilherme Vargas Netto


De agora em diante e cada vez mais as eleições ocupam um lugar privilegiado nas atenções dos brasileiros. As campanhas, os partidos, as propostas e os candidatos são protagonistas e o movimento sindical é coadjuvante.

Ao continuar suas atividades correntes – campanhas de antecipação da data-base, campanhas salariais, campanhas de solidariedade classista e popular, reivindicações específicas e PLRs nas empresas, sindicalizações, atualização dos registros sindicais (com plena autonomia estatutária) e manutenção dos serviços, dos bens e dos funcionários – o movimento sindical não pode deixar de participar do esforço eleitoral de todo o povo e dos candidatos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Bolsonaro bloqueia 94 jornalistas no Twitter

Corrupção-raiz: mansão de R$ 3 milhões!

A coisa ficou feia para o clã Bolsonaro!

A boiada vai às urnas

Seis anos do golpe sofrido por Dilma

Os 107 imóveis da família Bolsonaro

Por que os ricos ainda preferem Bolsonaro?

Políticas públicas para o patrimônio cultural

O berço da Pedagogia do Oprimido

Lula a um ponto da vitória no primeiro turno