Reproduzo artigo de Francisco Machado Filho, publicado no blog Interação Midiática:
Confesso que no dia da posse do presidente Obama, me emocionei frente à TV acreditando que estaria presenciando um novo tempo, uma nova história sendo escrita à partir da eleição do primeiro presidente negro nos EUA. As promessas foram muitas: fim de Guantanamo, em Cuba, fim da invasão americano ao Iraque, recuperação da economia americana, regulação do sistema financeiro, uma nova política de imigração e etc. Mas, infelizmente, tudo não passou de um sonho. Obama é apenas “mais do mesmo”. Enganou todos os americanos que votaram nele e boa parte do mundo. Suas ações após ter tomado posse falam muito mais que suas promessas.
A primeira pessoa influente que me chamou a atenção para o fato de que Obama não representa uma mudança verdadeira na política americana foi Noam Chomsky. O importante pensador americano afirmou que Obama era a mesma coisa que seu antecessor: Bush filho, apenas com uma retórica diferente. “Yes, we can”. Sim, nós podemos. Esta foi a frase, repetida a exaustão pela mídia mundial, na qual Obama conseguiu atingir o coração e mente de todos que acreditaram nele. Nela está implícito o desejo dos americanos em resgatar o seu estilo de vida (consumista) e orgulho em ser a nação mais rica e poderosa do globo. Mas, então, as decepções começaram se concretizar. Em seu primeiro ano de mandato, o índice de aprovação de Obama caiu de 78% para 47%. Uma das maiores quedas já registradas no primeiro ano de mandato presidencial dos EUA.
Obama intensificou mais do que Bush as intervenções militares no Oriente Médio e no Afeganistão, aumentou impostos para a classe média (e não para os ricos, que viram seus impostos diminuir no governo Bush), não só não fechou Guantanamo, como autorizou novos julgamentos, mas o pior ainda estava por vir.
A segunda pessoa influente que me chamou a atenção para o “mais do mesmo” que representava Obama, foi o documentário: Capitalismo: uma história de amor, do cineasta americano Michael Moore. No final do documentário, Moore levanta a hipótese que poderíamos estar entrando em uma nova fase (quando do lançamento do filme, Obama tinha assumido a presidência há poucos meses) com a eleição do primeiro presidente negro. Mas via em um pequeno detalhe, algo que podia frustrar esta esperança: as mesmas empresas que doaram milhões de dólares para a campanha de John McCain, também o fizeram para o comitê de Obama.
A terceira pessoa a me alertar sobre Obama foi Charles Ferguson, em seu documentário, Trabalho Interno, ganhador do Oscar de 2011 e que jogou por terra completamente a esperança que depositava em Obama e o sonho de uma nova era. No final do governo Bush, uma crise financeira abalou o mundo, comparada apenas à crise de 1929. Ao assumir a presidência dos EUA, Obama afirmou que a “farra” financeira acabaria e que imporia restrições ao mercado financeiro para que a crise não se repetisse. Não fez nada disso, e ainda fez pior. Estão em seu governo, atualmente e participando de sua equipe econômica, os principais envolvidos nas causas que levaram o mundo à pior crise financeira em mais de 40 anos. E mais, liberou U$ 700 bilhões do dinheiro público americano para “salvar” bancos, agências de financiamento e seguradoras envolvidas na crise e empresas afetadas por ela.
As mesmas pessoas que causaram a crise estão ocupando cargos de confiança e liderança na equipe econômica do governo Obama, sem que nenhuma acusação pesasse contra elas e todas muito ricas, pois parte do dinheiro liberado por Obama foi destinado ao pagamento de bônus aos executivos destas instituições. Isso mesmo, estão no governo Obama executivos que anteriormente ocupavam cargos nas instituições envolvidas, tais como: Lehman Brothers, AIG, J.P Morgan, Merrill Lynch e outras.
Agora, Obama vem ao Brasil. O que será que ele vem fazer aqui? O Brasil saiu-se muito bem da crise. José Serra, que pretendia fazer uma política mais alinhada à americana, não ganhou as eleições presidenciais. Parte da imprensa brasileira já está se derretendo para o lado do presidente americano. Estão tratando o evento como se um deus grego viesse nos visitar, até comício na Cinelândia Obama irá fazer. O que quer o Sr. mentira quer com nosso país? A respeito de suas ações, podemos estar correndo perigo? “Yes, we can”.
Confesso que no dia da posse do presidente Obama, me emocionei frente à TV acreditando que estaria presenciando um novo tempo, uma nova história sendo escrita à partir da eleição do primeiro presidente negro nos EUA. As promessas foram muitas: fim de Guantanamo, em Cuba, fim da invasão americano ao Iraque, recuperação da economia americana, regulação do sistema financeiro, uma nova política de imigração e etc. Mas, infelizmente, tudo não passou de um sonho. Obama é apenas “mais do mesmo”. Enganou todos os americanos que votaram nele e boa parte do mundo. Suas ações após ter tomado posse falam muito mais que suas promessas.
A primeira pessoa influente que me chamou a atenção para o fato de que Obama não representa uma mudança verdadeira na política americana foi Noam Chomsky. O importante pensador americano afirmou que Obama era a mesma coisa que seu antecessor: Bush filho, apenas com uma retórica diferente. “Yes, we can”. Sim, nós podemos. Esta foi a frase, repetida a exaustão pela mídia mundial, na qual Obama conseguiu atingir o coração e mente de todos que acreditaram nele. Nela está implícito o desejo dos americanos em resgatar o seu estilo de vida (consumista) e orgulho em ser a nação mais rica e poderosa do globo. Mas, então, as decepções começaram se concretizar. Em seu primeiro ano de mandato, o índice de aprovação de Obama caiu de 78% para 47%. Uma das maiores quedas já registradas no primeiro ano de mandato presidencial dos EUA.
Obama intensificou mais do que Bush as intervenções militares no Oriente Médio e no Afeganistão, aumentou impostos para a classe média (e não para os ricos, que viram seus impostos diminuir no governo Bush), não só não fechou Guantanamo, como autorizou novos julgamentos, mas o pior ainda estava por vir.
A segunda pessoa influente que me chamou a atenção para o “mais do mesmo” que representava Obama, foi o documentário: Capitalismo: uma história de amor, do cineasta americano Michael Moore. No final do documentário, Moore levanta a hipótese que poderíamos estar entrando em uma nova fase (quando do lançamento do filme, Obama tinha assumido a presidência há poucos meses) com a eleição do primeiro presidente negro. Mas via em um pequeno detalhe, algo que podia frustrar esta esperança: as mesmas empresas que doaram milhões de dólares para a campanha de John McCain, também o fizeram para o comitê de Obama.
A terceira pessoa a me alertar sobre Obama foi Charles Ferguson, em seu documentário, Trabalho Interno, ganhador do Oscar de 2011 e que jogou por terra completamente a esperança que depositava em Obama e o sonho de uma nova era. No final do governo Bush, uma crise financeira abalou o mundo, comparada apenas à crise de 1929. Ao assumir a presidência dos EUA, Obama afirmou que a “farra” financeira acabaria e que imporia restrições ao mercado financeiro para que a crise não se repetisse. Não fez nada disso, e ainda fez pior. Estão em seu governo, atualmente e participando de sua equipe econômica, os principais envolvidos nas causas que levaram o mundo à pior crise financeira em mais de 40 anos. E mais, liberou U$ 700 bilhões do dinheiro público americano para “salvar” bancos, agências de financiamento e seguradoras envolvidas na crise e empresas afetadas por ela.
As mesmas pessoas que causaram a crise estão ocupando cargos de confiança e liderança na equipe econômica do governo Obama, sem que nenhuma acusação pesasse contra elas e todas muito ricas, pois parte do dinheiro liberado por Obama foi destinado ao pagamento de bônus aos executivos destas instituições. Isso mesmo, estão no governo Obama executivos que anteriormente ocupavam cargos nas instituições envolvidas, tais como: Lehman Brothers, AIG, J.P Morgan, Merrill Lynch e outras.
Agora, Obama vem ao Brasil. O que será que ele vem fazer aqui? O Brasil saiu-se muito bem da crise. José Serra, que pretendia fazer uma política mais alinhada à americana, não ganhou as eleições presidenciais. Parte da imprensa brasileira já está se derretendo para o lado do presidente americano. Estão tratando o evento como se um deus grego viesse nos visitar, até comício na Cinelândia Obama irá fazer. O que quer o Sr. mentira quer com nosso país? A respeito de suas ações, podemos estar correndo perigo? “Yes, we can”.
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