Por Renato Rovai, em seu blog:
O repórter Fausto Salvadori, da Ponte Jornalismo, traz à tona a verdadeira identidade de Baltazar Nunes, o Balta, um informante que se infiltrou em grupos de jovens que defendem o Fora Temer.
O nome verdadeiro do agente secreto tabajara, que não conseguiu enganar nem usuários do Tinder com suas cantadas suspeitas, é Willian Pina Botelho, capitão de inteligência do Exército.
Numa democracia que se respeite, que tivesse uma mídia com um pingo independência, com jornalistas menos covardes, um judiciário ao menos relativamente sério, uma OAB que não fosse golpista, uma ABI que não se calasse aos desígnios patronais, promotores que não estivessem em boa medida mais preocupados com flashes do que com investigações sérias, isso geraria uma crise institucional.
Hoje o ministro da Defesa, um certo Raul Jungmann, estaria sendo acossado por dezenas de microfones que iriam lhe perguntar o óbvio.
1) Qual a participação das Forças Armadas nas manifestações contra o governo?
2) Por que esse capitão se infiltrou em grupos de adolescentes e jovens?
3) Como as Forças Armadas articularam essa operação que levou 21 garotos e garotas à prisão?
4) Por que o comandante da PM mentiu à imprensa dizendo que os jovens estavam em condição suspeita no metrô quando a PM foi ao local com informações do capitão do Exército?
5) Em que outras operações e em que outros estados as Forças Armadas têm participado de operações com informantes trabalhando para as PMs?
6) O que vai ser feito do capitão Willian Pina Botelho, que foi pego com a boca na botija numa operação absurda como essa?
Ao mesmo tempo que a imprensa estaria fazendo o seu papel, como concessionária de meios de comunicação que deveriam defender o interesse público, o judiciário, o parlamento e instituições como a OAB estariam entrando com diferentes ações, inclusive fora do país, para denunciar essa violência à democracia e exigir explicações sobre o ocorrido do presidente da República e do ministro da Defesa.
Não é pouco coisa um capitão do Exército participar de uma ação tão absurdamente fascista como a que levou ilegalmente à prisão esses jovens.
Não é pouca coisa que o governador do Estado e o Secretário de Segurança Pública pareçam estar completamente envolvidos com essa patacoada. Como também o presidente da República e o seu ministro da Defesa.
Não é pouco que isso pareça ter sido articulado com o delegado do Deic e com outros agentes públicos, que mentiram à sociedade e deixaram os garotos sem contato com advogado e a família por mais de dez horas.
O fato é que a democracia está sendo violentada em praça pública com requintes de sadismo. E que enquanto isso os puros da nossa sacrossanta mídia silenciam.
Sabem por quê? Porque isso pode.
Porque isso interessa ao estabilishment. Porque isso vai garantir a ordem. A ordem fascista que vai se impondo no país e que não pode nos levar a outro lugar que não seja uma ditadura.
E que, pelo revelado na reportagem da Ponte, já tem a participação das Forças Armadas.
A história do “capitão Balta” é um dos fatos mais marcantes deste golpe escandaloso que o país vive. E que está levando à prisão dezenas de manifestantes. E que tem sócios. Os canalhas, canalhas, canalhas de sempre, na expressão precisa do senador Requião.
O repórter Fausto Salvadori, da Ponte Jornalismo, traz à tona a verdadeira identidade de Baltazar Nunes, o Balta, um informante que se infiltrou em grupos de jovens que defendem o Fora Temer.
O nome verdadeiro do agente secreto tabajara, que não conseguiu enganar nem usuários do Tinder com suas cantadas suspeitas, é Willian Pina Botelho, capitão de inteligência do Exército.
Numa democracia que se respeite, que tivesse uma mídia com um pingo independência, com jornalistas menos covardes, um judiciário ao menos relativamente sério, uma OAB que não fosse golpista, uma ABI que não se calasse aos desígnios patronais, promotores que não estivessem em boa medida mais preocupados com flashes do que com investigações sérias, isso geraria uma crise institucional.
Hoje o ministro da Defesa, um certo Raul Jungmann, estaria sendo acossado por dezenas de microfones que iriam lhe perguntar o óbvio.
1) Qual a participação das Forças Armadas nas manifestações contra o governo?
2) Por que esse capitão se infiltrou em grupos de adolescentes e jovens?
3) Como as Forças Armadas articularam essa operação que levou 21 garotos e garotas à prisão?
4) Por que o comandante da PM mentiu à imprensa dizendo que os jovens estavam em condição suspeita no metrô quando a PM foi ao local com informações do capitão do Exército?
5) Em que outras operações e em que outros estados as Forças Armadas têm participado de operações com informantes trabalhando para as PMs?
6) O que vai ser feito do capitão Willian Pina Botelho, que foi pego com a boca na botija numa operação absurda como essa?
Ao mesmo tempo que a imprensa estaria fazendo o seu papel, como concessionária de meios de comunicação que deveriam defender o interesse público, o judiciário, o parlamento e instituições como a OAB estariam entrando com diferentes ações, inclusive fora do país, para denunciar essa violência à democracia e exigir explicações sobre o ocorrido do presidente da República e do ministro da Defesa.
Não é pouco coisa um capitão do Exército participar de uma ação tão absurdamente fascista como a que levou ilegalmente à prisão esses jovens.
Não é pouca coisa que o governador do Estado e o Secretário de Segurança Pública pareçam estar completamente envolvidos com essa patacoada. Como também o presidente da República e o seu ministro da Defesa.
Não é pouco que isso pareça ter sido articulado com o delegado do Deic e com outros agentes públicos, que mentiram à sociedade e deixaram os garotos sem contato com advogado e a família por mais de dez horas.
O fato é que a democracia está sendo violentada em praça pública com requintes de sadismo. E que enquanto isso os puros da nossa sacrossanta mídia silenciam.
Sabem por quê? Porque isso pode.
Porque isso interessa ao estabilishment. Porque isso vai garantir a ordem. A ordem fascista que vai se impondo no país e que não pode nos levar a outro lugar que não seja uma ditadura.
E que, pelo revelado na reportagem da Ponte, já tem a participação das Forças Armadas.
A história do “capitão Balta” é um dos fatos mais marcantes deste golpe escandaloso que o país vive. E que está levando à prisão dezenas de manifestantes. E que tem sócios. Os canalhas, canalhas, canalhas de sempre, na expressão precisa do senador Requião.
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