quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Eletrobras: crônica de uma morte anunciada

Por Luís Nassif, no jornal GGN:


Quem assistiu “Queda Livre”, o documentário da Netflix sobre a Boeing, entendeu, de cara, a tragédia do apagão que atingiu 22 estados brasileiros.

O jogo é o mesmo.

A Boeing era o orgulho americano, em termos de segurança e responsabilidade para com o público, mas tinha o controle diluído. Houve a fusão com a Douglas, empresa menor, mas com controle concentrado.

Com suas ações, a Douglas assumiu o controle da Boeing e deu início a um profundo processo de enxugamento de pessoal, visando exclusivamente melhorar os dividendos.

Reduziu em todos os níveis, especialmente em manutenção. Acabou com a área de desenvolvimento de novos produtos, relançou velhos produtos com algumas implementações tecnológicas.

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Janaina Paschoal é demitida pela CNN-Brasil

Do site tenor.com
Por Altamiro Borges


Nesta terça-feira (15), a ex-deputada Janaina Paschoal, que se projetou na política por sua atuação golpista no impeachment da presidenta Dilma Rousseff e por suas ligações com o neofascista Jair Bolsonaro, foi demitida da CNN-Brasil. Segundo a coluna de Gabriel Perline, no site IG, a emissora decidiu dispensar a comentarista em função do seu “alto salário e do baixo rendimento”, além do “realinhamento editorial” da empresa.

Lula avança entre os eleitores de Bolsonaro

Foto: Ricardo Stuckert
Por Altamiro Borges


Enquanto Jair Bolsonaro afunda no escândalo das joias e com vários de seus comparsas presos, o presidente Lula cresce em popularidade em decorrência da sua política “ativa e altiva” – com a retomada dos programas sociais, as medidas para destravar a economia, o protagonismo internacional do Brasil, entre outros avanços. A quarta rodada de pesquisa da Genial/Quaest deste ano mostra que o seu governo tem agora a aprovação de 60% dos eleitores – uma alta de nove pontos na comparação com a sondagem de abril passado.

Michelle será intimada a depor na PF

Cresce aprovação de Lula entre antipetistas

Prisão de Bolsonaro vem aí. Mas quando?

A muamba de Jair Bolsonaro

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Governador bolsonarista é cassado em Roraima

Charge: Junião
Por Altamiro Borges


Nesta segunda-feira (14), o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) cassou o mandato do governador bolsonarista Antonio Denarium (PP), acusado de ter distribuído cestas básicas durante a campanha de 2022. O placar foi de 4 votos a 3, mas ele segue no cargo até a decisão definitiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O TRE também aplicou multa de R$ 106 mil ao político demagogo. O processo que originou a decisão do tribunal foi de autoria do Avante, partido que alegou corrupção do processo eleitoral.

FGTS levou calote de R$ 2 bi de Bolsonaro

Charge: Amarildo
Por Altamiro Borges


O jornal Folha de S.Paulo deste domingo (13) destaca que o “FGTS levou calote de R$ 2 bilhões em programa da Caixa criado sob Bolsonaro”. Segundo a reportagem, o rombo no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que deve preocupar milhões de brasileiros, decorreu de um programa de microcrédito da Caixa Econômica Federal criado pelo “capetão” em plena campanha eleitoral no ano passado. Foi um típico crime de estelionato!

O sentido estratégico da Cúpula da Amazônia

Extrema-direita em alta na Argentina

Prisão de Vasques amplia cerco a Bolsonaro

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Aliados abandonam Bolsonaro nas redes

Investigação se aproxima do casal Bolsonaro

Jair Bolsonaro e a fuleiragem miliciana

Cadela do fascismo entra no cio na Argentina

Sangrando Bolsonaro

Charge: Nando Motta
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


À primeira vista, as bem circunstanciadas revelações da investigação sobre o desvio e a venda de presentes oficiais para enriquecimento ilícito compõem o enredo da crônica de uma prisão anunciada.

Entre integrantes do governo e juristas que acompanham o caso, porém, não há grandes expectativas em relação a esse desfecho no curto prazo. Por ora, a estratégia dos investigadores da PF e do STF parece ser, com a ajuda da CPMI, ir sangrando Jair Bolsonaro até o momento em que a esmagadora maioria da opinião pública não tenha mais dúvidas sobre o acerto de uma condenação seguida de prisão.

Apesar da ansiedade de alguns - até com justa razão - em ver Bolsonaro na cadeia pelo conjunto da obra, ninguém na esfera jurídica e no governo Lula quer ser acusado de perseguição ou politização indevida das investigações contra o ex-presidente.

Cúpulas fardadas e a bandalheira sistêmica

Charge: Schröder
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Julgar, condenar e prender Bolsonaro e seus comparsas operacionais não é só um ato de justiça, mas também uma demanda da democracia.

A condenação do bando criminoso flagrado no roubo, interceptação ilegal e venda de jóias, relógios e objetos de ouro pertencentes ao Estado brasileiro é uma providência essencial.

Mas esta será apenas uma medida parcial e incompleta enquanto o foco não for posicionado nos reais responsáveis por esta bandalheira sistêmica, que são as cúpulas partidarizadas das Forças Armadas.

Afinal, como justificou o Comando do Exército ao mandar o tenente-coronel apresentar-se fardado na CPMI dos atos golpistas, os delinquentes fardados “cumpriam missão militar”.

Numa notável síntese, o jornalista Otávio Guedes disse: “hoje a gente vai ver uma notícia interessante: uma joia trazida por um almirante, transportada por um avião da FAB e negociada por um general. Ou seja, almirante, general e FAB. Provavelmente a maior operação militar desde a guerra cisplatina”.

O empoderamento de policiais militares

Charge: Carvall
Por Frei Betto, em seu site:


Tome-se um rapaz educado em família pobre ou de classe média baixa, morador de favela ou bairro de periferia, marcado pelo ressentimento frente aos jovens de classe média e rica com acesso a bens de consumo que lhe são proibitivos. Aliste-o na Polícia Militar, vista-o com a farda que lhe imprime autoridade, coloque em suas mãos armas como pistolas Glock ou fuzil Parafal. Convença-o de que, agora, não apenas zela pelo cumprimento da lei, mas também está investido do poder de agir acima da lei, protegido pela impunidade.

PACto para um grande Brasil

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

Em seu discurso no lançamento do Novo PAC, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, citou Charles de Gaulle, o qual dizia que a política mais ruinosa, mais prejudicial, era a política de “ser pequeno”.

Ou seja, de não ter ambições, de não ter um horizonte de grandes realizações futuras. De se deixar levar passivamente pelas circunstâncias.

Ainda, se quiserem, em uma outra leitura, de se conduzir pelo curto prazo do “mercado”.

Pois bem, parafraseando Charles de Gaulle, Mercadante afirmou que o Brasil não pode ser Brasil sem grandeza.

Tem toda razão. O Brasil não pode ser pequeno.

Tudo nele, tamanho geográfico, volume populacional, tamanho da economia, abundância de recursos estratégicos, maior biodiversidade do planeta, detentor da maior parte do bioma crucial para o equilíbrio climático (a Amazônia), cultura riquíssima e singular etc., o torna uma nação destinada à grandeza.