quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Bolsonaro apela para falsa denúncia

Charge: Miguel Paiva
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Acuado por uma avalanche de fatos terrivelmente desfavoráveis à sua reeleição, Bolsonaro convocou uma entrevista coletiva à última hora para esta 4ª feira, 26/10.

Com a campanha atolada em crise e em estado de catatonia, Bolsonaro tentou uma jogada diversionista para desviar o foco dos problemas que abalam mortalmente sua campanha a apenas quatro dias do segundo turno da eleição: a acusação de pedófilo, o ato terrorista do aliado Bob Granada e o plano de congelar o salário mínimo e o reajuste de aposentadorias e pensões.

Bolsonaro requentou a denúncia fraudulenta feita em 24/10 por dois dos seus Goebbels’s – os Fábios Faria e Wajngarten – para choramingar que poderá perder a eleição porque, na visão dele, 12 rádios [sim, 12 rádios!] dos estados da Bahia e Pernambuco supostamente não teriam veiculado os programas da propaganda eleitoral bolsonarista.

Que país queremos?

Charge: Genildo
Por Roberto Amaral, em seu blog:

O processo social colocou nas mãos do povo brasileiro a oportunidade – rara na república dos herdeiros da casa-grande – de decidir sobre seu destino, mudando o curso atual da história, livrando-nos da tragédia anunciada. O que pode vir, ou seja, o que representaria um segundo mandato do atual presidente, é o aprofundamento do autoritarismo protofascista consumando-se em uma ditadura constitucional, cuja extensão e desdobramentos não podem ser previstos em sua totalidade, posto que o desenrolar dos fatos adquire sua própria lógica e estabelece suas próprias leis. O caminhar faz o caminho, como vimos com o desenrolar do terror instaurado em 1º de abril de 1964, cujas consequências nos perturbam até hoje, passados 37 anos de sua derrocada. A ideologia perversa, que nos porões da ditadura manchados de sangue adquiria sua expressão mais bruta, sobrevive no atual governo.

Vicejou coragem contra o fascismo demoníaco

Charge: Amarildo
Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Nos últimos dois meses mudei minha compreensão sobre como abordar o que ocorreu com este país, para que quase a metade dos seus eleitores aderissem a um canhestro psicopata – desligado do Exército Nacional por problemas psiquiátricos – que voluntariamente, não só sabotou a saúde pública nacional com o resultado de mais de 700 mil mortes na Pandemia, como também – à luz do dia – tentou golpes contra o Estado de Direito e perverteu todos os valores republicanos e democráticos possíveis, defendendo a tortura e o assassinato de adversários, como método de fazer política e conquistar adeptos para as suas aventuras fascistas. Cheguei à conclusão, na verdade, que o incompreensível não era isso, que a teoria e a sociologia política poderiam vir a explicar, mas que o difícil seria entender a grandeza e a generosidade da maioria das massas espoliadas no Brasil, de uma parte significativa dos setores médios e de uma pequena parte dos empresários de sucesso da nação, que conseguiram resistir. E desta resistência partiram, através das suas lideranças reconhecidas, para criar uma nova maioria política para vencer o fascismo e o medo, nas eleições que seriam permanentemente afetadas pelas suas hordas de mentirosos e dementes nas redes sociais.

Faltam três dias

Por João Guilherme Vargas Netto


Um dos grandes feitos das direções sindicais nestas eleições foi, sem dúvida, a denúncia do assédio patronal com ameaças e chantagens aos trabalhadores.

A prática é antiga e recorrente, mas desta vez conseguiu-se – com apoio do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal e de tribunais eleitorais e do trabalho – uma porção de denúncias comprovadas que ocasionaram investigações e punições e coibiram o abuso.

Em alguns estados, como no Paraná, as direções sindicais trabalharam também no convencimento de comerciantes e de empresários para que não cometessem tal violação da legalidade eleitoral e respeitassem a vontade livre dos trabalhadores.

O movimento sindical soube trabalhar nas redes sociais acolhendo as denúncias individuais e organizando seu envio, consolidado, às autoridades.

Essa bomba pode definir as eleições!

"Vou pedir pra você Lular"

O povo unido jamais será vencido

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

O arsenal na casa do terrorista Bob Jefferson

Bolsonaro se desespera e convoca Exército

Pesquisas são péssimas para Jair Bolsonaro

Sem medo de ser feliz

O perigo do fascismo em São Paulo

Moro tende a se isolar no Senado

Quem é o novo premiê britânico

Robertão é Bolsonaro e vice-versa

Os planos de Bolsonaro contra os aposentados

Rádios e a última fake news de Bolsonaro

Vaza outro plano maligno de Guedes

O divórcio de Bolsonaro e Jefferson

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Bolsonaro gasta R$ 15,8 milhões no YouTube

Charge: Laerte
Por Altamiro Borges

Ciente do poder das redes sociais neste período tenebroso das guerras híbridas, o bolsonarismo está gastando fortunas nesta trincheira na reta final do segundo turno da eleição. O site Metrópoles revelou nesta segunda-feira (24) que “a campanha de Jair Bolsonaro (PL) turbinou os gastos com propaganda na internet e investiu quase três vezes mais dinheiro com anúncios no Google e no YouTube do que a candidatura de Lula (PT)”.

Desde o início da semana passada, o fascista já gastou R$ 15,8 milhões com anúncios nas plataformas, de acordo com dados do próprio Google – dono do YouTube –, um valor sete vezes maior do que o recorde investido na sua campanha até então, que foi de R$ 2,12 milhões na semana anterior ao primeiro turno.