sexta-feira, 14 de março de 2014

Pesquisa da Secom e a blogosfera

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A pesquisa que Secom encomendou ao Ibope sobre a mídia brasileira ainda está sendo digerida.

A mídia destacou a baixa confiança dos brasileiros em sites e blogs. Só que isso não é negativo. É natural. Qualquer maluco (aqui empregado no mau sentido) pode abrir um blog, portanto é saudável que as pessoas, se confrontadas com uma ideia generalizada de “sites e blogs”, expressem baixa confiança.

As pessoas confiam apenas em alguns blogs, num universo de milhares de páginas. Além disso, a relação entre o indivíduo e o blog é de uma qualidade diferente daquela tradicional entre o homer simpson e o seu sagrado jornal.

Merval Pereira pode falar a asneira que quiser, que o homer simpsom vai engolir e repetir. Um blog não. Não há pedestal. Não há nenhuma sacralidade. O blogueiro fala do chão, para pessoas posicionadas no mesmo nível que ele. Eu falo por experiência. Quando a gente fala uma besteira, se expressa mal, ou, mais grave, assume uma posição política dúbia ou questionável, apanhamos que nem gente grande. E é impossível ignorar as críticas, como fazem os colunistas. Não sei nem se isso é uma vantangem, mas é, inexoralmente, uma realidade.

Isso significa também que o leitor não lida com o blog numa relação de baixo para cima. Ele não entrega de graça sua confiança para o blogueiro. O leitor de blogs políticos tem a característica de acessar várias fontes de informação diferentes. Em geral, é um sujeito escaldado pelas manipulações da grande imprensa. Não confia muito em nada do que lê. É mais exigente e mais crítico. Pede provas. Exige uma argumentação demolidora, incólume, imaculada, fundamentada em bases lógicas e racionais sólidas. Ele não tem “confiança” no blog, ele tem confiança em sua própria lucidez, e seus blogs preferidos serão aqueles que lhe dêem subsídios para pensar por conta própria.

3 comentários:

Augusto disse...

Isso ai velho

Anônimo disse...

O Vulcão da Espionagem Mundial.
A WWW vulgo World Wide Web, que em tradução oficialmente inofensiva para o português é Rede Mundial de Computadores, mas que literalmente é Grande Teia Mundial. Tão fatal aos terráqueos como teias de aranhas o são para alguns insetos.
Para quem todos pseudos independentes sistemas de informática estão submetidos com nomenclaturas que lhes, e nos, dão ilusão de segurança e privacidade com ferramentas inibidoras de ataques cibernéticos e criptografias. Exemplificando entre outros as redes bancárias, os cartões de créditos, as agências de espionagem e os sites de relacionamento. Disponibilizando-nos e a si, senhas que supostamente protegem seus proprietários, mas que na verdade só nos protegem daqueles como nós, simples usuários sem acesso aos binários códigos dos computadores. Como também proporcionando incontáveis oportunidades de indução a erros e destruir populações carentes de conhecimento como de diferentes culturas, por criminosos travestidos até de autoridades. Até tu Internet simpaticamente inofensiva! De todas as WWW subalternas a WWW mãe. Cujas reuniões de seus diretores tem ares acima das da ONU, tamanha a sua importância para o planeta.
Iludidos aqueles que creem deter privacidade de qualquer tipo de informação em seus sites, e-mails e dados privados, incluindo donos das grandes redes de relacionamento deficitárias financeiramente em sua maioria ou totalidade, mas valendo fortunas ilogicamente e sempre temporariamente, para por fim; dar prejuízos à maioria dos milhões de seus acionistas. Por questões óbvias. Porque sua história leva-nos a crer que não passam de um incrível engodo coletivo, totalmente inconsciente e que o bom do momento, em questões de horas, torna-se cansativo e obsoleto.
Manipulado por dúzia de conspiradores que levam todos ao equívoco de que a WEB é segura. Mas na realidade sua existência é que não passa de alimentadora do gigantesco sistema financeiro e principalmente da espionagem.
Pois tudo que passa pelo Éter ou hipoteticamente fluído cósmico (transmissões via radares, rádios e satélites entre outros), como transmissões de imagens, dados e vozes via celular. São arquivados há mais de trinta anos em três lugares secretos espalhados pelo mundo. Um deles obviamente é nos EUA e os outros já foram largamente divulgados na Net. De acordo com o acima não se faz necessário detalhar a espionagem da telefonia fixa.
Facilitando a espionagem por hipercomputadores usando programas que decodificam qualquer código criptografado e analisam trilhões de conteúdos de fotos ou conversas por imagens e palavras chaves, em milésimos de segundos. Buscando comprometimentos e escândalos por palavras como; ataque terrorista, homem bomba, corrupção, acesso a sites adultos, conversas íntimas, homossexualismos e relacionamentos extraconjugais de pessoas em posições chaves da política ou grandes multinacionais das indústrias metalúrgicas, petrolíferas, midiáticas, mercado financeiro e etc.
Algumas das provas deste tipo de ações foram as recentes espionagens divulgadas de entre outros membros da política: A presidente do Brasil Dilma Rousseff e a Primeira Ministra da Alemanha Ângela Merkel, via conversas telefônicas há pouco tempo.
Internet esta cujo fundador o Inglês nascido em Londres e formado em física na universidade Oxford depois trabalhando no CERN, Sir. Timothy John Berners Lee ou Tim Berners – Lee seu criador (ou seja, do HTTP e HTML) há 25 anos. Que quer criar uma ingênua Carta Magna Internacional para o seu uso. Ao mesmo tempo em que os EUA lançam uma teórica ideia de cobrar por aquilo que muitos países como a si pagam a peso de ouro, a informação confidencial comprometedora. Como também o seu presidente divulga que esta nação irá mudar o modo de operação para estes casos. O que é impossível, abrir mão da vantagem que lhe dá um processo que avança cada vez mais rápido. Resta-nos o consolo que este monstro máquina prende em sua teia primeiramente quem o usa contra os humanos ingênuos.
ZéM.

Anônimo disse...

Prezado Miro, também resolvi dar um pitaco nessa pesquisa: http://www.hajamuuitosaco.blogspot.com.br/2014/03/midia-que-midia.html
Abs,
Tiago.