Por Bepe Damasco, em seu blog:
Quantos vezes a imprensa corporativa invocou posições da organização Transparência Internacional para respaldar a defesa das atrocidades jurídicas e processuais cometidas pela Lava Jato?
Quem não lembra dos espaços generosos oferecidos pelos veículos de comunicação às opiniões favoráveis da ONG ao processo fraudulento do impeachment sem crime, que culminou no golpe contra Dilma Rousseff?
Tida por lavajatistas do Judiciário, Ministério Público e da mídia, bem como por golpistas de todos os matizes, como uma entidade inatacável, espécie de oráculo quando o assunto é corrupção, a Transparência não se cansou de bater palmas para a perseguição a Lula e sua prisão injusta.
Mas, como não há mal que sempre dure, o Supremo Tribunal Federal, através do ministro Dias Toffoli, determinou a investigação de um caso escabroso: o recebimento e a administração de valores obtidos com multas e acordos firmados pela Lava Jato.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
Vitória maiúscula das rádios comunitárias
Do site da Associação Brasileira das Rádios Comunitárias (Abraço):
As rádios comunitárias agora poderão veicular patrocínios do governo federal, sob a forma de apoio cultural. A portaria (Portaria nº 15) que permite tal ação foi publicada ontem (07) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias – Abraço Brasil -, Geremias dos Santos, trata-se de uma vitória maiúscula do movimento.
Cai rejeição ao governo Lula, aponta pesquisa
Rio de Janeiro, 07/02/24. Foto: Ricardo Stuckert |
Os índices de rejeição ao governo Lula registraram expressiva queda nos últimos três meses. É o que aponta a nova rodada da pesquisa Atlas Intel, divulgada nesta terça-feira (6).
De acordo com o levantamento, a avaliação negativa do governo – que chegou a 45% em novembro passado – caiu para 39%. Essa parcela migrou, basicamente, para o grupo dos que consideram a gestão regular: eram 11% em novembro e são 15% agora. A aprovação oscilou um ponto, indo de 43% para 42%.
O governo tem mais aprovação do que rejeição entre as mulheres (43% a 33%). O cenário se inverte entre os homens: 40% aprovam a gestão, ante 44% que desaprovam.
Arthur Lira e as 7 pragas do impeachment
Por Luís Nassif, no jornal GGN:
O Brasil está nas mãos de um chantagista, o presidente da Câmara Federal Arthur Lira.
Ontem, ele ameaçou expressamente o governo, caso sejam reduzidos os valores das emendas parlamentares.
Trata-se de uma distorção fundamental, filha direta da irresponsabilidade institucional brasileira, da mídia, do Supremo, da Procuradoria Geral da República, ao se aliarem para a desmoralização total da política brasileira, para conseguir o impeachment de Dilma Rousseff.
Agora, o país está nas mãos de Arthur Lira, o que de pior a política brasileira produziu da redemocratização para cá.
O Brasil está nas mãos de um chantagista, o presidente da Câmara Federal Arthur Lira.
Ontem, ele ameaçou expressamente o governo, caso sejam reduzidos os valores das emendas parlamentares.
Trata-se de uma distorção fundamental, filha direta da irresponsabilidade institucional brasileira, da mídia, do Supremo, da Procuradoria Geral da República, ao se aliarem para a desmoralização total da política brasileira, para conseguir o impeachment de Dilma Rousseff.
Agora, o país está nas mãos de Arthur Lira, o que de pior a política brasileira produziu da redemocratização para cá.
Jovem Pan perde R$ 20 mi por mês no YouTube
Charge: Nando Motta |
A emissora de rádio e tevê Jovem Pan – também apelidada de Jovem Klan por sua linha editorial de extrema direita e pela persistente difusão de fake news – segue pagando por seus pecados. Reportagem da Folha desta terça-feira (6) informa que a empresa do fascistoide Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, vulgo Tutinha, “ainda não conseguiu retomar a monetização de seu conteúdo jornalístico no YouTube”. O prejuízo calculado com o não pagamento dos vídeos postados na plataforma é de até R$ 20 milhões por mês.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
SBT perde audiência e afunda em grave crise
Imagem da internet |
O site Notícias da TV postou neste domingo (4) que a crise na emissora do bolsonarista Sílvio Santos, o “topa tudo por dinheiro”, é gravíssima. “Embora se autointitule ‘a TV mais feliz do Brasil’, o SBT não tem encontrado muitos motivos para sorrir nos últimos meses. Levantamento exclusivo mostra que, em meio a uma crise de audiência nunca antes vista, a emissora perdeu um de cada cinco espectadores no intervalo de um ano. No mesmo período, Globo, Record e Band aumentaram sua participação no número de televisores ligados”.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
Cresce a inquietação social na Europa
Protesto na cidade de Günzburg, na Baviera Foto: Stefan Puchner/DPA/PictureAlliance |
A Europa continental foi cenário nos últimos dias de um crescimento exponencial dos protestos sociais, sobretudo nos transportes e no setor agrícola.
Na Alemanha houve a paralisação sucessiva do sistema ferroviário nacional, dos aeroportos e por fim do transporte urbano em Berlim durante algumas horas da manhã de sexta-feira passada. Motivo: reivindicações salariais e de melhores condições de trabalho. A Covid 19 deixou de ser o fantasma fatal de tempos atrás, mas continua penalizando trabalhadores que se vêm impossibilitados de desempenhar suas funções, sobrecarregando os demais. E conta nesta época do ano com seu aliado, o inverno, que, com fortes resfriados, também vai levando trabalhadores ao repouso forçado.
A arte de demonizar inimigos do imperialismo
Ilustração do site Stock |
Desde que a indústria do entretenimento cinematográfico surgiu nos Estados Unidos e Hollywood passou a simbolizar sua sede, sua utilização com propósitos de disputa geopolítica tem sido uma constante.
Muito além da efetividade exercida pelas obras literárias e pelas divulgações informativas através de suas várias ramificações (imprensa escrita, rádio e televisão) a formatação ideológica alcançada por meio das produções cinematográficas hollywoodianas é, comprovadamente, superior. Muito de sua eficácia se deve, provavelmente, por ser recebida por seus espectadores como material de entretenimento não engajado. Ou seja, ao não se apresentar como uma peça de disputa ideológica que busca fazer a cabeça das pessoas, ela consegue desarmar mais facilmente o esquema de resistência de quem a recebe.
Creio que todos os que já atingiram a casa dos 50 devem se lembrar que, desde nossa mais tenra idade, de maneira inadvertida e inconsciente, éramos alvos das mensagens subliminares que visavam sedimentar em nossa mente uma sólida identificação com os valores culturais e com os objetivos políticos e econômicos dos Estados Unidos e de seus parceiros no comando da hegemonia capitalista mundial.
O papel das redes sociais em golpes e guerras
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O instituto de pesquisas V-Dem, de Gotemburgo, Suécia, avalia que a partir de 2010 começou ocorrer o declínio marcante das democracias liberais em todo o mundo. Essa piora tem uma tendência sustentável e acelerada, o que ensejou o V-Dem a publicar o inédito “Alerta de Autocratização” em 2020.
“Esse retrocesso ocorre não só em lugares onde a democracia é novidade, mas também em países ricos, liberais, cujas democracias já foram consideradas sacrossantas”, constata Barbara F. Walter, professora de assuntos internacionais da Universidade da Califórnia, EUA, no livro Como as guerras civis começam e como impedí-las [Editora Zahar, pág. 134].
A autora diz que “por um tempo, pelo menos, a exceção mais evidente a essa tendência foi a África”.
“A África era um ponto fora da curva também em outro sentido: no mesmo período, seus países foram aqueles em que a internet teve menos penetração em todo o mundo”, destaca.
“Esse retrocesso ocorre não só em lugares onde a democracia é novidade, mas também em países ricos, liberais, cujas democracias já foram consideradas sacrossantas”, constata Barbara F. Walter, professora de assuntos internacionais da Universidade da Califórnia, EUA, no livro Como as guerras civis começam e como impedí-las [Editora Zahar, pág. 134].
A autora diz que “por um tempo, pelo menos, a exceção mais evidente a essa tendência foi a África”.
“A África era um ponto fora da curva também em outro sentido: no mesmo período, seus países foram aqueles em que a internet teve menos penetração em todo o mundo”, destaca.
Assinar:
Postagens (Atom)