quinta-feira, 4 de abril de 2024

A ação sindical e a "normalizAção"

Foto: Sapão/CUT
Por João Guilherme Vargas Netto


Almejar a normalização da vida nacional (que é o contrário de uma polarização continuada e renitente) não deve significar a aceitação de uma mesmice preguiçosa e indulgente.

Para a ação sindical a vida nacional normalizada não resolve, por si só, os problemas, mas facilita seu enfrentamento e sua solução.

Basta citar as negociações salariais em curso nas diferentes categorias e datas-bases que se beneficiam de uma conjuntura favorável e, dependendo da mobilização dos trabalhadores, conseguem resultados que interessam a todos ou à maioria.

A ação sindical prossegue, em suas várias formas (como resenha a cada semana a Rádio Peão Brasil), atacando os problemas correntes da vida dos trabalhadores e das trabalhadoras e apresentando a todos a orientação unitária das direções sindicais sem ser desorientada pelos aspectos mais perversos do negacionismo, da intransigência e da falsificação.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Big techs são alvo de investigação na Europa

TRE retoma julgamento que pode cassar Moro

Causas da queda da sindicalização no Brasil

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


Sandro Pereira Silva e André Gambier Campos, técnicos de Planejamento da Diretoria de Estudos e Políticas do IPEA, realizaram um interessante estudo sobre a sindicalização no Brasil.

O texto divulgado em fevereiro deste ano e disponível no portal do IPEA trata da “Filiação sindical de trabalhadores no Brasil (2012-2022): indicadores, contexto institucional e fatores determinantes”.

O documento de 50 páginas mostra que não só no Brasil, mas também nos países mais industrializados, há uma tendência de diminuição no número de trabalhadores sindicalizados e, em consequência, diminuição do poder sindical.

Vários fatores explicam essa nova realidade do sindicalismo, mas os autores destacam que as mudanças no padrão de acumulação do capital e a ascensão do neoliberalismo estão na raiz da queda do número de trabalhadores sindicalizados.

A campanha difamatória contra a Venezuela

Foto: Reprodução
Nota de solidariedade ao povo da Venezuela:

Diante das polêmicas relacionadas ao processo eleitoral na Venezuela, gostaríamos de manifestar nossa opinião.

1- Desde que Hugo Chávez ganhou as eleições em 1998 até hoje, o governo dos Estados Unidos e seus interesses petrolíferos movem uma guerra sem fim contra o povo da Venezuela.

2- Os EUA decretaram boicote a venda de seu petróleo, sequestraram contas no exterior e roubaram recursos depositados em vários bancos. No último mês, sequestraram até um avião de carga da empresa estatal em Buenos Aires, auxiliado pelo governo Milei. Apesar de ser Boeing, alegou que tinha sido comprado do Irã. Levaram o avião para Miami e o desmontaram com o medo que algum tribunal internacional mandasse devolvê-lo.

3- Os EUA impuseram um presidente fantoche, o senhor Juan Guaidó, que praticou uma série de crimes, além de se apropriar de mais de 50 milhões de dólares, denunciado por seus comparsas. Hoje, ele vive nos EUA protegido pelas autoridades.

60 anos do Golpe: Justiça para Vladimir Herzog

Zambelli ataca Janja para defender Robinho

Avanços da investigação do golpismo em 2022

Golpe de 64 e o golpe contra Dilma Rousseff

terça-feira, 2 de abril de 2024

Por que Bolsonaro dormiu na embaixada?

Charge: Aroeira/247
Por Flávio Aguiar

Atualmente duas hipóteses cercam esta pergunta que não quer calar.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro alega que ele dormiu lá para “manter contato com autoridades daquele país”. Convenhamos que é uma alegação inverossímil. Para manter tais contatos ele nem precisaria ir à embaixada, quanto mais dormir nela por duas noites, em pleno carnaval. Bastaria telefonar, marcar um zoom, skype, ou algo parecido, mesmo que encriptado.

A outra hipótese, mais provável, diz que, com o passaporte apreendido, ele executou o que em xadrez se chama de um “roque preventivo”. Naqueles dias de incerteza, temendo ser preso, recolheu-se ao teto amigo, onde, em caso de necessidade, poderia pedir asilo político.

A atual catástrofe e seus responsáveis

Edifícios destruídos no campo de refugiados de Jabalia,
no norte de Gaza. Foto: Mahmoud Issa/Reuters
Por Jair de Souza

Devido às constantes cenas de horror que nos estão chegando da Palestina ocupada nos últimos meses, existe um risco real de que venhamos a perder nossa capacidade de nos sensibilizar diante do sofrimento humano.

Os crimes que as forças militares do sionista Estado de Israel estão cometendo são os mais estarrecedores de que se têm conhecimento desde o período em que o nazismo hitlerista comandava os rumos da Alemanha na quarta década do século passado. Em vista disto, não há nada mais natural e coerente do que ser induzido a fazer uma ilação direta entre o sionismo israelense e o nazismo hitlerista. É que, por mais diferenças que essas duas correntes políticas possam ter entre si, elas se assemelham muitíssimo em seus aspectos de maior notoriedade: a perversidade, a crueldade, a insensibilidade e o menosprezo por certos grupos humanos por elas considerados como inferiores.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

STF rejeita poder moderador dos militares

Ilustração: Miguel Paiva/247
Por Altamiro Borges


Em um importante avanço democrático, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta segunda-feira (1) contra o chamado “poder moderador” das Forças Armadas. Foi uma derrota do nefasto “partido militar”, tão acostumado a golpes contra a democracia – como no trágico 1º de abril de 1964 e na tentativa frustrada do 8 de janeiro de 2023. Dos onze ministros, seis já votaram contra os milicos: Luiz Fux (relator do processo), Luiz Roberto Barroso (presidente do STF), Flávio Dino, Edson Fachin, André Mendonça e Gilmar Mendes.

FAB tem contrato milionário com firma de Israel

Ilustração: Visual Art
Por Altamiro Borges


Enquanto prossegue o bárbaro genocídio em Gaza – até esse final de semana já tinham sido assassinados 32,5 mil palestinos, sendo quase 13 mil crianças, e havia outros 75 mil feridos –, o Brasil segue mantendo contratos milionários com empresas israelenses ligadas à área de segurança. Diante desse absurdo, a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) apresentou requerimentos cobrando do Ministério da Defesa explicações sobre valores e serviços prestados por essas sinistras companhias sionistas para a Força Aérea Brasileira (FAB).

Malafaia volta a ameaçar o STF e segue livre

TRE do Paraná pode cassar mandato de Moro

O julgamento de Moro no TRE do Paraná

Bolsonaristas protegem os irmãos Brazão

Bolsonaro mais perto da prisão preventiva?

domingo, 31 de março de 2024

Big techs são alvo de investigação na Europa

Charge: Nasif Ahmed/Brasilian Report
Por Altamiro Borges


Para tentar inibir o descomunal poder econômico e político das chamadas big techs (gigantes da tecnologia), a União Europeia iniciou na semana passada uma ampla apuração sobre a Apple, a Alphabet (dona do Google e YouTube) e a Meta (dona do Facebook, WhatsApp e Instagram). Segundo o jornal britânico Financial Times, em artigo reproduzido na Folha, “as investigações se enquadram na Lei de Mercados Digitais, que visa combater a dominação dos chamados ‘guardiões digitais’ – as maiores plataformas online – e entrou em vigor em março”.

Moro e Dallagnol se afastam na véspera do facão

Charge: Schröder
Por Altamiro Borges


Na véspera do julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que pode ceifar o seu mandato de senador, o ex-juizeco e ex-ministro Sergio Moro não contará com o ombro amigo do ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol para chorar suas mágoas. O jornal O Globo, que no passado transformou os dois em heróis nacionais, publicou neste domingo (31) uma curiosa reportagem mostrando que a relação entre ambos está estremecida. O crônico oportunismo parece ser o motivo principal da separação. Sabe-se lá se existem outras tretas!