Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Recebi agora há pouco a informação do Palácio do Planalto de que Lula não participará, como chegou a ser anunciado pela imprensa, do jantar marcado pela presidente Dilma Rousseff para a noite desta terça-feira, no Palácio da Alvorada, com as direções do PT e do PMDB, em que será sacramentada a aliança entre os dois partidos com vistas à eleição de 2014.
À mesa formada em torno de Dilma, estarão presentes os líderes dos aliados no Congresso e os presidentes dos dois partidos, os presidentes da Câmara e do Senado, além de oito ministros (quatro do PT e quatro do PMDB).
O jantar serve para sinalizar que a presidente Dilma toma a iniciativa e assume o comando das negociações da própria sucessão, ao mesmo tempo em que acaba com as especulações sobre uma possível troca de Michel Temer por Eduardo Campos, do PSB, no posto de vice.
A formalização da chapa Dilma-Temer para a disputa da reeleição não é o único objetivo do encontro, que vai confirmar também o apoio do PT aos dois nomes indicados pelo PMDB para presidir, a partir do próximo ano, o Senado, com Renan Calheiros, e a Câmara, com Henrique Eduardo Alves, em cumprimento a um acordo firmado entre os dois partidos no ano passado.
O PMDB gostaria também de discutir a ampliação do seu espaço na Esplanada dos Ministérios, mas dificilmente este assunto irá adiante numa reunião com 20 participantes.
Uma vez fechado o acordo com o seu principal aliado, o próximo passo de Dilma será o de se mover na tentativa de reaproximar o PT do PSB de Eduardo Campos, uma tarefa bem mais difícil diante das sequelas deixadas pelas disputas entre os dois partidos nas eleições municipais.
Para o governo, é importante manter o PSB na base aliada, pelo menos até o próximo ano. Dilma e Campos devem se encontrar nesta sexta-feira na reunião da Sudene, em Salvador, quando serão discutidas as iniciativas para o combate à seca que atinge os nove estados da região. Mais provável é que os dois marquem uma conversa a dois para a semana que vem em Brasília.
Com o tucano Aécio Neves em fase de recesso pós-eleitoral e Campos ainda pensando se partirá ou não para um vôo próprio já em 2014, o fato é que o PT de Dilma e o PMDB de Temer saem na frente na corrida da sucessão presidencial. A dois anos das eleições, só falta registrar a chapa.
À mesa formada em torno de Dilma, estarão presentes os líderes dos aliados no Congresso e os presidentes dos dois partidos, os presidentes da Câmara e do Senado, além de oito ministros (quatro do PT e quatro do PMDB).
O jantar serve para sinalizar que a presidente Dilma toma a iniciativa e assume o comando das negociações da própria sucessão, ao mesmo tempo em que acaba com as especulações sobre uma possível troca de Michel Temer por Eduardo Campos, do PSB, no posto de vice.
A formalização da chapa Dilma-Temer para a disputa da reeleição não é o único objetivo do encontro, que vai confirmar também o apoio do PT aos dois nomes indicados pelo PMDB para presidir, a partir do próximo ano, o Senado, com Renan Calheiros, e a Câmara, com Henrique Eduardo Alves, em cumprimento a um acordo firmado entre os dois partidos no ano passado.
O PMDB gostaria também de discutir a ampliação do seu espaço na Esplanada dos Ministérios, mas dificilmente este assunto irá adiante numa reunião com 20 participantes.
Uma vez fechado o acordo com o seu principal aliado, o próximo passo de Dilma será o de se mover na tentativa de reaproximar o PT do PSB de Eduardo Campos, uma tarefa bem mais difícil diante das sequelas deixadas pelas disputas entre os dois partidos nas eleições municipais.
Para o governo, é importante manter o PSB na base aliada, pelo menos até o próximo ano. Dilma e Campos devem se encontrar nesta sexta-feira na reunião da Sudene, em Salvador, quando serão discutidas as iniciativas para o combate à seca que atinge os nove estados da região. Mais provável é que os dois marquem uma conversa a dois para a semana que vem em Brasília.
Com o tucano Aécio Neves em fase de recesso pós-eleitoral e Campos ainda pensando se partirá ou não para um vôo próprio já em 2014, o fato é que o PT de Dilma e o PMDB de Temer saem na frente na corrida da sucessão presidencial. A dois anos das eleições, só falta registrar a chapa.
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