terça-feira, 10 de outubro de 2023

Por que Israel não pode vencer

Charge: Latuff
Por Chris Hedges, no site Outras Palavras:

As mortes indiscriminadas de israelenses, perpetradas pelo Hamas e outras organizações de resistência palestinas, o sequestro de civis, a chuva de foguetes sobre Israel, os ataques de drones em diversos alvos, desde tanques até ninhos de metralhadoras automatizadas, são a linguagem familiar do ocupante israelense. Israel tem usado essa fala ensanguentada com aos palestinos desde que as milícias sionistas tomaram mais de 78% da Palestina histórica, destruíram cerca de 530 aldeias e cidades e mataram cerca de 15 mil, em mais de 70 massacres, entre 1947 e 49. Cerca de 750 mil palestinos foram etnicamente expulsos para criar o estado de Israel em 1948.

Desafios da Petrobras num cenário de tensões

Reforma agrária e os compromissos de Lula

Israel, Hamas e o novo contexto geopolítico

Os rumos da economia do governo Lula

Resistência palestina: história e atualidade

Moro grampeava desde o início da carreira

Os vampiros contra a saúde pública no Brasil

domingo, 8 de outubro de 2023

Possíveis efeitos do ataque do Hamas a Israel

Ataque aéreo israelense na cidade de Gaza (07/10/23)
Foto: Fatima Shbair/AP
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


1. O violento e bem planejado ataque do Hamas a Israel, de magnitude inédita e que já ocasionou centenas de mortes de ambos os lados do conflito, deverá produzir consequências sérias e amplas.

2. No plano interno da política israelense, o cenário mais provável é o fortalecimento político de Netanyahu, com a formação de um governo de “união nacional”, o qual já recebeu sinalização positiva da maioria da oposição.

Embora essa união possa ser provisória, ela representa um alívio para o atual governo, submetido a muita pressão interna em razão das mudanças propostas no Poder Judiciário.

3. No plano externo, as consequências deverão ser diversas e muito sérias.

Lula e o cerco das hienas

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Na sequência do óbito do “presidencialismo de coalizão”, um invento acadêmico, vivenciamos significativas alterações no funcionamento das instituições. De aparência superficial, elas no entanto podem resultar em distúrbios estruturais na natureza do regime, mutante a partir do jogo das forças políticas do sistema. Evidentemente sem jamais ameaçar os interesses da classe dominante. Ocorrem, repito, na superfície. Tratam-se de recomposição dos pesos e competências dos poderes da república, que se processa no mundo da vida real, à margem do ordenamento constitucional, ainda intacto na sua formalidade. Embora não responda a um chamamento do processo social, o redemoinho atende a necessidades do processo político, ditadas, na origem, pela crise da representatividade que nos acompanha desde sempre. Soma-se a isso uma correlação de forças que não se conforma no pronunciamento eleitoral de 2022. A resistência é fática, e caminha da Faria Lima à caserna, reanimada com a impunidade com que a afaga o ministério da defesa, sob controle do castro, hoje como dantes.
 

Vai sobrar para o general Ridauto

Charge: Ani/Blog do Moisés Mendes
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Ridauto Lúcio Fernandes, o general-cinegrafista que filmava a própria cara e festejava a invasão de Brasília no 8 de janeiro, que se prepare. Pode sobrar pra ele, e só pra ele e alguns outros desimportantes.

É esse o recado dos grupos articulados no Congresso, na grande imprensa e em rodas empresariais, que tentam amedrontar Alexandre de Moraes.

As mordaças no STF não buscam apenas efeitos de médio e longo prazo. Tentam conter danos agora, de imediato, pela mensagem que enviam a todos os que continuam desafiando a direita e o fascismo.

Por isso o general deve prestar atenção no que vai sobrar pra ele. Pode ser que Ridauto, oficial de elite do Exército, integrante dos agora famosos kids pretos, seja sacrificado por não conseguir conter a vaidade e se expor como apoiador dos invasores de Brasília.

Mentira do Estadão segue método sujo da Veja

Imagem do site VectorStock
Por Luís Costa Pinto, no site Brasil-247:


Em agosto de 1998, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso disputava a reeleição (a 1ª de nossa História) contra Luiz Inácio da Silva, houve uma crise financeira internacional que derrubou os mercados internacionais e destroçou as economias da Rússia e de diversos países asiáticos.

O Brasil era a bola da vez: o Real, que elegeu FHC em 1994, estava sobrevalorizado e nossas reservas internacionais estavam praticamente zeradas. O presidente norte-americano à época, Bill Clinton, já convertido em amigo pessoal do colega brasileiro, manobrou mundos e fundos - sobretudo fundos - para fazer o FMI salvar a nossa economia da bancarrota e determinar o resultado da reeleição de Fernando Henrique.

O risco militar no Brasil se Trump for eleito

Charge: Gerard Alsteens
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A candidatura presidencial de Donald Trump para a eleição de novembro de 2024 nos Estados Unidos ainda é uma incógnita. Enredado em processos judiciais e investigações policiais, ele poderá até disputar a eleição preso ou, no extremo, ver cassado o direito de concorrer.

Na hipótese de Trump disputar o pleito, a vitória dele é uma possibilidade bastante concreta de acontecer. Seria um resultado péssimo não só para a metade final do mandato do presidente Lula, mas para a sobrevivência da democracia brasileira.

Em entrevista em junho passado, o atual chefe do Estado-Maior do Exército, general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, afirmou que “Nós, o Exército, nunca quisemos dar nenhum golpe”.

E arrematou, com um atrevimento que pode ser considerado como advertência: “Tanto não quisemos, que não demos”.

A batalha de Waterloo de Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


Peça 1 – a síndrome do General Grounchy

Refiro-me ao general Emmanuel de Grounchy, responsável pela derrota de Napoleão Bonaparte em Waterloo.

Foi incumbido por Napoleão de encontrar o exército prussiano. E cometeu erros fatais, que levaram à derrota de Waterloo:

Não conseguiu encontrar o exército prussiano.

Não enviou relatórios regulares a Napoleão, o que deixou o imperador sem informações sobre a localização do exército prussiano.

Não voltou para o campo de batalha de Waterloo a tempo de ajudar Napoleão.

sábado, 7 de outubro de 2023

Estadão mentiu sobre empréstimo à Argentina

8 de janeiro e os militares golpistas

Por que a Sabesp não deve ser privatizada

A explosão da desigualdade social nos EUA

Ex-assessor de Damares entrega homem-bomba

Charge: Amarildo
Por Altamiro Borges


Nesta quinta-feira (5), em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Distrito Federal, o blogueiro Wellington Macedo de Souza – que foi assessor da ex-ministra e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF) – resolveu abrir o bico e dedurou outro bolsonarista por uma ação terrorista na véspera do Natal do ano passado.

Segundo nota do site Metrópoles, ele “jogou no comparsa Alan Diego dos Santos a responsabilidade pela tentativa de explosão de uma bomba no Aeroporto de Brasília. Ambos foram condenados pelo crime. Wellington Souza disse que estava em um carro com Alan Diego na ocasião, mas que não sabia da existência de explosivos no veículo”.

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Jagunço bolsonarista Bob Jefferson segue preso

Charge: Laz Muniz
Por Altamiro Borges


Atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu manter a prisão preventiva de Roberto Jefferson, o ex-deputado e ex-chefão do PTB. O pistoleiro bolsonarista, que disparou vários tiros e lançou granadas contra agentes da Polícia Federal – ferindo dois policiais –, está internado desde junho em um hospital particular no Rio de Janeiro.

Segundo matéria do Estadão, “o último relatório médico sugeriu que o ex-deputado recebesse alta, mas a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou que não tem estrutura para oferecer, no presídio, o acompanhamento médico necessário. A PGR foi contra revogar a preventiva. O órgão afirma que não há razões para flexibilizar a prisão e que ela foi determinada após sucessivos descumprimentos de medidas cautelares. ‘A prisão preventiva trata-se da única medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública com a cessação da prática criminosa reiterada’, argumentou a PGR em parecer enviado ao STF”.