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| Charge: Nando Motta/247 |
Um misto de alívio e indignação nos invade ao acompanhar o pedido de condenação do núcleo duro da intentona golpista de 8 de janeiro, anunciado esta semana.
Alívio, ao imaginar o que poderia ter sido do Brasil (e de cada um de nós) caso o golpe tivesse triunfado. Indignação, ao constatar o quanto o golpismo estava entranhado nos corredores do poder.
O calhamaço de 517 páginas da Procuradoria-Geral da República (PGR), entregue nesta segunda-feira (14/07), detalha a trama que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, o chamado núcleo estratégico do golpe.
O documento foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), e representa a última etapa antes do julgamento, previsto para setembro.
Ele deixa evidente que não se tratou apenas de uma conspiração isolada, mas de um ataque sistêmico à democracia, com o uso da máquina pública à serviço de um golpe.







