sexta-feira, 27 de junho de 2025

Começou o cerco total ao governo Lula

Charge: Miguel Paiva/247
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


A decisão do presidente da Câmara Hugo Motta, de colocar em votação o PDL do IOF, sem sequer alertar o governo, é o dia D do golpe parlamentar. Não se trata mais de um jogo de perde-ganha, de toma-lá-dá-cá, no qual o Congresso mostra suas armas e chama o Executivo para conversar. Se não é isso, o que resta?

Os desdobramentos são óbvios: a busca do confronto final. A intenção de Motta é colocar o governo em uma sinuca, paralisar o orçamento e promover agitações nos mercados. Tudo isso tendo em vista 2026.

Como a audácia do Congresso cresce exponencialmente a cada vitória, não se surpreenda se os desdobramentos incluírem reformas constitucionais capazes de consolidar a disfuncionalidade do sistema político.

O florescer da consciência solidária

Ilustração: Sliman Mansour
Por Jair de Souza

Com o agravamento do horrendo genocídio contra o povo palestino cometido pelas forças militares do Estado de Israel, muito tem-se falado sobre um iminente rebrote do antissemitismo.

A razão por trás deste pressentimento nutrido por várias pessoas se deve ao fato de que, embora os reais executores desta macabra obra sejam os sionistas, estes se empenham a fundo para que se consolide a ideia de que sionismo e judaísmo são duas faces da mesma moeda.

Além disso, para eles, o Estado de Israel deveria ser visto como o representante máximo de todos os judeus pelo mundo afora, e não como um ente criado e mantido para satisfazer as aspirações dos formuladores e promotores de sua ideologia específica.

Armados com tais pretensões, os sionistas não vacilam em tachar de antissemitas a todas e quaisquer pessoas que se disponham a levantar uma voz de protesto contra os abomináveis crimes que estão sendo praticados contra crianças, mulheres e a população civil desarmada da Palestina.

Batalha do IOF reforça cerco ao governo Lula

Congresso inimigo do povo na batalha do IOF

Flotilha da Liberdade e o genocídio em Gaza

quinta-feira, 26 de junho de 2025

SBT também lança casa de jogatina online

Por Altamiro Borges


A coluna Outro Canal, da Folha, revelou nesta semana que o governo Lula concedeu a licença definitiva para o Grupo Silvio Santos lançar uma nova casa de apostas online. “Todos querem jogar” (TQJ), como foi batizada a jogatina criada pelas herdeiras do falecido “Topa tudo por dinheiro”, entrará em operação até agosto próximo. A outorga foi concedida pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda, após o pagamento de R$ 30 milhões.

Em uma nota matreira, a corporação midiática dona do SBT afirma que a nova "empresa nasce com o compromisso de operar de forma responsável, transparente e segura, promovendo práticas de jogo responsável, proteção ao consumidor e conformidade regulatória”. Haja cinismo! O projeto foi construído em parceria com a OpenBet, uma fornecedora de tecnologia, conteúdo e serviços de apostas esportivas, que pertence ao Endeavor Group Holdings, da Inglaterra.

Bolsonaro espionou policiais antifascistas

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges


O jornalista Carlos Madeiro postou no site UOL na terça-feira (24) que “agentes de segurança que foram monitorados e alvos de dossiê de inteligência durante a gestão de Jair Bolsonaro estão processando o governo por assédio moral. Um grupo de 10 integrantes do movimento intitulado Policiais Antifascismo cobra indenização de R$ 50 mil para cada pessoa espionada”.

O processo foi protocolado em 5 de junho passado e tramita na 14ª Vara Cível da Justiça do Distrito Federal. Segundo seus autores, as ações de espionagem configuraram “uma violação manifesta a tratados internacionais de direitos humanos e a dispositivos constitucionais”. O dossiê foi revelado em julho de 2020 pelo jornalista Rubens Valente, do UOL, que desvendou a investigação sigilosa sobre 579 servidores federais e estaduais de segurança.

Batalha do IOF reforça cerco ao governo Lula

Por Altamiro Borges


Com folgada maioria de parlamentares da direita e da extrema direita, o Congresso Nacional tem radicalizado o cerco ao governo Lula conforme se aproximam as eleições de 2026. Nesta quarta-feira (25), após um conchavo para acelerar a votação feito pelos presidentes da Câmara Federal e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, a proposta do Ministério da Fazenda de reajuste da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi esmagada.

Entre os deputados, ela foi derrotada pelo humilhante placar de 383 a 98 votos. Pouco depois, os senadores também rejeitaram a proposta em sessão extrapauta e de forma “simbólica”. A expressiva votação representou uma vitória da cloaca burguesa nativa, que controla boa parte do Congresso Nacional e fez pesada pressão contra a taxação de suas fortunas, e do bolsonarismo e do “Centrão”, que seguem em seu plano para “sangrar” o presidente Lula.

O sindicalismo e o movimento parado

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Por João Guilherme Vargas Netto


Enquadrado na moldura das grandes e tradicionais manifestações de massa em São Paulo, como a Marcha para Jesus e a Parada LGBT+, o movimento sindical não tem se mobilizado.

Com a exceção do ato unitário convocado pelas centrais sindicais contra os juros altos que congregou ativistas e dirigentes na Av. Paulista, não há registro de nenhuma mobilização externa às bases dos trabalhadores.

E mesmo nestas, o trabalho constante das direções em defesa dos trabalhadores nas negociações coletivas – em uma situação econômica favorável ao emprego e aos salários – parece se dar sem grandes mobilizações obedecendo a uma estranha lei da gravidade do “movimento parado” de José Sarney.

'Rei do Ovo' recebeu R$ 100 milhões do BNDES

Rumos da economia em meio à batalha do IOF

Irã pagou pra ver... E ganhou!