Da revista CartaCapital:
Um suposto encontro com o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, num voo do Rio de Janeiro para São Paulo, colocou o jornalista Mário Sérgio Conti, colunista de O Globo e da Folha de S.Paulo/UOL e apresentador da Globonews, numa saia-justa nesta quinta-feira, 19.
Isso porque tanto a Folha quanto o Globo publicaram em seus respectivos sites um texto assinado por ele com o título “Felipão sobre Neymar: ‘Se tivéssemos três como ele, a Copa seria uma tranquilidade'”, dando a entender que os veículos teriam conseguido uma entrevista exclusiva com Felipão após zero a zero contra o México. O jornalista, porém, nunca encontrou o técnico.
No voo em questão estava o ator Vladimir Palomo, que atua como sósia do técnico da seleção. Foi ele quem se sentou na poltrona 25E, como afirma o texto publicado às 21h19 de ontem. A Conti, ele diz ter gravado uma participação especial no programa Zorra Total, da Rede Globo.
No texto, Conti relata que Felipão/Palomo fez críticas ao time e elogios ao jogador mais conhecido do time, que estaria ali com ele, e falou ainda de política: "Pelo que ouço dizer, o governo está torcendo pela seleção, e a oposição nem tanto. Acho uma bobagem misturar futebol e política. Eu mantenho essa separação custe o que custar, não dou uma palavra sobre política".
Na última atualização do texto de Conti, contudo, constava a seguinte passagem:
"Pegou sua carteira, tirou um cartão de visitas e me entregou, afirmando:
- Mas isso pode te ajudar por enquanto.
O cartão de visitas dizia: 'Vladimir Palomo – Sósia de Felipão – Eventos'.
Depois das gargalhadas, apertou a mão e disse:
- Deus te proteja."
Foi na madrugada de hoje que ambos os jornais se deram conta de que o texto não trazia uma entrevista exclusiva com o técnico, e decidiram tirá-lo do ar - estratégia que contraria política do jornal. Em seu Erramos, a Folha afirmou que "Felipão não estava em um voo do Rio para São Paulo. Ele passou o dia em Fortaleza" e que "Mario Sergio Conti pede desculpas a Scolari, a Palomo e aos leitores pela confusão".
A princípio, a errata havia sido publicada na Folha com o título "Colunista da Folha é vítima de trote", como é possível ver no endereço da matéria, mas foi alterada posteriormente.
Ao Portal Imprensa, o diretor de Redação de O Globo, Ascânio Seleme, afirmou que o colunista cometeu um erro. "Foi um equívoco, por isso tiramos a história do ar. Estava errada."
Um suposto encontro com o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, num voo do Rio de Janeiro para São Paulo, colocou o jornalista Mário Sérgio Conti, colunista de O Globo e da Folha de S.Paulo/UOL e apresentador da Globonews, numa saia-justa nesta quinta-feira, 19.
Isso porque tanto a Folha quanto o Globo publicaram em seus respectivos sites um texto assinado por ele com o título “Felipão sobre Neymar: ‘Se tivéssemos três como ele, a Copa seria uma tranquilidade'”, dando a entender que os veículos teriam conseguido uma entrevista exclusiva com Felipão após zero a zero contra o México. O jornalista, porém, nunca encontrou o técnico.
No voo em questão estava o ator Vladimir Palomo, que atua como sósia do técnico da seleção. Foi ele quem se sentou na poltrona 25E, como afirma o texto publicado às 21h19 de ontem. A Conti, ele diz ter gravado uma participação especial no programa Zorra Total, da Rede Globo.
No texto, Conti relata que Felipão/Palomo fez críticas ao time e elogios ao jogador mais conhecido do time, que estaria ali com ele, e falou ainda de política: "Pelo que ouço dizer, o governo está torcendo pela seleção, e a oposição nem tanto. Acho uma bobagem misturar futebol e política. Eu mantenho essa separação custe o que custar, não dou uma palavra sobre política".
Na última atualização do texto de Conti, contudo, constava a seguinte passagem:
"Pegou sua carteira, tirou um cartão de visitas e me entregou, afirmando:
- Mas isso pode te ajudar por enquanto.
O cartão de visitas dizia: 'Vladimir Palomo – Sósia de Felipão – Eventos'.
Depois das gargalhadas, apertou a mão e disse:
- Deus te proteja."
Foi na madrugada de hoje que ambos os jornais se deram conta de que o texto não trazia uma entrevista exclusiva com o técnico, e decidiram tirá-lo do ar - estratégia que contraria política do jornal. Em seu Erramos, a Folha afirmou que "Felipão não estava em um voo do Rio para São Paulo. Ele passou o dia em Fortaleza" e que "Mario Sergio Conti pede desculpas a Scolari, a Palomo e aos leitores pela confusão".
A princípio, a errata havia sido publicada na Folha com o título "Colunista da Folha é vítima de trote", como é possível ver no endereço da matéria, mas foi alterada posteriormente.
Ao Portal Imprensa, o diretor de Redação de O Globo, Ascânio Seleme, afirmou que o colunista cometeu um erro. "Foi um equívoco, por isso tiramos a história do ar. Estava errada."
3 comentários:
O jornalismo virou uma panaceia. Jornalistas, pela necessidade infinita de alimentar sites, buscar "furos" e serem protagonistas, sofrem de uma precipitação crônica. Quem sofre é a verdade e, consequentemente, os destinatários das informações.
Conhecimento é informação processada. Se a informação é mal produzida, o processo de conhecimento, que já é sofrível, fica ainda mais prejudicado.
O interessante que estão querendo colocar uma visão de que é normal os Sócias.....piada, midia manipuladora.
Em Nenhuma Democracia do mundo uma TV, tres Jornal, tres Revistas e uma Radio, juntas manipulam a informação, este é o PIG, o PIG é o quarto poder de nossa Democracia; O Congresso e a Justiça sob seus holofotes figem que o PIG não existe, estes são os poderes constituidos pelo PIG.
Mão de penugem de Roberto Marinho, cuja bilionária riqueza advém das maracutaias, das tramóias, das Trampas, das manobras marginais incofessáveis, em conluio e promiscuidade, com os dólares do grupo da TIME-LIFE, representado, na TV GLOBO, em seu embrião, 1965, por Mr.Joe Wallach, com quem privaria, já em 1973, conversas diletantes sôbrê, o também fútil e pueril, o colunista das Dondocas, o turco espertalhão, Ibrahim Sued. Na verdade, um Negocista. " Notícias do Planalto ", cuja recepção, além de não entusiasmar, também já deixara nítido, seu viés de parcialidade e nenhuma credibilidade, ganha, agora, com esta performance estapafúrdia, este vexame , esta mancada de Conti, seu epitáfio. Conti, em respeito, ao significado e importância da atividade Jornalística, a consistir, em uma prestação de serviços, estrategicamente vitais à orientar e a conduzir a população rumo à porto seguro e à alicerce fundamentado documentalmente, exprimindo,de modo irreversível, a verdade dos fatos em pauta, deveria aposentar-se da função e, arranjar alguma outra atividade mais afeita à ficção, à exemplo da VEJA. Àquele, responsável, pela divulgação, na Folha de São Paulo, pelas erratas, aconselho-o, a propósito do Acácio, famoso por suas inspirações, a que abandone o cinísmo, pois dizer que Mário Sérgio Conti, há anos, em estrada, já eivada de atalhos e buracos, fora vítima de trote, é nós ombrear aos incautos e imbecis. Poupe-nos o ridículo da empreitada. Saudações cordiais, do Planta do Deserto, a quem, basta, tão somente, o orvalho do alvorecer...
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