Por Altamiro Borges
Eleito na carona do bolsonarismo em 2022, o deputado Marcos Antônio Pereira Gomes, vulgo Zé Trovão (PL-SC), está sofrendo para explicar um áudio vazado que o tornou alvo da fúria da extrema direita. Na mensagem gravada, ele enfatiza que o ex-presidente foi “o maior mau exemplo para a política” do país. Bombardeado, ele até tentou se justificar, afirmando que sua fala estaria “fora do contexto” – sempre a mesma desculpa. Mas não adiantou. Até o “capetão”, que é bem rancoroso, parece decepcionado com sua criatura grotesca.
domingo, 4 de fevereiro de 2024
Zambelli tenta ressuscitar Padre Kelmon
Charge: Izanio |
O site UOL confirmou na semana passada que o patético Padre Kelmon, ex-candidato do extinto PTB à presidência da República em 2022 que serviu de palanque para o fascista Jair Bolsonaro, anunciou a sua pré-candidatura a prefeito de São Paulo nas eleições de outubro próximo. Ele até já escolheu seu companheiro de chapa. “O vice será o pastor evangélico Manoel Ferreira Junior, que também é do PRD”, descreve a matéria.
Mourão defende Carluxo: o incapaz e o bosta
Charge: Jorge Cosme |
A operação de busca e apreensão da Polícia Federal no gabinete e na residência do vereador Carlos Bolsonaro no Rio de Janeiro e na casa de veraneio da famiglia em Angra dos Reis deixou os bolsonaristas desesperados. Até quem não gosta do filhote 02 do ex-presidente fujão – e muita gente dessa milícia odeia o desequilibrado Carluxo – saiu em seu socorro. No fundo, eles temem por seu futuro político e daí o espírito de corpo.
A defesa mais insólita e hilária foi feita pelo general Hamilton Mourão, atual senador pelo Rio Grande do Sul e ex-vice do “capetão”. Em entrevista ao site Metrópoles, ele disse na maior caradura desconhecer a existência da Abin Paralela e fustigou: “Não tenho conhecimento, por outro lado julgo que o Carlos não tem competência e capacidade para isso”. Em outras palavras, o general confirmou que o Carluxo é incompetente e incapaz.
A Intransparência Internacional
Foto do site Agência Pública |
O incompreensível rebaixamento do Brasil no Índex Anti-Corrupção da ONG Transparência Internacional despertou uma série de críticas sobre sua Seção Brasil, com suas antepassadas ligações suspeitas com as atividades indecorosas da Operação Lava Jato e seus projetados lucros financeiros para formar uma Fundação a partir de iniciativas do ex-procurador Deltan Dallagnol.
Esta matéria da revista Carta Capital, de Ana Flávia Gussen, publicada em 13/03/2021, sintetiza a série de acusações levantadas contra a ONG e o procurador-líder da Lava Jato, reproduzindo, inclusive, uma carta em que a TI Brasil as nega, dizendo-se “perseguida”. Estas acusações contra a Seção Brasil tiveram ampla repercussão internacional.
É claro que por outro lado, a queda do Brasil no Índex foi anotada e saudada por inimigos tradicionais do governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como O Globo e o ex-juiz Sérgio Moro.
Nova Política Industrial não é jabuticaba
Foto: Divulgação/MDIC |
Parte considerável da nossa mídia e dos nossos comentaristas de economia parece viver numa bolha ideológica. Uma bolha neoliberal que estacionou no espaço-tempo do Brasil dos idos das décadas 80 e 90 do século passado.
Como Milei, aferrado em sua admiração a Thatcher e Menem, os elementos dessa bolha ainda não chegaram ao mundo do século XXI.
Essa parece ser a única explicação plausível para as infundadas críticas ao plano da Nova Indústria Brasil (NIB), lançado recentemente pelo governo brasileiro.
Mal foi anunciado, o plano foi recebido com críticas negativas e vaticínios sombrios sobre seu inevitável fracasso. Sequer foram feitas análises minimamente criteriosas. Simplesmente afirmaram, com base em pressupostos ideológicos arcaicos, que a Nova Indústria Brasil repete as mesmas fórmulas “que não funcionaram em governos passados”.
Faria Lima e mídia detestam Guido Mantega
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil |
Economista de linha desenvolvimentista e avesso à ortodoxia neoliberal, Guido Mantega tem sólida formação acadêmica. Nascido em Gênova, Itália, mas naturalizado brasileiro, Mantega é graduado e pós-graduado em Economia pela USP, onde também concluiu doutorado em Sociologia. Lecionou economia na PUC-SP. Atualmente é professor da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.
Mantega foi o ministro da Economia que ficou mais tempo no cargo, nos governos Lula e Dilma, com oito anos e nove meses à frente do ministério. Antes, presidiu o BNDES e comandou a pasta do Planejamento.
Mas, por que será que, desde que deixou o governo, no começo do segundo mandato de Dilma, Mantega se transformou em vilão das contas públicas, na visão dos rentistas e de seus porta-vozes na imprensa corporativa?
Nova Indústria Brasil e o sindicalismo
Foto: Kayo Sousa/MCom |
A história econômica das nações demonstra o papel estratégico da industrialização no crescimento.
Aqui no Brasil esta constatação também é válida, até mesmo ao se vincular o baixo crescimento à desindustrialização acelerada sob a égide do rentismo, do fiscalismo e da ideologia neoliberal.
Para enfrentar e resolver esta deformação o governo apresentou o plano Nova Indústria Brasil, com princípios e missões capazes de fazer avançar a indústria.
Sobre o plano, que foi escandalosamente atacado na mídia grande, recomendo a leitura do artigo de Antonio Corrêa de Lacerda, no Estadinho do dia 30, terça-feira, em que ele afirma enfaticamente que “o Brasil agora tem um plano”.
A aliança de governabilidade Lula-STF
Foto: Ricardo Stuckert |
A equação do presidente Lula com Flávio Dino e Ricardo Lewandowski significa uma aposta na formação de uma aliança de governabilidade do Executivo com o STF.
É uma tentativa de substituir a inconfiável e fracassada governabilidade congressual tentada com Arthur Lira, o líder do sistema parlamentar de achaque e extorsão.
As dificuldades e impasses criados pela Câmara dos Deputados no primeiro ano de governo evidenciaram a necessidade de Lula buscar uma saída para contornar a correlação de forças hostil no Congresso. A saída escolhida foi a formação deste bloco de poder com o STF. Se dará certo ou não, o tempo dirá.
No jogo contínuo de chantagens e ameaças, Lira sempre aumenta o preço do apoio prometido. Ele sinaliza que continuará cobrando do governo um preço cada vez mais impagável para, ao fim e ao cabo, acabar não garantindo a aprovação dos projetos que integram o programa eleito em 30 de outubro de 2022.
sábado, 3 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
Band é multada por destempero de Datena
Imagem do site 123RF |
O jornalista Rogério Gentile informa no site UOL que “a Justiça paulista aplicou uma multa de R$ 4,7 milhões à TV Bandeirantes por descumprimento de uma condenação judicial”. O responsável pela punição foi o colérico e destemperado apresentador José Luiz Datena. A Band, que já enfrenta uma grave crise financeira e que no ano passado promoveu várias demissões, ainda terá essa multinha para pagar.
Como relembra o colunista, “em julho de 2009, após não ter conseguido embarcar em um voo da Alitalia na Grécia, o apresentador entrou ao vivo no programa Brasil Urgente e atacou a empresa aérea. Datena, segundo a Justiça, disse que havia sido vítima de discriminação, que a empresa favorecera passageiros italianos, e a comparou a um cartel de lavagem de dinheiro. O apresentador, que afirmou torcer pela falência da empresa, questionou sua idoneidade financeira e fez referências ao nazismo e a Hitler”.
Claro, Tim e Vivo encobriram espionagem da Abin
Imagem da internet |
Reportagem da Folha desta quarta-feira (31) revelou que “as operadoras de telefonia Claro, Tim e Vivo sabiam que suas redes estavam sendo atacadas pelo software espião FirstMile, contratado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e por outros órgãos públicos, mas não avisaram a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A necessidade de comunicação em casos do tipo consta em regimento do setor e é obrigatória”.
A denúncia é grave e pode até resultar em punições. O jornal procurou as três operadoras, mas elas “não se manifestaram sobre a falta de notificação e as invasões”. Já a Anatel confirmou em nota que as três empresas “não notificaram a agência sobre ataques ou tentativas de invasão por meio do software FirstMile”. Ela ainda confirmou que essa omissão pode gerar alguma medida administrativa e lembrou que no passado disposições de proteção para evitar acessos criminosos e indevidos foram tomadas.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
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