quarta-feira, 15 de março de 2023

Tacla Duran, o novo revés de Sérgio Moro

Charge: Don Ramón
Por Marcelo Auler, em seu blog:

Ao suspender liminarmente cinco ações penais, abrangendo seis pessoas, com acusações baseadas em provas obtidas pela operação Lava Jato que foram declaradas inválidas pela Segunda Turma do STF, o ministro Ricardo Lewandowski, acabou criando um novo revés para o hoje senador Sérgio Moro e a chamada República de Curitiba.

Entre as cinco ações suspensas, estão os dois processos criminais (5018184-86.2018.4.04.7000/PR e 5019961-43.2017.4.04.7000/PR) movidos pelo Ministério Público Federal (MPF) do Paraná contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, que após trabalhar para a Odebrecht acabou se transformando em um grande desafeto de Moro.

O bolsonarismo nada tem a ver com Jesus

Charge: Toni
Por Jair de Souza

O escândalo relacionado com as joias enviadas pela monarquia saudita para a família Bolsonaro serviu para escancarar aquilo que já era sabido por todas as pessoas com algum nível de conhecimento da realidade política brasileira: o bolsonarismo simboliza o nível mais acentuado de corrupção e entreguismo a que a nação já esteve submetida ao longo da história.

Embora apareça como a cereja do bolo, esta tentativa de apropriação suspeita de joias avaliadas em cerca de 16,5 milhões de reais nem de longe significa o que de mais escabroso, antiético e antinacional pode ser apontado no caso em que a trama está situada. Menos ainda em relação ao conjunto da atuação do governo bolsonarista em seus quatro anos de vigência.

Âncora fiscal e diretoria do Banco Central

segunda-feira, 13 de março de 2023

Malafaia defende contrabando de Bolsonaro

O grito yanomami no Oscar

Por que é a hora e a vez de Zanin no Supremo

Cristiano Zanin
Por Bepe Damasco, em seu blog:


1) Reputação ilibada e notório saber jurídico são as duas exigências constitucionais para a ocupação de uma cadeira na corte suprema do país. Os dois requisitos são cumpridos com louvor pelo doutor Cristiano Zanin.

2) Seu conhecimento jurídico foi demonstrado sobejamente no enfrentamento corajoso da poderosa máquina da Lava Jato, desde o período mais duro em que a quadrilha de Curitiba desfrutava de grande prestígio e seus integrantes, Moro e Dallagnol à frente, eram pintados em prosa e verso pela mídia corporativa como heróis nacionais do combate à corrupção. O próprio Zanin foi vítima das atrocidades cometidas pela Lava Jato com o grampo nos telefones do seu escritório e toda sorte de tentativas de intimidação.

Joias de Bolsonaro e genocídio yanomami

Joias de Bolsonaro e bofetada na democracia

Charge: Spacca
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A relatoria do ministro Augusto Nardes no processo do TCU sobre a propina paga em joias e diamantes ao clã Bolsonaro e a delinquentes fardados é uma bofetada na democracia; um deboche intolerável.

Depois do áudio [20/11/2022] em que relatava “um movimento muito forte nas casernas” que teria “um desenlace bastante forte na Nação, [de consequências] imprevisíveis”, Nardes perdeu totalmente a condição de continuar sendo ministro do TCU.

Não há no mundo democracia minimamente funcional que tolere que um ministro do Tribunal de Contas fale “longamente com o time do Bolsonaro” para articular um golpe de Estado e, ainda assim, continue ministro.

É ofensivo Nardes continuar desempenhando as funções de ministro do TCU, como se nada de extrema gravidade tivesse acontecido. Ele já deveria ter sido demitido, processado e preso.

domingo, 12 de março de 2023

Malafaia defende contrabando de Bolsonaro

Charge: @ratosco2
Por Altamiro Borges


As joias de R$ 16,5 milhões dadas de “presente” à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – agora também apelidada de “Misheik”, em alusão às ditaduras sauditas – causaram um aparente racha nas igrejas neopentecostais do Brasil. Segundo reportagem da Folha, “aliados evangélicos do ex-presidente, até aqui, preferiram silenciar sobre o caso... Coube ao sempre vocal Silas Malafaia, um dos pastores mais próximos na campanha eleitoral de 2022, sair em defesa de Bolsonaro”. Sabe-se lá a que preço, o midiático lobista da fé foi o único a justificar o contrabando do “capetão”.

Moro silencia sobre joias do clã Bolsonaro

Charge: Jota Camelo
Por Altamiro Borges


O ex-juizeco Sergio Moro, eleito senador pelo Paraná, segue calado sobre as joias ilegais de R$ 16,5 milhões dadas pela ditadura saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e apreendidas pela Receita no Aeroporto de Guarulhos (SP). Em mais esse silêncio, o falso paladino da ética confirma que nunca teve qualquer preocupação com a corrupção no Brasil. Só usou o tema para enganar os inocentes e para servir a seus mesquinhos interesses políticos e econômicos.

O tempo de rosnar já passou

Charge: Vitor Flynn
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Hoje quero pegar o Banco Central para Cristo. Bem sei que ele não é o único responsável por deficiências na área econômica do governo. Mas é talvez o principal, pelo menos em alguns períodos, como neste início do governo Lula.

Estou me referindo não propriamente à instituição Banco Central, que tem muitos méritos e conta com corpo técnico bem-preparado, mas a seu comando – o atual assim como anteriores.

Desde janeiro, tem havido muita reclamação no mercado financeiro e na mídia tradicional sobre os “ruídos” provocados pelo presidente Lula quando insiste em questionar o Banco Central (BC).

Mas o presidente tem razão em questionar, como já disse várias vezes. Grave, na verdade, é o “ruído” originado do próprio BC.

Zema representa retrocesso do bolsonarismo

Charge: Quinho
Editorial do jornal Brasil de Fato:

Mais da metade das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 2022, uma família a cada cinco estava vivendo em situação de insegurança alimentar. Vida digna, trabalho decente e o fim da violência são pautas da luta diária das mulheres brasileiras.

Embora o governo Lula esteja avançando na reconstrução do Brasil, o bolsonarismo ainda está presente nas forças políticas e disputa a aplicação do programa econômico ultraneoliberal, defendido pelo setor financeiro, pelo agronegócio e pela mídia comercial. A intenção dessas elites é reduzir as despesas públicas na área social para que os recursos sejam direcionados ao interesse particular daqueles que estão no poder.

Nossos corpos, nossas regras

Charge: Umpiérrez Nin
Por Jandira Feghali, no site Vermelho:


Não são raras as vezes que entro nas redes sociais e me deparo com comentários de pessoas que acham que o mundo está chato depois que a “ideologia do politicamente correto” passou a vigorar. Consideram um absurdo não poderem fazer piadas racistas ou homofóbicas ou reproduzir conteúdos que reforçam a cultura machista e até mesmo do estupro. Tenho que concordar que ficou chato mesmo. Ficou muito chato para quem comete crimes de racismo, assédio sexual, estupro e homofobia. O problema é que não basta ficar chato, tem que haver punição rigorosa.