Alexéi Navalny. Foto: Sefa Karacan/Anadolu Agency |
Era previsível. Assim que Navalny faleceu, começaram as cobranças raivosas para que o Itamaraty e Lula se juntassem ao coro de acusações contra Putin.
Obviamente, os EUA e os países europeus (o chamado Ocidente) não pestanejaram em acusar imediatamente Putin de “assassinato”. O Sul Global, contudo, preferiu ter um mínimo de cautela e aguardar os acontecimentos decantarem.
É o caso do Brasil. O Itamaraty não saiu correndo para acusar Putin, como exige, praticamente aos berros, boa parte da nossa mídia.
Ora, acusar o presidente russo é fácil, mas resulta difícil identificar o que Putin e seu governo teriam a ganhar, agora, com a morte de Navalny.
Ao contrário, podem ser identificados grandes e claros prejuízos.