Do site da UJS:
“Bolsonaro, você não merece ser deputado.” A afirmação da representante da União da Juventude Socialista (UJS), Maria das Neves, deu o mote da manifestação realizada na tarde desta quarta-feira (17), na Câmara dos Deputados. Movimentos sociais, sindicais, estudantis, camponês se uniram ao movimento de mulheres para pedirem punição para o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) que, ao ofender a deputada Maria do Rosário (PT-RS) atingiu todas as mulheres brasileiras e o Parlamento.
Em meio aos gritos de “Bolsonaro precisa ser cassado/Estuprador não pode ser deputado”, as manifestantes se revezaram ao megafone para denunciar a agressão sofrida pelas mulheres na ofensa que o deputado dirigiu à deputada Maria do Rosário. Para se posicionar contra a fala da deputada, ex-secretária de Direitos Humanos, que defendia em discurso o relatório da Comissão Nacional da Verdade, o parlamentar, defensor da ditadura militar, disse que não a estupraria porque ela não merecia.
Vencendo o calor e a falta de microfone porque a Câmara estava sem energia elétrica, usando o gerador próprio, as mulheres improvisaram, com um megafone, os seus discursos. Parlamentares – senadoras e deputadas – e lideranças sociais, de vários estados brasileiros, assistiram uma encenação da União Nacional dos Estudantes (UNE), que reproduziu a ofensa do deputado Jair Bolsonaro à Maria do Rosário.
E, repedindo insistentemente “Fora Bolsonaro” e “Nenhuma mulher merece ser estuprada”, o ato se prolongou até o final da tarde, com a chegada da deputada Maria do Rosário, acompanhada da coordenadora da Bancada Feminina na Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). Na chegada da deputada Maria do Rosário ao auditório Nereu Ramos, onde se realizava o evento, todas as manifestantes vestiram a camiseta com os dizeres: “Fora Bolsonaro. Nenhuma mulher merece ser estuprada.”
Para Jô Moraes, “ou a Câmara pune alguém que comete um crime ou fica desmoralizada diante de toda a sociedade”, fazendo coro aos discursos das parlamentares que acusam Bolsonaro de, com seu discurso no Plenário da Câmara, ter incitado ao crime de estupro.
A manifestação recebeu apoio também da deputada Rebecca Garcia (PP-AM), do Partido de Bolsonaro. Ela disse que ali representava as mulheres do PP e os homens de bem do seu Partido, que não aceitam o que foi dito na tribuna da Câmara. Segundo ela, o PP defende o direito de expressão, mas que as palavras de Bolsonaro são agressão.
E com esse sentimento de luta contra todos os tipos de violência contra as mulheres, as manifestantes deixaram a Câmara, com o empenho de fazer repercutir na sociedade que o estupro não é um prêmio a ser distribuído no processo de desumanização das mulheres. E que a fala de Bolsonaro, que representa uma violência verbal, deixa marca na alma da mulher e da nação brasileira.
“Bolsonaro, você não merece ser deputado.” A afirmação da representante da União da Juventude Socialista (UJS), Maria das Neves, deu o mote da manifestação realizada na tarde desta quarta-feira (17), na Câmara dos Deputados. Movimentos sociais, sindicais, estudantis, camponês se uniram ao movimento de mulheres para pedirem punição para o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) que, ao ofender a deputada Maria do Rosário (PT-RS) atingiu todas as mulheres brasileiras e o Parlamento.
Em meio aos gritos de “Bolsonaro precisa ser cassado/Estuprador não pode ser deputado”, as manifestantes se revezaram ao megafone para denunciar a agressão sofrida pelas mulheres na ofensa que o deputado dirigiu à deputada Maria do Rosário. Para se posicionar contra a fala da deputada, ex-secretária de Direitos Humanos, que defendia em discurso o relatório da Comissão Nacional da Verdade, o parlamentar, defensor da ditadura militar, disse que não a estupraria porque ela não merecia.
Vencendo o calor e a falta de microfone porque a Câmara estava sem energia elétrica, usando o gerador próprio, as mulheres improvisaram, com um megafone, os seus discursos. Parlamentares – senadoras e deputadas – e lideranças sociais, de vários estados brasileiros, assistiram uma encenação da União Nacional dos Estudantes (UNE), que reproduziu a ofensa do deputado Jair Bolsonaro à Maria do Rosário.
E, repedindo insistentemente “Fora Bolsonaro” e “Nenhuma mulher merece ser estuprada”, o ato se prolongou até o final da tarde, com a chegada da deputada Maria do Rosário, acompanhada da coordenadora da Bancada Feminina na Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). Na chegada da deputada Maria do Rosário ao auditório Nereu Ramos, onde se realizava o evento, todas as manifestantes vestiram a camiseta com os dizeres: “Fora Bolsonaro. Nenhuma mulher merece ser estuprada.”
Para Jô Moraes, “ou a Câmara pune alguém que comete um crime ou fica desmoralizada diante de toda a sociedade”, fazendo coro aos discursos das parlamentares que acusam Bolsonaro de, com seu discurso no Plenário da Câmara, ter incitado ao crime de estupro.
A manifestação recebeu apoio também da deputada Rebecca Garcia (PP-AM), do Partido de Bolsonaro. Ela disse que ali representava as mulheres do PP e os homens de bem do seu Partido, que não aceitam o que foi dito na tribuna da Câmara. Segundo ela, o PP defende o direito de expressão, mas que as palavras de Bolsonaro são agressão.
E com esse sentimento de luta contra todos os tipos de violência contra as mulheres, as manifestantes deixaram a Câmara, com o empenho de fazer repercutir na sociedade que o estupro não é um prêmio a ser distribuído no processo de desumanização das mulheres. E que a fala de Bolsonaro, que representa uma violência verbal, deixa marca na alma da mulher e da nação brasileira.
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