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| Foto: Ricardo Stuckert |
O governo brasileiro precisa abandonar urgentemente essa ideia tola de escrever uma carta à Economist por causa de um artigo crítico a Lula.
Não vai adiantar absolutamente nada. A missiva será motivo de piada na redação e pode merecer uma resposta debochada, como seus editores fazem com alguma frequência.
A Economist é um bastião do liberalismo. Foi fundada em 1843, no auge do império britânico. Aquele mundo acabou, mas ela continua dando lição para os súditos inexistestes. Hoje, cheira a mofo como o carpete de um pub velho em Fulham.
Lenin disse que a Economist falava apenas para “milionários britânicos”, algo que continua a se refletir em seus textos.
A publicação não defende o liberalismo democrático ou o que se propaga em aulas acadêmicas, mas uma versão implacável de “livre comércio”, que se impõe globalmente através do uso da força.






