Por Altamiro Borges
Faleceu na noite desta sexta-feira (24) o carinhoso amigo Vito Giannotti. "Caralho, puta sacanagem" – possivelmente esta seria a reação dele, sempre desbocado e irreverente, diante desta triste notícia. Conheci Vito Giannotti no final dos anos 1970, quando ele era um dos principais líderes da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo – que lutava contra a ditadura e o peleguismo. Estive com ele em várias panfletagens e piquetes nos portões da Ford, Arno, Lorenzetti, Continental e outras fábricas da Mooca, na zona leste da capital paulista. Depois, como editor de "sindicalismo e trabalho" do jornal Tribuna Operária, várias vezes o entrevistei. Algumas vezes divergimos, mas sempre o admirei.
Quando ele se mudou para o Rio de Janeiro, mantivemos o contato. Com base na sua rica experiência sindical, Vito Giannotti passou a dedicar suas energias à luta de ideias na sociedade. Ele foi o grande mentor e construtor do Núcleo Piratininga de Comunicações (NPC), que ajudou a formar centenas de comunicadores sindicais e populares pelo país afora. Sempre encarou a batalha da comunicação como estratégica, como decisiva na luta pela hegemonia. Além dos livros sobre a história do sindicalismo, escreveu vários sobre o papel da imprensa dos trabalhadores. Tornou-se uma referência sobre o tema.
Faleceu na noite desta sexta-feira (24) o carinhoso amigo Vito Giannotti. "Caralho, puta sacanagem" – possivelmente esta seria a reação dele, sempre desbocado e irreverente, diante desta triste notícia. Conheci Vito Giannotti no final dos anos 1970, quando ele era um dos principais líderes da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo – que lutava contra a ditadura e o peleguismo. Estive com ele em várias panfletagens e piquetes nos portões da Ford, Arno, Lorenzetti, Continental e outras fábricas da Mooca, na zona leste da capital paulista. Depois, como editor de "sindicalismo e trabalho" do jornal Tribuna Operária, várias vezes o entrevistei. Algumas vezes divergimos, mas sempre o admirei.
Quando ele se mudou para o Rio de Janeiro, mantivemos o contato. Com base na sua rica experiência sindical, Vito Giannotti passou a dedicar suas energias à luta de ideias na sociedade. Ele foi o grande mentor e construtor do Núcleo Piratininga de Comunicações (NPC), que ajudou a formar centenas de comunicadores sindicais e populares pelo país afora. Sempre encarou a batalha da comunicação como estratégica, como decisiva na luta pela hegemonia. Além dos livros sobre a história do sindicalismo, escreveu vários sobre o papel da imprensa dos trabalhadores. Tornou-se uma referência sobre o tema.
Tive a alegria de estar com Vito em inúmeros debates, cursos e seminários em vários estados. Sempre que pude, fiz questão de participar dos cursos anuais do NPC no Rio de Janeiro. Quando fundamos o Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, um dos primeiros a aceitar o convite para compor o seu conselho consultivo foi o incansável amigo, que encarou a iniciativa como mais um passo para somar forças na batalha pela democratização da comunicação no país e pelo fortalecimento da imprensa dos trabalhadores.
Recentemente, estive com Vito duas vezes. No final do ano, em pleno reveillon, encontramos com ele e a doce Cláudia Santiago nas proximidades da Avenida Paulista. Ele viera a São Paulo para visitar galerias e museus e também para o tratamento de seus problemas cardíacos. Demos muitas risadas! Já em junho, estivemos juntos numa reunião do conselho editorial do jornal Brasil de Fato. Ele viajou de ônibus a noite inteira, apesar da sua frágil saúde, para reforçar uma iniciativa que ele tanto admirava. Agora, ele morreu. Caralho, que puta sacanagem! Você vai fazer uma baita falta!
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