domingo, 30 de novembro de 2014

Governo vai mapear crimes na internet

Por Altamiro Borges

Os fascistóides que infestam as redes sociais com suas mensagens preconceituosas agora poderão deixar o anonimato e pagar por seus atos. A Secretaria de Direito Humanos da Presidência da República anunciou na semana passada a criação de um grupo de trabalho para monitorar e mapear crimes contra os direitos humanos na internet. O objetivo é receber e analisar denúncias sobre páginas que promovem o ódio e fazem a apologia à violência e à discriminação. Nos últimos tempos, racistas, machistas, homofóbicos e outros malucos saíram do armário para destilar o seu veneno. Na campanha eleitoral deste ano, o fenômeno se espraiou com milhares de mensagens fascistas, criminosas.

Barbosa devolveu apartamento funcional?

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Por Altamiro Borges

Em meados de novembro, a mídia tucana revelou – em pequenas notas e sem chamadas de capa – que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ainda não havia devolvido o apartamento funcional que o STF colocou à sua disposição quando ele era ministro da ativa. O imóvel com 523 metros quadrados, situado na área mais nobre de Brasília, deveria ter sido entregue no final de outubro – segundo as interpretações mais brandas da legislação em vigor.

Marcha golpista: brigas e esvaziamento

Por Altamiro Borges

O patético Lobão talvez agora cumpra sua palavra e deixe o Brasil. Antes da eleição, ele jurou sair do país caso Dilma Rousseff fosse reeleita. Mas o bravateiro recuou na sua promessa e passou a organizar atos fascistóides pelo impeachment da presidenta. Neste sábado, 29, golpistas de vários hospícios prometiam lotar a Avenida Paulista com mais de 15 mil presentes. Lobão até subiu no caminhão de som para liderar a marcha, mas ela foi um fiasco. Segundo o próprio comando da Polícia Militar, tão elogiado pelos saudosos da ditadura, o ato reuniu menos de 600 pessoas – entre eles, muitas madames e “mauricinhos” branquelos. Frustrado, será que agora o decadente roqueiro deixará o país?

sábado, 29 de novembro de 2014

Multinacional britânica engole o Ibope

Por Altamiro Borges

O Ibope Media, que mede as audiências da televisão brasileira – e que já foi batizado de Globope por seus vínculos sinistros com a Rede Globo – agora será comandado por uma multinacional britânica. A família Montenegro, fundadora e dona do Ibope, concretizou nesta semana a venda da totalidade das ações desta parte do instituto para a empresa WPP. As negociações estavam em curso desde abril passado. Segundo informa Keila Jimenez, da Folha, a multinacional, que já possuía 44% do Ibope Media, comprou os 56% restantes e se tornou sócia majoritária.

O envelhecimento dos leitores da 'Veja'

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A queda pode ser corajosa, pode ser digna, pode ser épica.

Ou pode ser cômica e patética.

A queda da Veja vai pelo segundo caminho.

Um episódio é particularmente revelador do anedotário que cercará a transformação de uma grande revista, na Era do Papel, para uma revistinha nos tempos digitais.

Haddad já pode alçar voo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Duas decisões recentes permitirão avançar a mais ousada experiência metropolitana das últimas décadas no país: a do prefeito Fernando Haddad em São Paulo.

A primeira delas foi a renegociação das dívidas de estados e municípios, aprovada esta semana pelo Congresso. Permite um desafogo não apenas no pagamento anual da dívida, mas na capacidade de endividamento dos entes federados – à medida em que reduz de imediato o valor presente do passivo.

Água: as mineradoras têm (muita) sede

Por Myriam Bahia Lopes e Bruno de Oliveira Biazatti, no site Outras Palavras:

Os minerodutos, tubulações usadas para o transporte rápido e barato de minérios a longas distâncias, estão se multiplicando em Minas Gerais. A Samarco que já possui dois minerodutos ativos, que ligam Germano, em Mariana (MG) a Ubu, em Anchieta (ES), projeta construir mais três, ligando Minas Gerais ao litoral.

Dilma deixa oposições sem discurso

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O que eles queriam, afinal?

Que Dilma deixasse tudo como está e nomeasse um companheiro revolucionário ou um burocrata anódino para comandar a economia no seu segundo governo?

Trabalho escravo nas roupas da Renner

Por Igor Ojeda, no site Repórter Brasil:

A Renner, rede varejista de roupas presente em todo o Brasil, foi responsabilizada por autoridades trabalhistas pela exploração de 37 costureiros bolivianos em regime de escravidão contemporânea em uma oficina de costura terceirizada localizada na periferia de São Paulo (SP).

Os trabalhadores viviam sob condições degradantes em alojamentos, cumpriam jornadas exaustivas e parte deles estava submetida à servidão por dívida. Tais condições constam no artigo 149 do Código Penal Brasileiro como suficientes – mesmo que isoladas – para se configurar o crime de utilização de trabalho escravo.

Haddad e a derrota do cinismo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Eleito por 55% dos votos para administrar a maior cidade do país, logo depois da posse o prefeito de São Paulo Fernando Haddad teve uma das mais justas e proveitosas ideias em matéria de finanças públicas: diminuir - e até eliminar - o IPTU pago pelos mais pobres e elevar a parcela desembolsada pelos ricos.

A despedida do site "Muda Mais"

Do site Muda Mais:

Muda Mais não é só uma expressão. É um desejo e um lema. Desejo de toda a população brasileira e lema que reflete o sentimento de cada uma das pessoas que participou desse projeto.

Nestes oito meses acompanhamos o surgimento de algo inovador. Talvez nunca tenhamos visto acontecer uma união tão eficiente entre ruas e redes num processo eleitoral . E ela veio em momento fundamental. As eleições presidenciais há tempos não eram tão acirradas e a polarização do cenário jamais se deu de forma tão intensa quanto em 2014. O Muda Mais viveu três eleições em uma e teve de se reinventar a cada reviravolta.

Dilma e a sombra no bastidor

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Pergunto de abrupto aos meus botões: seria Antonio Palocci um saudosista? Se os botões pudessem piscar maliciosamente, assim o fariam. Trafega uma sombra pelos meus pensamentos, a deslizar sorrateira no bastidor da cautelosa gestação do futuro governo da República. Algumas nomeações certamente gozam da aprovação paloccica. Mas não seria a sombra dele mesmo, ministro da Fazenda de Lula no primeiro mandato e chefe da Casa Civil de Dilma por alguns meses? Não se teria abalado, o indomável Palocci, a distribuir um ou outro palpite, um ou outro conselho?

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Jornal diário, o exemplo venezuelano

Por Beto Almeida, no site do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Como parte do fortalecimento, ampliação e qualificação da imprensa-missão pública, o Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV) lançou no domingo (23.11), poucos meses após decisão aprovada em Congresso, o seu jornal de circulação diária Cuatro-F. Enquanto isto, o PT, além de não aprovar as diversas decisões de congresso com a mesma determinação, ainda discute o que fazer e há quem argumente ser obsoleta a opção por uma mídia impressa. Enquanto isto, Dilma sofre seus mais venenosos ataques por parte da mídia impressa, e o jornalismo impresso gratuito vai alcançando a escala de milhões de leitores em várias capitais.

Iniciativa pela democratização da mídia

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Uma grande iniciativa no terreno da luta pela democratização dos meios de comunicação e nos esforços para aperfeiçoar a intervenção do movimento sindical nessa importante frente de combate acaba de ser tomada pela Federação Única dos Petroleiros, a FUP.

Devaneios direitistas de Merval Pereira

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Valter Pomar, em seu blog:

"Devaneios esquerdistas" é o título da coluna assinada por Merval Pereira, no jornal O Globo de 28 de novembro de 2014.

O texto de Merval é reproduzido ao final deste comentário.

O simpático título faz referência a um abaixo-assinado divulgado há poucos dias, intitulado "Em defesa do programa vitorioso nas urnas".

A arrogância do redator-chefe de Veja

Por Renato Rovai, em seu blog:

A redação da revista Fórum recebeu uma ligação inusitada nesta quarta-feira (26). O redator-chefe da revista Veja São Paulo resolveu ter um “papo informal”, como ele mesmo definiu, com um de nossos repórteres para, aparentemente, dar uma “aula de jornalismo” ou editar um texto que não era de sua alçada.

O PIB e a retomada do crescimento

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O mundo, todos sabem, vive uma imensa crise de estagnação.

Anteontem, o Estadão comemorou o fato de a Alemanha, governada pela nada “bolivariana” Ângela Merkel, ter conseguido uma proeza:


Derrotados querem impor sua política

Por Marcela Belchior, no site da Adital:

A base de apoio que ajudou a reeleger a presidente da República Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores - PT) no último dia 26 de outubro agora intensifica a pressão para evitar que a mandatária recue do projeto de governo na formação da equipe ministerial. Para isso, movimentos sociais, militantes e intelectuais lançam o manifesto "Em defesa do programa vitorioso nas urnas”, que circula na Internet e alerta para a subordinação da gestão às forças conservadoras do país.

Mais um boimate da revista Veja

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Já virou lenda a inacreditável barriga da Veja quando reproduziu uma matéria, publicada na imprensa londrina (no dia da mentira), de que cientistas alemães haviam conseguido criar um híbrido entre o boi e o tomate.

O boimate tornou-se símbolo da decadência do jornalismo brasileiro, em especial da facção reacionária representada magnificamente pela revista Veja.

Novo olhar para o novo mundo do trabalho


Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Concomitante com a passagem para o século 21 observa-se a afirmação de mudanças importantes nas modalidades de organização do trabalho. Um delas – talvez a principal –resulta da emergência da economia dos serviços quer define as categorias básicas como o capital, valor e trabalho. Esta última categoria, aliás, termina por incorporar crescentemente o saber em novas bases, tornando antiquados os atuais sistemas de educação e formação laboral.