Editorial do sítio Vermelho:
O Brasil vai à luta na próxima quinta-feira (11), em ações de protesto, paralisações e manifestações de rua. A jornada, denominada Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, terá o protagonismo dos trabalhadores e massas populares organizadas, e resulta de decisão coletiva de mais de 70 movimentos sindicais, juvenis e populares e partidos políticos de esquerda.
As ações do próximo dia 11 de julho foram decididas no rastro dos grandes protestos de rua que agitaram o país durante o mês de junho e têm por objetivo, de maneira organizada e unitária, apresentar a pauta de luta dos trabalhadores e setores populares, com suas bandeiras e propostas, pelo avanço da luta por mudanças estruturais na vida política, no sistema econômico e no desenvolvimento social do Brasil.
Entre as bandeiras que serão apresentadas no dia 11 de julho, estão a defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores, o que inclui a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; o combate ao Projeto de Lei 4330/04 capitalista e anti-operário, que amplia as terceirizações e pelo fim do fator previdenciário, método cruel adotado pelo neoliberalismo para reduzir o valor das aposentadorias e obrigar a se manter no trabalho em idade avançada.
Muito embora as diferenças de pontos de vista no âmbito de uma coalizão tão ampla de partidos e movimentos sociais, a plataforma da jornada de lutas do dia 11 de julho inclui exigências políticas para dar um curso progressista ao clamor das ruas, que inclui a defesa do plebiscito para uma reforma política democrática, o apoio ao projeto de lei de iniciativa popular por uma mídia democrática, maior investimento em saúde e educação e transporte público de qualidade, entre outras bandeiras.
Foi sábia a decisão dos partidos de esquerda e dos movimentos sindicais e populares organizados de propor a realização do Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações. A ação combativa, organizada e unitária permite desmascarar as forças direitistas que tentam desvirtuar o sentido dos justos protestos de junho e impor uma pauta golpista e conservadora.
O maior protagonismo dos trabalhadores também cria as condições para disputar os rumos políticos do país, acelerando as mudanças tão necessárias, potenciando a luta pela ampliação e o aprofundamento da democracia, em defesa da soberania nacional e do progresso social, que têm a ver estrategicamente com a aspiração revolucionária à emancipação nacional e social dos trabalhadores e do povo brasileiro.
O Brasil está vivendo um novo momento político. As manifestações populares puseram na ordem do dia a necessidade de tomar medidas emergenciais para enfrentar as graves mazelas sociais existentes no país, malgrado os evidentes progressos econômicos, sociais e políticos alcançados nos dez anos de vigência de governos progressistas. O Brasil é um país desigual, de enorme concentração de renda e riqueza, em que os problemas sociais acumulados formam o caldo para a eclosão de uma crise urbana, na qual se escancara a precariedade do nível de vida das massas e uma tremenda ineficiência na prestação de serviços públicos essenciais.
Foi positivo que a presidenta da República, Dilma Rousseff, tomasse a iniciativa política e propusesse medidas emergenciais, ligadas às demandas sociais e à exigência de fazer uma reforma política democrática, a partir de um plebiscito. É também positivo o diálogo que a mandatária iniciou com os movimentos sociais organizados, entre eles as centrais sindicais, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento pelo Passe Livre (MPL), entre dezenas de entidades que nas duas últimas semanas foram recebidas no gabinete presidencial, em Brasília.
Ao assumir o protagonismo das manifestações populares, os partidos de esquerda e os movimentos sociais organizados desencadearam também uma nova dinâmica. As manifestações do próximo dia 11 de julho lançam as bases de um novo padrão de relacionamento entre essas forças, do qual podem resultar avanços na criação de um fórum nacional e unificado de lutas democráticas, patrióticas e populares, com uma plataforma de combate por mudanças estruturais no país. A experiência vai demonstrando que a mobilização popular e a unidade entre as forças de esquerda, democráticas e progressistas e populares é o caminho para assegurar a vitória do povo.
O Brasil vai à luta na próxima quinta-feira (11), em ações de protesto, paralisações e manifestações de rua. A jornada, denominada Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, terá o protagonismo dos trabalhadores e massas populares organizadas, e resulta de decisão coletiva de mais de 70 movimentos sindicais, juvenis e populares e partidos políticos de esquerda.
As ações do próximo dia 11 de julho foram decididas no rastro dos grandes protestos de rua que agitaram o país durante o mês de junho e têm por objetivo, de maneira organizada e unitária, apresentar a pauta de luta dos trabalhadores e setores populares, com suas bandeiras e propostas, pelo avanço da luta por mudanças estruturais na vida política, no sistema econômico e no desenvolvimento social do Brasil.
Entre as bandeiras que serão apresentadas no dia 11 de julho, estão a defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores, o que inclui a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; o combate ao Projeto de Lei 4330/04 capitalista e anti-operário, que amplia as terceirizações e pelo fim do fator previdenciário, método cruel adotado pelo neoliberalismo para reduzir o valor das aposentadorias e obrigar a se manter no trabalho em idade avançada.
Muito embora as diferenças de pontos de vista no âmbito de uma coalizão tão ampla de partidos e movimentos sociais, a plataforma da jornada de lutas do dia 11 de julho inclui exigências políticas para dar um curso progressista ao clamor das ruas, que inclui a defesa do plebiscito para uma reforma política democrática, o apoio ao projeto de lei de iniciativa popular por uma mídia democrática, maior investimento em saúde e educação e transporte público de qualidade, entre outras bandeiras.
Foi sábia a decisão dos partidos de esquerda e dos movimentos sindicais e populares organizados de propor a realização do Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações. A ação combativa, organizada e unitária permite desmascarar as forças direitistas que tentam desvirtuar o sentido dos justos protestos de junho e impor uma pauta golpista e conservadora.
O maior protagonismo dos trabalhadores também cria as condições para disputar os rumos políticos do país, acelerando as mudanças tão necessárias, potenciando a luta pela ampliação e o aprofundamento da democracia, em defesa da soberania nacional e do progresso social, que têm a ver estrategicamente com a aspiração revolucionária à emancipação nacional e social dos trabalhadores e do povo brasileiro.
O Brasil está vivendo um novo momento político. As manifestações populares puseram na ordem do dia a necessidade de tomar medidas emergenciais para enfrentar as graves mazelas sociais existentes no país, malgrado os evidentes progressos econômicos, sociais e políticos alcançados nos dez anos de vigência de governos progressistas. O Brasil é um país desigual, de enorme concentração de renda e riqueza, em que os problemas sociais acumulados formam o caldo para a eclosão de uma crise urbana, na qual se escancara a precariedade do nível de vida das massas e uma tremenda ineficiência na prestação de serviços públicos essenciais.
Foi positivo que a presidenta da República, Dilma Rousseff, tomasse a iniciativa política e propusesse medidas emergenciais, ligadas às demandas sociais e à exigência de fazer uma reforma política democrática, a partir de um plebiscito. É também positivo o diálogo que a mandatária iniciou com os movimentos sociais organizados, entre eles as centrais sindicais, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento pelo Passe Livre (MPL), entre dezenas de entidades que nas duas últimas semanas foram recebidas no gabinete presidencial, em Brasília.
Ao assumir o protagonismo das manifestações populares, os partidos de esquerda e os movimentos sociais organizados desencadearam também uma nova dinâmica. As manifestações do próximo dia 11 de julho lançam as bases de um novo padrão de relacionamento entre essas forças, do qual podem resultar avanços na criação de um fórum nacional e unificado de lutas democráticas, patrióticas e populares, com uma plataforma de combate por mudanças estruturais no país. A experiência vai demonstrando que a mobilização popular e a unidade entre as forças de esquerda, democráticas e progressistas e populares é o caminho para assegurar a vitória do povo.
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