domingo, 23 de fevereiro de 2025

O julgamento de Bolsonaro será televisionado

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges


A extrema direita está desesperada com os efeitos do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de Jair Bolsonaro e de outros 33 golpistas – fardados e civis. As sessões serão transmitidas pela TV Justiça e retransmitidas em vários canais no Youtube e nas redes sociais, além de serem replicadas e comentadas diariamente nas TVs aberta e por assinatura. Os bolsonaristas temem os estragos causados na imagem do “capetão” e também dos seus herdeiros políticos, como os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO) e Ratinho Jr. (PR).

Pablo Marçal fica inelegível por 8 anos

Por Altamiro Borges


Pablo Marçal, o fascistoide que quase chegou ao segundo turno das eleições para a prefeitura de São Paulo no ano passado, não poderá disputar novos pleitos a cargos públicos por oito anos. A decisão da inelegibilidade foi tomada pela primeira instância da Justiça Eleitoral de São Paulo e foi publicada na sexta-feira (21). O ex-coach foi condenado por abuso de poder político e econômico, uso indevido de meios de comunicação social e captação ilícita de recursos financeiros.

Trump, Lula e o efeito Orloff

Fotomontagem: Tim Robinson/Behance
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Há um aspecto intrigante, diria mesmo alarmante da nossa história recente. O Brasil vem seguindo com defasagem de poucos anos o que acontece nos Estados Unidos! E o padrão tem-se mostrado extraordinariamente repetitivo. É um novo “efeito Orloff”.

Os mais adiantados nos anos certamente se lembram do primeiro “efeito Orloff”. Explico rapidamente para benefício dos mais jovens.

Nos anos 1980, a vodca Orloff lançou uma propaganda na televisão, que ficou célebre, garantindo que ela não provocava ressaca. E acrescentava a frase que correu o país: “Eu sou você amanhã”.

É cedo para festejar a denúncia da gangue

Charge: Aroeira/247
Por Roberto Amaral

A denúncia da PGR contra a choldra liderada pelo capitão delinquente, tão esperada, não chega a constituir surpresa, mas implica profundo corte no cenário político. De um lado, pode despertar a esquerda (tomada em plano mais geral) de sua letargia; de outro, deve impor à direita - até aqui fogosa por não enfrentar adversário à altura - um recuo ao canto do ringue, onde hoje se encontra o governo, enredado em sua insegurança estratégica.

Embora o contentamento com o início da ação seja compreensível (temos viva a lembrança do que foi a longa noite bolsonarista), não há razões para soltarmos balões e foguetes, festejando uma vitória ainda por se efetivar - e de cuja construção a esquerda e os progressistas em geral ainda não participaram. Até aqui, o sujeito do processo e depositário das esperanças democráticas é o Poder Judiciário, quando a questão fundamental, que diz respeito ao governo, às esquerdas e ao país, não é jurídica, mas política e, por consequência, só se resolverá na política — onde vimos falhando.

Aviso: estamos em luta de classes

Charge: Miguel Paiva/247
Por Jair de Souza

Nos últimos dias, com a liberação ao público dos vídeos do interrogatório judicial do militar que atuava como ajudante-de-ordem do ex-presidente de extrema direita que exerceu o cargo entre 2019 e 2022, ficou evidente para todo mundo aquilo que as provas obtidas pelas investigações da Polícia Federal já haviam deixado cabalmente explícitas há algum tempo.

Entre os que se identificam com as maiorias trabalhadoras, as reações têm sido contraditórias. Alguns estão se regozijando com o indiciamento e a provável condenação do patriarca da familícia e os principais integrantes da organização criminosa que articulou o plano de golpe de Estado e os assassinatos de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Por sua vez, existem outros que vêem com reticência este indiciamento, por acreditarem que, ao externar sua aprovação ao mesmo, a esquerda acaba abrindo espaço para que medidas de igual teor venham a ser aplicadas de forma arbitrária contra lideranças populares no futuro.

O presidente Lula precisa fazer política

Foto: Ricardo Stuckert
Por João Guilherme Vargas Netto


Vou meter minha colher em panela que não é do meu cozido.

Tem causado grande comoção e provocado uma penca de opiniões a publicação pelo DataFolha de uma pesquisa em que, de maneira abrupta e alargada, a aprovação de Lula desaba e a desaprovação cresce, superando a primeira e abrindo entre os que acham “ruim/péssimo” e os que acham “ótimo/bom” um fosso de 17 pontos.

Mas, ao longo de pesquisas semelhantes e mesmo nesta, a linha dos que acham o governo “regular” mantém-se quase horizontal, praticamente paralela aos que “não sabem”, o que chamou minha atenção. As mudanças se deram nos extremos.

Mauro Cid fez pedido secreto antes da delação

Michelle Bolsonaro quase pirou!

sábado, 22 de fevereiro de 2025

Mídia mundial repercute cerco a Bolsonaro

IBGE: o que há de novo no Brasil?

Bolsonaro pegará mais de 30 anos de prisão?

“Lula se arriscou em favor do povo palestino”

O discurso mórbido da extrema direita

Lula na tempestade perfeita

EUA e Rússia em busca de nova relação

Liberdade de expressão e a extrema direita

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Mídia mundial repercute cerco a Bolsonaro

Charge: Quinho/A verdade nua e crua
Por Altamiro Borges


A denúncia contra Jair Bolsonaro apresentada nesta terça-feira (18) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) segue repercutindo na imprensa internacional. Os principais veículos do planeta tratam o ex-presidente como um político de extrema direita, que não aceitou a derrota nas urnas e orquestrou um golpe. Alguns já dão como certa sua prisão. O “mito”, que sempre foi desprezado pela mídia mundial em função da sua mediocridade, agora é apresentado com um traste.

O jornal The New York Times, por exemplo, classificou a denúncia da PGR como “último capítulo” da cruzada do ex-presidente contra as instituições democráticas do Brasil. Afirma que ele “nunca aceitou completamente a derrota” e estimulou a invasão das sedes dos Três Poderes. Entre outros pontos, o diário ianque considera que o plano “mais obscuro envolveu o envenenamento de Luiz Inácio Lula da Silva”, além de mencionar a articulação do “assassinato a tiros de Alexandre de Moraes”.