domingo, 9 de novembro de 2025

Presidenta do STM rechaça milico misógino

Por Altamiro Borges


O clima anda tenso no Superior Tribunal Militar, instância que sempre foi hegemonizada pela visão autoritária dos milicos nativos. Na terça-feira (4), a presidenta do STM, Maria Elizabeth Rocha, rechaçou com altivez o que ela classificou como “tom misógino” de um dos ministros da casa, o tenente-brigadeiro Carlos Augusto Amaral de Oliveira. Poucos dias depois, outros integrantes do tribunal voltaram a meter o bedelho na política ao criticar a possibilidade do “capetão” Jair Bolsonaro cumprir parte da sua pena na penitenciária da Papuda, em Brasília.

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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

STF nega recurso de Bolsonaro. Papuda espera!

Charge: Aroeira/247
Por Altamiro Borges


Em julgamento realizado nesta sexta-feira (7), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, o recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos demais réus do “núcleo crucial” da trama golpista. Com a derrota dos chamados embargos de declaração, última etapa desse prolongado processo judicial, o líder da Orcrim (organização criminosa) e seus milicianos – fardados e civis – finalmente deverão cumprir as suas penas na cadeia.

Além de Jair Bolsonaro, também tiveram seus recursos negados os generais Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), o almirante Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência e deputado federal do PL-RJ) e Anderson Torres (ex-ministro da Justiça). O delator da intentona, tenente-coronel Mauro Cid, ex-faz-tudo de Jair Bolsonaro, foi o único que não apresentou embargo.

Outra vez, a Revolução não será transmitida

Foto: Pedro Mattey/AFP

Por Jair de Souza

A Revolução Bolivariana está sendo, mais uma vez, vítima de um intenso assédio por parte do imperialismo estadunidense e seus serviçais pelo mundo afora. Como sabemos, isto já se deu em diversas ocasiões anteriores. A mais ousada das investidas teve lugar em 2002, quando todas as forças internas vinculadas aos interesses do grande capital venezuelano e dos centros estrangeiros hegemônicos desfecharam um golpe militar para depor o Presidente Hugo Chávez e restituir ao comando do país os grupos tradicionalmente ligados à orientação estadunidense.

No entanto, o que os articuladores e executores locais do golpe e seus mentores gringos não souberam avaliar corretamente foi a reação das massas populares venezuelanas diante daquela agressão. Assim, em menos de 48 horas, a corajosa, decidida e multitudinária mobilização do povo nas ruas encurralou os golpistas, esmagou seus planos e pôs fim ao golpe, restituindo ao comando da nação aquele a quem o povo havia escolhido para governá-lo, Hugo Chávez.

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