Por Altamiro Borges
O fujão Jair Messias Bolsonaro posa de vítima e diz que está sendo “crucificado” no caso das joias contrabandeadas da Arábia Saudita. Já Micheque Bolsonaro debocha e jura que não sabe de nada sobre os diamantes no valor de R$ 16,5 milhões que recebeu de presente da ditadura petrolífera do Oriente Médio. O casal é bem cínico, bem farsante!
Conforme comprova reportagem do Estadão deste domingo (5), a famiglia tinha total conhecimento do contrabando. Tanto que “o ex-presidente Jair Bolsonaro atuou pessoalmente para tentar liberar as joias e o relógio de diamantes trazidos ao Brasil de forma ilegal para ele. Ele também acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens”.
segunda-feira, 6 de março de 2023
domingo, 5 de março de 2023
PF investigará joias milionárias de Michelle
Charge: Miguel Paiva |
O clã Bolsonaro se profissionalizou na prática da corrupção – das “rachadinhas” às propinas em joias milionárias e outras maracutaias. Agora, porém, o chefão da famiglia já não conta mais com a imunidade parlamentar ou de presidente da República. Na sexta-feira (3), o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que a Polícia Federal vai investigar os presentinhos em diamante e ouro recebidos pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – a Micheque.
Cresce a pressão contra o bolsonarista do BC
Charge: Gilmar |
Em plenária realizada nesta quinta-feira (2), os movimentos sociais brasileiros decidiram concentrar as suas energias na luta pela derrubada do presidente bolsonarista e ultraneoliberal do Banco Central, Roberto Campos Neto – também apelidado de Bob Fields Neto. Já está agendado um protesto nacional para 21 de março.
A data foi escolhida para coincidir com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa básica de juros (Selic). Há consenso no campo popular de que os juros pornográficos impostos pelo BC travam a economia nacional – encarecendo o crédito, elevando a dívida pública, reduzindo o consumo e a produção, e inibindo a geração de emprego e renda – e servem de alimento para o fascismo no Brasil.
A guerra fria esquenta
Charge do site RN |
Os EUA, o mais poderoso império da história, são como o deus asteca Tezcatlipoca, alimenta-se de vítimas humanas. Um dos principais motores de sua possante economia é a indústria bélica. É preciso que haja guerras para que Wall Street obtenha altos dividendos.
Ao longo do século XX, o inimigo permanente era o comunismo. Combatê-lo justificava gastos bilionários, e até mesmo golpes de Estado na América Latina para implantar ditaduras sanguinárias.
Derrubado o Muro de Berlim e desaparecida a União Soviética, a Casa Branca precisava ter novo alvo para evitar a ociosidade da máquina bélica. E não tardou em encontrá-lo: o terrorismo. Com a vantagem de não ser um inimigo geograficamente localizável nem a ser vencido, como em uma guerra entre países. É um inimigo a ser permanentemente combatido, o que assegura perenidade ao apetite insaciável de Tezcatlipoca.
A mega negociação político-salarial
Por João Guilherme Vargas Netto
Mãos à obra agora que já foi instituído o grupo de trabalho para a elaboração de proposta da política de valorização do salário mínimo.
Ele será composto por representantes do governo, das centrais sindicais, do Dieese e do Ipea (organizados todos pela secretaria técnica) e terá 45 dias, prorrogáveis por outros 45, para apresentar sua proposta. Estão previstos também convites a especialistas e a representantes de organizações dos empregadores para as discussões, a critério do coordenador do GT; as participações dos trabalhos não serão remuneradas.
Mãos à obra agora que já foi instituído o grupo de trabalho para a elaboração de proposta da política de valorização do salário mínimo.
Ele será composto por representantes do governo, das centrais sindicais, do Dieese e do Ipea (organizados todos pela secretaria técnica) e terá 45 dias, prorrogáveis por outros 45, para apresentar sua proposta. Estão previstos também convites a especialistas e a representantes de organizações dos empregadores para as discussões, a critério do coordenador do GT; as participações dos trabalhos não serão remuneradas.
O Brasil precisa voltar a lutar pela paz
Charge: Latuff |
Como é sabido, a Assembleia Geral da ONU aprovou, recentemente (por 141 votos a favor, 7 contrários e 32 abstenções), uma resolução condenatória do ataque russo à Ucrânia, resolução essa que contou com o voto favorável do Brasil. Destaco duas questões que devem ser vistas de per si: a repreensão à Rússia, a que o Brasil não poderia furtar-se, e o texto maniqueísta e guerreiro aprovado, que o Brasil não deveria subscrever, porque o governo do presidente Lula está comprometido com a tarefa de retomar os bons tempos de ator internacional, exercendo a política que o ex-chanceler Celso Amorim muito bem cunhou como “ativa e altiva”, dando ação e consequência, com o concurso de Marco Aurélio Garcia e Samuel Pinheiro Guimarães, às formulações de Afonso Arinos de Mello Franco e, principalmente, de San Tiago Dantas. Muito do que se consagrou como “política externa independente” a partir dos anos 1960, e que se tornou o principal marco de referência da atuação brasileira no cenário global, se deve à sua visão de raro estadista. Infelizmente, os governos progressistas não lograram a adesão da caserna, que permanece hipnotizada pela finada Guerra Fria, tornada dinossauro insepulto após a debacle da União Soviética, e devota do alinhamento automático ao Pentágono, reacionarismo perigoso se considerarmos a conjuntura em construção e os desafios que implica.
O sentimento dos manés irrelevantes
Charge: Fredy Varela |
Um outro sentimento, além do proporcionado pelo ar fresco da liberdade, é arrastado com malas e trouxas dos patriotas que deixam os presídios de Brasília por decisão de Alexandre de Moraes.
Os manés saem da cadeia com uma tornozeleira e a sensação de que já não valiam muita coisa e de que agora valem muito menos.
Esse é o sentimento ruim do choque de liberdade. Se foram dispensados, depois de quase dois meses presos, é porque são insignificantes.
Se são insignificantes é porque participaram das ações terroristas, possivelmente de longe, sem saber direito o que deveriam fazer para provocar o golpe.
Só foram liberados, depois dos interrogatórios, porque passaram às autoridades a certeza de que não têm protagonismo algum e não foram nem coadjuvantes.
As falsas versões sobre a Petrobras
Foto: Reprodução da internet |
Há uma enorme dificuldade da mídia em análises isentas sobre a Petrobras. Em parte, devido ao fato de ter se transformado no calcanhar de Aquiles do PT, com a operação Lava Jato. Muito mais pelos interesses diretos do mercado nos dividendos e nas subsidiárias da empresa.
Para colocar um mínimo de racionalidade na discussão, é importante anotar os seguintes dados e relativizações:
1- A corrupção descoberta representava uma parcela ínfima do faturamento da Petrobras. Eram grandes valores levando em conta os ganhos individuais de corrupção. Mas, proporcionalmente, nem arranharam o faturamento da empresa.
sábado, 4 de março de 2023
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