domingo, 16 de outubro de 2022

A nova barbaridade de Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

A declaração de Jair Bolsonaro, em sua live de ontem, viralizou na Internet. Neste momento, “pintou um clima“.

“Bolsonaro pervertido” e “Bolsonaro pedófilo” estão nos trending tops do Twitter, por causa da declaração, em vídeo ao final do post.

“Eu parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três, quatro, bonitas, de 14, 15 anos, arrumadinhas num sábado numa comunidade. E vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. ‘Posso entrar na sua casa?’ Entrei.

Tinham umas 15, 20 meninas sábado de manhã se arrumando. Todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas de 14, 15 anos se arrumando no sábado para que? Ganhar a vida. Você quer isso para a sua filha que está nos ouvindo agora?”

Lula e Bolsonaro: ascensão e queda

Complexo do Alemão, 12/10/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Frei Betto, em seu site:


As trajetórias de Lula e Bolsonaro já foram exaustivamente analisadas do ponto de vista político. Não conheço, porém, nenhuma análise do ponto de vista dos arquétipos literários. Suas biografias são pratos cheios para uma nação como o Brasil, onde a maioria do povo é pobre e confia na sorte (ou no milagre) para sair do buraco.

No estudo de obras literárias, há técnicas de garimpar textos e descobrir por que causam tanto impacto a leitores de sucessivas gerações. O professor Matthew Jockers, das universidades de Nebraska e Vermont, analisou inúmeros romances. Chegou a seis tipos de arquétipos que servem de base à elaboração de narrativas complexas: 1) Ascensão (da pobreza à riqueza ou de má a boa sorte); 2) Declínio (de bom a mau, tragédia); 3) Ícaro (ascensão e declínio); 4) Édipo (declínio, ascensão e declínio de novo); 5) Cinderela (ascensão, queda, ascensão); 6) Homem no buraco (queda e ascensão).

Bolsonaro e a menina de 14 anos

Quem foi Madame Satã?

sábado, 15 de outubro de 2022

Brasil cai no ranking de combate à corrupção

Os pastores contra a politização das igrejas

O que disse Jesus... e o que faz Bolsonaro

A Petrobras quebrou?

O que esperar do Congresso do PC da China

Bolsonaro retoma discurso da fraude eleitoral

O piseiro no Nordeste e a campanha de Lula

Os laços de Bolsonaro com as milícias

Lula, Bolsonaro e o voto evangélico

Lula faz campanha histórica nas ruas

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Cid Gomes e PDT reforçam campanha de Lula

Bolsonaro é um desastre

O inferno nuclear é o limite

Militares russos durante operação especial na Ucrânia (22/7/22)/RT
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

A realização dos referendos para anexar regiões do Donbas, entre outras, de maioria russa, ao território da República da Rússia, está servindo de escusa para uma nova escalada do conflito.

A reação furiosa dos governos do Ocidente e de suas mídias foi, como de hábito, eivada de cinismo e sustentada em estudada desinformação.

Quando a guerra da Ucrânia começou, em 2014 (sim, o conflito entre Rússia e Ucrânia surgiu em 2014, após a deposição pela força de Yanukovich), essas regiões da Ucrânia, de ampla maioria russófona, realizaram referendos para exigir autonomia, em relação ao novo governo antirrusso de Kiev.

Essa reivindicação de autonomia foi incorporada aos Acordos de Minsk, que buscavam por fim ao conflito.

Como debater com um verme?

Charge: Rayma Suprani
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Com algum esforço, consigo conter o ímpeto de defender que Lula não participe de debates com Bolsonaro.

Sei que o comando da campanha sabe o que está fazendo e que, através de pesquisas qualitativas internas, conhecidas como “qualis”, detectou que a eventual ausência de Lula traria prejuízo eleitoral.

Escrevo a três dias do debate promovido pela Band e outros veículos de comunicação, marcado para o próximo domingo (16).

De todas as provações enfrentadas por um homem de 76 anos, um estadista mundial que poderia estar desfrutando de sua aposentadoria, mas que é obrigado a voltar ao centro da luta política para salvar a nação da destruição fascista, participar de um debate, cara a cara, com um ser tão repulsivo como Bolsonaro é, sem dúvida, a maior de todas.

Os planos ditatoriais para eventual 2º mandato

Charge: Taylor Jones
Do site Vermelho:


Em entrevista à jornalista Renata Lo Prete para o podcast do G1, “O Assunto”, o cientista político Fernando Abrucio, da FGV-SP, enxerga que existe um projeto de longo prazo de Jair Bolsonaro (PL) para se perpetuar no poder, caso seja reeleito.

A primeira atitude seria o de controle do Supremo Tribunal Federal (STF), sendo que a última instância do poder judiciário foi o principal controle acionado contra os excessos de Bolsonaro em seu primeiro mandato.

A fórmula, segundo o pesquisador, é importada de outros países e começa com o aumento de ministros da corte para controlá-la.

A arruaça dos bolsonaristas em Aparecida