Por Altamiro Borges
Segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26), o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) poderá ser reeleito já no primeiro turno. Ele subiu dois pontos e registrou 51% das intenções de voto. O empresário Paulo Skaf (PMDB) e o ex-ministro Alexandre Padilha (PT) mantiveram os mesmos índices da sondagem anterior – 22% e 9%. Mesmo desconfiando do resultado – já que o instituto do Grupo Folha é famoso por suas lucrativas ligações com o PSDB –, ele evidencia o grau de desinformação da sociedade. O eleitorado paulista, sempre tratado como conservador, parece desconhecer o desastre tucano no Estado. Pode reeleger o “picolé de chuchu” e, logo na sequência, ficar sem água nas suas residências.
Com a criminosa cumplicidade da mídia, Geraldo Alckmin evita tratar deste tema tão delicado. O racionamento da água proveniente do Sistema Cantareira – que abastece 8,8 milhões de pessoas – já é realidade em vários bairros da capital e cidades da região metropolitana de São Paulo e já prejudica centenas de indústrias, que inclusive demitiram mais de 3 mil operários em decorrência da queda na produção. No setor comercial, restaurantes já paralisaram suas atividades em função de problemas de higiene. Até em bairros nobres, como na boêmia Vila Madalena, bares e restaurantes têm fechado seus estabelecimentos mais cedo. Proprietários de lava-jatos também relatam a falência dos seus negócios.
Segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26), o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) poderá ser reeleito já no primeiro turno. Ele subiu dois pontos e registrou 51% das intenções de voto. O empresário Paulo Skaf (PMDB) e o ex-ministro Alexandre Padilha (PT) mantiveram os mesmos índices da sondagem anterior – 22% e 9%. Mesmo desconfiando do resultado – já que o instituto do Grupo Folha é famoso por suas lucrativas ligações com o PSDB –, ele evidencia o grau de desinformação da sociedade. O eleitorado paulista, sempre tratado como conservador, parece desconhecer o desastre tucano no Estado. Pode reeleger o “picolé de chuchu” e, logo na sequência, ficar sem água nas suas residências.
Com a criminosa cumplicidade da mídia, Geraldo Alckmin evita tratar deste tema tão delicado. O racionamento da água proveniente do Sistema Cantareira – que abastece 8,8 milhões de pessoas – já é realidade em vários bairros da capital e cidades da região metropolitana de São Paulo e já prejudica centenas de indústrias, que inclusive demitiram mais de 3 mil operários em decorrência da queda na produção. No setor comercial, restaurantes já paralisaram suas atividades em função de problemas de higiene. Até em bairros nobres, como na boêmia Vila Madalena, bares e restaurantes têm fechado seus estabelecimentos mais cedo. Proprietários de lava-jatos também relatam a falência dos seus negócios.
Gestão irresponsável e criminosa
O quadro é grave e piora a cada dia. Nem as chuvas da última semana conseguiram conter a tragédia no Sistema Cantareira, que já utiliza o seu “volume morto” – reserva técnica – há dois meses. Segundo a própria Sabesp, as fortes chuvas de sexta-feira (26) apenas mantiveram estável o nível dos reservatórios. O sistema continua com apenas 7,2% da sua capacidade, o seu menor índice histórico para o mesmo período. Segundo especialistas, para melhorar o nível do reservatório, a chuva precisaria ser mais intensa e durar, no mínimo, um mês. Diante deste quadro, eles preveem que o Sistema Cantareira deve zerar totalmente nos próximos cinquenta dias. Ou seja: depois da eleição!
Em entrevista ao jornal Estadão, o próprio secretário paulista de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, confessou que o “volume morto” já está morrendo! “Continuando sem chover, o atual volume do Cantareira nos garante até o dia 21 de novembro”. Tanto que a Sabesp já estuda iniciar a retirada da segunda cota da reserva estratégica, o que danificará ainda mais os reservatórios. Para a Agência Nacional das Águas (ANA), órgão do governo federal, as medidas adotadas pelo governo paulista terão efeitos destrutivos no futuro próximo. O certo, afirma, seria iniciar de imediato um plano de contingência de água. Mas o governador Geraldo Alckmin não aceita esta hipótese, temendo os efeitos eleitorais.
O estelionato eleitoral dos tucanos
Diante deste estelionato eleitoral, na semana passada o prefeito Fernando Haddad (PT) anunciou que contratará empresas para perfurar poços semiartesianos nas 32 subprefeituras da capital paulista. O objetivo é suprir uma possível falta de água em escolas e hospitais. Nos bairros mais atingidos das periferias, a população já armazena água para as necessidades mais vitais. Indústrias também têm feito planos de emergência. O tucano Geraldo Alckmin segue com seu estilo de “picolé de chuchu”, como se a culpa da desgraceira fosse exclusivamente de São Pedro – aquele maldito esquerdista que controla a gerência de recursos hídricos do Céu. Já os paulistas votam na continuidade desta desgraça. Bem feito!
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O quadro é grave e piora a cada dia. Nem as chuvas da última semana conseguiram conter a tragédia no Sistema Cantareira, que já utiliza o seu “volume morto” – reserva técnica – há dois meses. Segundo a própria Sabesp, as fortes chuvas de sexta-feira (26) apenas mantiveram estável o nível dos reservatórios. O sistema continua com apenas 7,2% da sua capacidade, o seu menor índice histórico para o mesmo período. Segundo especialistas, para melhorar o nível do reservatório, a chuva precisaria ser mais intensa e durar, no mínimo, um mês. Diante deste quadro, eles preveem que o Sistema Cantareira deve zerar totalmente nos próximos cinquenta dias. Ou seja: depois da eleição!
Em entrevista ao jornal Estadão, o próprio secretário paulista de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, confessou que o “volume morto” já está morrendo! “Continuando sem chover, o atual volume do Cantareira nos garante até o dia 21 de novembro”. Tanto que a Sabesp já estuda iniciar a retirada da segunda cota da reserva estratégica, o que danificará ainda mais os reservatórios. Para a Agência Nacional das Águas (ANA), órgão do governo federal, as medidas adotadas pelo governo paulista terão efeitos destrutivos no futuro próximo. O certo, afirma, seria iniciar de imediato um plano de contingência de água. Mas o governador Geraldo Alckmin não aceita esta hipótese, temendo os efeitos eleitorais.
O estelionato eleitoral dos tucanos
Diante deste estelionato eleitoral, na semana passada o prefeito Fernando Haddad (PT) anunciou que contratará empresas para perfurar poços semiartesianos nas 32 subprefeituras da capital paulista. O objetivo é suprir uma possível falta de água em escolas e hospitais. Nos bairros mais atingidos das periferias, a população já armazena água para as necessidades mais vitais. Indústrias também têm feito planos de emergência. O tucano Geraldo Alckmin segue com seu estilo de “picolé de chuchu”, como se a culpa da desgraceira fosse exclusivamente de São Pedro – aquele maldito esquerdista que controla a gerência de recursos hídricos do Céu. Já os paulistas votam na continuidade desta desgraça. Bem feito!
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3 comentários:
Não é admissível que haja tanto paulista burro assim.
Em vista da mancebia do PSDB com parte do MP, Judiciário e da PF do Zé,pode estar sendo armado um novo caso Proconsult.
Qual o resultado dos trackings da campanha do Padilha?
Paulistas, vai um banho de caneca aí?
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