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O anúncio do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê o desembolso de US$ 4,7 bilhões, foi recebido com alívio, evitando um possível calote argentino. Ele oferece um fôlego temporário ao ministro da Economia argentino, Luis Caputo. Contudo, esse montante está longe das expectativas iniciais de Caputo, que esperava uma contribuição mais substancial para enfrentar os desafios financeiros iminentes.
Na última semana, a Argentina fechou novas metas com o FMI, mas atingir esses objetivos exigirá um rigoroso arrocho não apenas nos programas sociais, mas também nos setores produtivos. As medidas adotadas gerarão insatisfação popular, aumentando a antipatia pela entidade e fornecendo munição à oposição. Na realidade, o movimento do governo Milei no Congresso é ainda mais depressivo para a renda dos argentinos do que as exigências do FMI. Mas ambos se confirmam mutuamente rumo ao massacre que se promete aos trabalhadores, sua capacidade de consumo e empregos.