terça-feira, 15 de novembro de 2022

Várias posses antes da posse de Lula

Charge: Aroeira
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Lula venceu a eleição há apenas 11 dias, mas o meio político, a imprensa e a sociedade já têm a impressão de que um jogador de várzea (com todo o respeito aos simpáticos peladeiros) foi substituído por um craque de primeira linha.

Enquanto Bolsonaro faz pirraça e se tranca no Palácio Alvorada, Lula cria fatos políticos em série. É como se tomasse uma posse a cada dia antes da posse oficial em 1º de janeiro.

Abre parênteses: sabemos todos que Bolsonaro nunca foi chegado ao batente. Seu expediente como presidente da República era de, no máximo, quatro horas. Mas é permitido a um chefe de Estado e de governo abandonar de vez suas funções e continuar recebendo seu salário e desfrutando de todas as mordomias do cargo? Isso não seria crime de prevaricação? Com a palavra, o Ministério Público. Fecha parênteses.

A agenda dos trabalhadores e a transição

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


Em 7 de abril deste ano, o Fórum das Centrais Sindicais realizou uma nova Conferência Nacional – a Conclat – e aprovou uma pauta da classe trabalhadora apoiada em quatro pilares: defesa do emprego, dos direitos, da democracia e da vida.

Uma semana depois, no dia 14 de abril, a pauta foi entregue ao então candidato à Presidência da República, Lula, e seu companheiro de chapa Geraldo Alckmin. Na oportunidade, os dois demonstraram simpatia com as propostas apresentadas.

Com a vitória da ampla coalizão de forças que se aglutinou em torno da coligação liderada pelo presidente Lula, entramos, agora, em nova etapa. Foi constituído, inicialmente, o Gabinete de Transição Governamental, coordenado por Geraldo Alckmin.

O papel da esquerda na frente ampla

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jair de Souza


O bolsonarismo significou uma catástrofe para o conjunto do povo brasileiro. A situação de precariedade para as maiorias trabalhadoras, que sempre esteve vigente ao longo de nossa história, viu-se tremendamente agravada nesses quatro anos da devastadora gestão bolsonarista.

Os estudos históricos nos ensinam que o nazismo é o patamar mais baixo de degradação que a humanidade atingiu ao longo do tempo. E, para que não permaneça nenhuma dúvida a respeito, o bolsonarismo é a forma que o nazismo adquiriu ao se expandir em nosso país na atualidade. Em consequência, para enfrentar um monstro de tanta malignidade, seria preciso forjar um amplo leque de alianças que ultrapassasse em muito os limites da esquerda, ou seja, o campo popular. Portanto, a frente ampla que deu sustentação a Lula abrange setores sociais que vão das massas mais empobrecidas a expoentes do grande capital financeiro.

Ministério de Lula, só perto do Natal

Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

Arranjem unhas para roer os que estão ansiosos pela designação dos ministros do Governo Lula.

Porque os cargos mais importantes só serão preenchidos lá pela metade de dezembro, muito provavelmente.

De aperitivo, talvez só mesmo o Meio Ambiente , aproveitando a COP 27 e – dependendo da conexão que se pretenda deste com o agronegócio – talvez o da Agricultura, logo a seguir.

Assim mesmo porque nesta área – e se eventualmente for criada, também a uma Autoridade Climática Nacional – há a possibilidade imediata de alinhavar os acordos bi ou multilaterais, que têm terreno fértil para brotar no propício terreno das preocupações internacionais neste setor.

O restante terá de esperar e o clima de Copa do Mundo e a negociação da PEC no Congresso desaconselham que os interlocutores que já trabalham nela sejam postos à margem pela definição antecipada de outros atores para a área da Economia.

A maluquice já não tem fronteiras

Charge: Jefferson Portela
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


As cenas são de tal maneira grotescas e ridículas que não chegam sequer a ser preocupantes.

Em Nova York, seguidores de Jair Messias rodeiam e ofendem ministros do Supremo Tribunal Federal.

Comedido, Luis Roberto Barroso se dirige a uma histeriqueta e diz que ela estava sendo “grosseira”. Ora, grosseria é pouco: ela estava sendo o que é, demiolada e abjeta.

Mais decidido, Alexandre de Moraes encarou um bolsonarista dentro de um restaurante, e o fulano – seguindo à risca a covardia de seu ídolo – se esfumou.

Acontece que se as cenas de Nova York não são preocupantes, as daqui sim, são, e muito.

Lula e os nostálgicos de 1964

Charge: Jota Camelo
Por Cristina Serra, em seu blog:


Mais difícil para Lula do que a escolha do próximo ministro da Fazenda talvez seja a definição do titular da Defesa que irá substituir o bolsonaríssimo Paulo Sérgio de Oliveira.

Expert no jogo previsível do “morde e assopra”, bem ao gosto do chefe, o general carrancudo disse, primeiro, que não houve fraude na eleição. Um dia depois, se desdisse, caprichando na dubiedade que alimenta grupos fanatizados e catatônicos com doses calculadas de teorias conspiratórias.

É a mesma ambiguidade proposital da nota emitida pelos três comandantes militares sobre os protestos golpistas na porta dos quartéis. A nota reivindica para as Forças Armadas o inexistente papel de “moderadoras”. Os comandantes dizem ainda que as fileiras estão “vigilantes” e “atentas”.

Discussão sobre jatinho ofusca Lula na COP27

Lula com John Kerry na #COP27. Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Não tem o menor cabimento aceitar que a participação do Lula na COP27, aguardada como um grande acontecimento mundial, seja ofuscada pelo enredo criado em torno do avião usado para a viagem dele ao Egito.

É óbvio que o ideal seria que, como presidente eleito, Lula contasse com o suporte e a segurança propiciada pelo Estado brasileiro, mas até as pedras do Planalto sabem que isso é absolutamente irreal.

Nem é preciso perder tempo com a hipótese de que a viagem fosse realizada em vôo comercial, o que sujeitaria Lula a toda sorte de atentados terroristas. Os ataques e agressões de bolsonaristas a ministros do STF em New York falam por si.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin informou que Lula e parte do staff de segurança viajaram de carona com o empresário José Seripieri Junior, proprietário do jatinho usado para a viagem.

Cássia Kis surtou e é acionada na Justiça

Por Altamiro Borges


A atriz bolsonarista Cássia Kis, que atua na novela “Travessia” da TV Globo, surtou de vez. Além de se ajoelhar diante dos quartéis rezando por intervenção militar e de suas declarações preconceituosas, a patética figura agora comprou briga até com seus vizinhos do condomínio Ecovila Clareando, situado entre os municípios de Piracaia e Joanópolis, no interior do Rio de Janeiro.

Segundo revela a Folha, o “caldo entornou” na semana passada. “Incomodados com o discurso homofóbico da atriz, os moradores criaram um manifesto contra ela no grupo de mensagens oficial do condomínio. Mais do que manifestar desconforto com sua presença, os vizinhos trataram de ‘lembrá-la’ que ela pode ser processada por discriminação ao público LGBTQIAP+”.

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Lula e o chilique da cloaca burguesa

RedeTV defenestra o bolsonarista Lacombe

Janja brilha na Globo

Violência bolsonarista contra o STF em NY

Começou a transição para o governo Lula

Lula versus Mercado

A batalha do terceiro turno de Lula

Lula viaja ao Egito para a COP-27

Bolsonaristas perseguem STF em Nova Iorque

Militares ainda vão contestar a derrota?

Bolsonaro some do mapa

domingo, 13 de novembro de 2022

RedeTV defenestra o bolsonarista Lacombe

Por Altamiro Borges


Não é apenas a Jovem Pan – também apelidada de Jovem Klan por suas posições ultradireitistas – que está demitindo seus jagunços bolsonaristas para se adaptar ao resultado das eleições e à necessidade de publicidade oficial. Ricardo Feltrin informa com exclusividade no site UOL que a RedeTV acaba de defecar um patético bajulador do “capetão”.

“Após dois anos, o jornalista e bolsonarista Luís Ernesto Lacombe foi demitido na sexta-feira (11) da RedeTV. Ele ainda apresentará o programa desta semana, mas, nos bastidores da TV, é dado como certo que Amanda Klein o substituirá com um programa no mesmo horário. Até a noite desta sexta-feira, emissários do jornalista e da emissora tentavam encontrar uma saída honrosa para ele”, descreve o colunista.