sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Je Suis 'Cafezinho' contra a censura

Por Leandro Fortes

Como ainda não acharam a fórmula de impedir e controlar a liberdade de expressão na internet, os donos do poder, no Brasil, recorrem, com sucesso, a um velho aliado: o Poder Judiciário.

O caso Ali Kamel versus Miguel Do Rosario é absolutamente emblemático sobre essa relação. Como o foi, também, a condenação de Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, por racismo. E caminha para ser o caso de muitos outros blogueiros que ousaram enfrentar o menino de ouro das Organizações Globo.

Miguel e seu "O Cafezinho" revelaram como a Globo montou uma offshore, em paraíso fiscal, para sonegar 1 bilhão de reais dos cofres públicos do Brasil.

A Vênus Platinada acusou o golpe e percebeu que, pela primeira vez, desde que se estabeleceu graças à ditadura militar, poderia ser desmascarada, de fato.

E nunca vai perdoar Miguel do Rosário por isso. Nem os Marinhos, nem as penas alugadas à serviço do clã do Jardim Botânico.

Nos bastidores, iniciou-se uma movimentação para, finalmente, organizarmos, dentro da blogosfera progressista (e conservadora, por que não?), um fundo para arrecadar recursos, mensalmente, para poder ser utilizado em condenações como essa, de Miguel do Rosário, do combativo site "O Cafezinho".

Creio que o Barão de Itararé, do incansável Altamiro Afonso Borges, pelo pioneirismo da organização da blogosfera - grupo diretamente responsável pelas eleições de Dilma Rousseff, em 2010 e 2104 - é o ambiente correto para isso.

De qualquer maneira, e porque temos que ser rápidos, replico, aqui, a carta aberta de Miguel, que traz um histórico desse absurdo e, de muitas formas, projeta um tempo cada vez pior à nossa espera.

Ajudar a arrecadar essa grana, R$ 30 mil reais, não é só uma boa ação, é muito mais do que isso.

E um forma de dizermos: não passarão.

3 comentários:

Elias Haddad Filho disse...

Je suis Cafezinho aussi

sergio m pinto disse...

Estamos aí!

lukdion mirutnev disse...

Comme d'autrefois je suis Cafezinho aussi, maintenant et alors, jusqu'a toujours. Au revoir