Por Altamiro Borges
As carcomidas lideranças do PSDB, DEM e PPS adoram propor a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) diante de qualquer denúncia da mídia sensacionalista. Agora, porém, com a documentada reportagem da IstoÉ sobre o propinoduto tucano em São Paulo, elas sumiram do mapa. Já a mídia tucana, sempre tão seletiva nos seus escândalos e que tentou pegar carona nos recentes protestos de rua exigindo a crucificação dos “mensaleiros petistas”, simplesmente ignorou o explosivo material da revista.
Diante do risco do arquivamento prematuro do caso, o deputado estadual João Paulo Rillo (PT) protocolou nesta quarta-feira (24) junto à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo o pedido de apuração das denúncias de desvios de recursos públicos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) num esquema criminoso montado com as multinacionais Siemens, Alstom, Bombardier e Mitsui, entre outras. O propinoduto teria desviado cerca de US$ 50 milhões para paraísos fiscais.
Segundo o repórter Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual, o parlamentar deseja saber “por que Geraldo Alckmin, atuando no Executivo há pelo menos 12 anos, como vice e governador de estado, só tomou providências para apurar indícios de fraudes nas licitações e contratos do Metrô e da CPTM após a delação recente da multinacional Siemens? Ele também questiona o fato de Geraldo Alckmin, sabendo ‘das graves irregularidades’, não ter determinado ‘a realização de auditorias em contratos com suspeitas de superfaturamento e provenientes de supostas licitações direcionadas envolvendo o Metrô e a CPTM’”.
De forma irônica, o deputado João Paulo Rillo cutuca: “Espero que depois de tanto debate acerca do papel do Ministério Público, e toda a forma com que o MP colocou a necessidade da sua liberdade de investigação e de se garantir suas funções, elas sejam aplicadas neste caso também. É o que eu espero, para não ficar com a impressão de que o Ministério Público é seletivo e tem mais vontade de investigar coisas contra o governo federal do que contra o estadual”.
Caso o Judiciário e a mídia fossem isentos e o Legislativo paulista não fosse um mero apêndice do governo tucano, o escândalo do propinoduto já teria resultado na criação de uma CPI. Mas os deputados do PSDB, do DEM e do PPS, entre outras siglas de aluguel, fogem do assunto como o diabo da cruz. João Paulo Rillo ainda insiste na investigação e defende que a Assembleia Legislativa “aprove coletivamente uma CPI em caráter excepcional, para não ter que entrar na fila das comissões”.
Uma breve retrospectiva histórica, porém, mostra que dificilmente sua proposta será aprovada. Hegemonizada pelos tucanos há quase duas décadas, São Paulo virou o túmulo das CPIs. Se depender dos tucanos, da sua mídia e dos seus agentes no Judiciário, o propinoduto tucano logo cairá no esquecimento. Os jovens que foram às ruas nos últimos dias bem que podiam colocar este assunto na sua pauta de exigências.
As carcomidas lideranças do PSDB, DEM e PPS adoram propor a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) diante de qualquer denúncia da mídia sensacionalista. Agora, porém, com a documentada reportagem da IstoÉ sobre o propinoduto tucano em São Paulo, elas sumiram do mapa. Já a mídia tucana, sempre tão seletiva nos seus escândalos e que tentou pegar carona nos recentes protestos de rua exigindo a crucificação dos “mensaleiros petistas”, simplesmente ignorou o explosivo material da revista.
Diante do risco do arquivamento prematuro do caso, o deputado estadual João Paulo Rillo (PT) protocolou nesta quarta-feira (24) junto à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo o pedido de apuração das denúncias de desvios de recursos públicos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) num esquema criminoso montado com as multinacionais Siemens, Alstom, Bombardier e Mitsui, entre outras. O propinoduto teria desviado cerca de US$ 50 milhões para paraísos fiscais.
Segundo o repórter Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual, o parlamentar deseja saber “por que Geraldo Alckmin, atuando no Executivo há pelo menos 12 anos, como vice e governador de estado, só tomou providências para apurar indícios de fraudes nas licitações e contratos do Metrô e da CPTM após a delação recente da multinacional Siemens? Ele também questiona o fato de Geraldo Alckmin, sabendo ‘das graves irregularidades’, não ter determinado ‘a realização de auditorias em contratos com suspeitas de superfaturamento e provenientes de supostas licitações direcionadas envolvendo o Metrô e a CPTM’”.
De forma irônica, o deputado João Paulo Rillo cutuca: “Espero que depois de tanto debate acerca do papel do Ministério Público, e toda a forma com que o MP colocou a necessidade da sua liberdade de investigação e de se garantir suas funções, elas sejam aplicadas neste caso também. É o que eu espero, para não ficar com a impressão de que o Ministério Público é seletivo e tem mais vontade de investigar coisas contra o governo federal do que contra o estadual”.
Caso o Judiciário e a mídia fossem isentos e o Legislativo paulista não fosse um mero apêndice do governo tucano, o escândalo do propinoduto já teria resultado na criação de uma CPI. Mas os deputados do PSDB, do DEM e do PPS, entre outras siglas de aluguel, fogem do assunto como o diabo da cruz. João Paulo Rillo ainda insiste na investigação e defende que a Assembleia Legislativa “aprove coletivamente uma CPI em caráter excepcional, para não ter que entrar na fila das comissões”.
Uma breve retrospectiva histórica, porém, mostra que dificilmente sua proposta será aprovada. Hegemonizada pelos tucanos há quase duas décadas, São Paulo virou o túmulo das CPIs. Se depender dos tucanos, da sua mídia e dos seus agentes no Judiciário, o propinoduto tucano logo cairá no esquecimento. Os jovens que foram às ruas nos últimos dias bem que podiam colocar este assunto na sua pauta de exigências.
4 comentários:
Que falta faz a PEC-37........ heim.
Onde estão os "manifestantes pacíficos" do MPL... acovardados em algum buraco do metro ???
E vamos combinar: PSDB, DEM e PPS isto sim é que são legendas de aluguel... a Siemens que o diga, o aluguel é caro.
Pior é o povo paulista (povo não, acredito que sejam aqueles maus senhores lá pelos seus 60 anos que não precisam nem de saúde, muito menos de transporte público pra sobreviver) que INSISTEM em não enxergar o caso de corrupção e alegar um complô. Mentir pra si mesmo é a pior mentira.
Pior são esses senhores por volta dos seus 60 anos que não precisam nem da saúde pública muito menos do transporte pra chegar lá NEGANDO um caso de corrupção tão escancarado (que já houve até queima de arquivos sobre as obras) alegando, ainda, ARMAÇÃO petista. Querer defender uma ideologia é uma coisa, agora enganar a si mesmo? É brabo. Quem se da mal com o vote desses é o povão que precisa de serviços de qualidade. "Mentir pra si mesmo é a pior mentira"
Obs: bem complexo postar comentários aqui. Difícil saber se eles foram postados ou se ocorreu algum erro no envio.
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