Do site Vermelho:
Alunos que participam do movimento de ocupação de escolas em São Paulo comemoraram o Natal dentro dos próprios colégios. Na Escola Estadual Alves Cruz, na zona oeste da capital, cerca de 15 pessoas, entre pais e estudantes, fizeram uma ceia durante a noite de 24 de dezembro. Na Escola Estadual Fernão Dias Paes, na mesma região, os alunos fizeram um churrasco na tarde de hoje. Na Manuel Ciridião Buarque, também na zona oeste, teve "pizzada" neste dia 25.
Os estudantes sinalizam desocupar os prédios em breve, mas ainda sem data definida. O plano é passar também a virada do ano nas ocupações. “Nosso movimento é contra a reorganização. Nosso movimento não é ocupação. Ocupação é uma tática como os atos de rua são uma tática. Mas, a partir do momento que foi suspensa a reorganização, a tática deixou de ser eficaz, porque a população passou a não apoiar a gente”, disse o aluno João Cecci, que cursa o segundo ano do ensino médio no Alves Cruz.
Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, havia 18 escolas ocupadas até a noite de ontem. O projeto de reorganização da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo previa o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes. O governo do estado anunciou a revogação da reorganização no dia 4 de dezembro. A previsão é de que as alterações sejam implementadas em 2017, após debates com a comunidade escolar em 2016.
No entanto, mesmo após o recuo do governo, os estudantes mantiveram a mobilização reivindicando a garantia da participação de pais e alunos nos debates previstos para o próximo ano. “Quando a gente for entregar a escola, a gente vai fazer uma série de exigências, inclusive um pouco mais da voz dos alunos dentro da gestão escolar”, disse Cecci.
“Nosso sonho é uma escola que não tenha diretores, que não tenha essa hierarquia dentro dela. Porém, a gente sabe que não é tão fácil de mudar o sistema de ensino, então a gente vai começar por mudanças que a gente realmente possa ajudar, não tão drásticas”, acrescentou.
Segmentação
O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as unidades em três grupos, conforme a idade e o ano escolar. De acordo com o órgão, a segmentação melhora o rendimento dos alunos. Em nota, a secretaria disse que tem atuado para entregar escolas melhores, com ambientes mais preparados para cada faixa etária e com profissionais capacitados para atender os estudantes. Segundo a secretaria, manter os alunos da mesma idade juntos é prática comum de alguns dos melhores colégios do país e de países referência em educação.
* Fonte: Rede Brasil Atual.
Alunos que participam do movimento de ocupação de escolas em São Paulo comemoraram o Natal dentro dos próprios colégios. Na Escola Estadual Alves Cruz, na zona oeste da capital, cerca de 15 pessoas, entre pais e estudantes, fizeram uma ceia durante a noite de 24 de dezembro. Na Escola Estadual Fernão Dias Paes, na mesma região, os alunos fizeram um churrasco na tarde de hoje. Na Manuel Ciridião Buarque, também na zona oeste, teve "pizzada" neste dia 25.
Os estudantes sinalizam desocupar os prédios em breve, mas ainda sem data definida. O plano é passar também a virada do ano nas ocupações. “Nosso movimento é contra a reorganização. Nosso movimento não é ocupação. Ocupação é uma tática como os atos de rua são uma tática. Mas, a partir do momento que foi suspensa a reorganização, a tática deixou de ser eficaz, porque a população passou a não apoiar a gente”, disse o aluno João Cecci, que cursa o segundo ano do ensino médio no Alves Cruz.
Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, havia 18 escolas ocupadas até a noite de ontem. O projeto de reorganização da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo previa o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes. O governo do estado anunciou a revogação da reorganização no dia 4 de dezembro. A previsão é de que as alterações sejam implementadas em 2017, após debates com a comunidade escolar em 2016.
No entanto, mesmo após o recuo do governo, os estudantes mantiveram a mobilização reivindicando a garantia da participação de pais e alunos nos debates previstos para o próximo ano. “Quando a gente for entregar a escola, a gente vai fazer uma série de exigências, inclusive um pouco mais da voz dos alunos dentro da gestão escolar”, disse Cecci.
“Nosso sonho é uma escola que não tenha diretores, que não tenha essa hierarquia dentro dela. Porém, a gente sabe que não é tão fácil de mudar o sistema de ensino, então a gente vai começar por mudanças que a gente realmente possa ajudar, não tão drásticas”, acrescentou.
Segmentação
O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as unidades em três grupos, conforme a idade e o ano escolar. De acordo com o órgão, a segmentação melhora o rendimento dos alunos. Em nota, a secretaria disse que tem atuado para entregar escolas melhores, com ambientes mais preparados para cada faixa etária e com profissionais capacitados para atender os estudantes. Segundo a secretaria, manter os alunos da mesma idade juntos é prática comum de alguns dos melhores colégios do país e de países referência em educação.
* Fonte: Rede Brasil Atual.
0 comentários:
Postar um comentário