Por Altamiro Borges
A paralisação dos 3 mil metalúrgicos da Volkswagen de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, completou 36 dias nesta quinta-feira - na mais longa greve operária da história do Paraná. Os grevistas reivindicam R$ 2 mil de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), levando em conta os aumentos da produtividade e da lucratividade da multinacional alemã.
Diante da unidade e capacidade de resistência dos trabalhadores, a empresa finalmente dá sinais de que pretende negociar seriamente com o sindicato. A sua intransigência não esmoreceu os grevistas. As ameaças de demissão e até de fechamento da planta industrial também não tiveram efeito sobre o ânimo dos trabalhadores. A multinacional já fala em elevar a proposta de PLR.
A omissão da mídia comercial
"Pela primeira vez sentimos disposição por parte da empresa em discutir uma proposta. Esperamos que até o final de semana seja possível fechar um bom acordo para os trabalhadores", afirma Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, em entrevista à Agência Sindical.
Nesta heróica greve dos metalúrgicos da Volks do Paraná cabe realçar o papel nefasto da mídia comercial. Ela pouco ou nada falou sobre o movimento, suas reivindicações ou sobre a postura truculenta da multinacional. Quanto tratou do episódio, ela procurou criminalizar os grevistas - falando em prejuízos à economia e nos "tumultos" na cidade. Os gastos milionários da Volks em publicidade nos veículos "privados" talvez explique esta omissão criminosa.
A paralisação dos 3 mil metalúrgicos da Volkswagen de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, completou 36 dias nesta quinta-feira - na mais longa greve operária da história do Paraná. Os grevistas reivindicam R$ 2 mil de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), levando em conta os aumentos da produtividade e da lucratividade da multinacional alemã.
Diante da unidade e capacidade de resistência dos trabalhadores, a empresa finalmente dá sinais de que pretende negociar seriamente com o sindicato. A sua intransigência não esmoreceu os grevistas. As ameaças de demissão e até de fechamento da planta industrial também não tiveram efeito sobre o ânimo dos trabalhadores. A multinacional já fala em elevar a proposta de PLR.
A omissão da mídia comercial
"Pela primeira vez sentimos disposição por parte da empresa em discutir uma proposta. Esperamos que até o final de semana seja possível fechar um bom acordo para os trabalhadores", afirma Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, em entrevista à Agência Sindical.
Nesta heróica greve dos metalúrgicos da Volks do Paraná cabe realçar o papel nefasto da mídia comercial. Ela pouco ou nada falou sobre o movimento, suas reivindicações ou sobre a postura truculenta da multinacional. Quanto tratou do episódio, ela procurou criminalizar os grevistas - falando em prejuízos à economia e nos "tumultos" na cidade. Os gastos milionários da Volks em publicidade nos veículos "privados" talvez explique esta omissão criminosa.
1 comentários:
Apoio a Greve sim, direitos e acordos tem que ser cumpridos, mas estão afetando pessoas em locais que nem imaginam, sou motorista autônomo de Caminhão aquí em São Bernardo do Campo, coleto pessas para serem enviadas para a volks de curitiba, e des do início da Greve, estou sem trabalho, logo, sem receber, minhas economias já se esgotaram, estou numa situação difícil, enquanto eles lotam por uma diferença de cerca de R$1.600,00 no total do PLR, pvov, por favor, ponham a mão na conciencia!!! Obrigado!!!
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