Por José Cássio, no blog Diário do Centro do Mundo:
“Eu nem sabia que o João Doria era do PSDB”.
Agora José Serra, ministro das Relações Exteriores, sabe.
Seu colega de partido é o novo prefeito de São Paulo, eleito em primeiro turno com 3.085.187 votos, numa eleição em que superou Fernando Haddad (PT), Celso Russomanno (PRB), Marta (PMDB) e Luiza Erudina (PSOL).
O empresário, aposta de Geraldo Alckmin, representa a principal vitória, mas não a única do governador no estado.
Alckmin conseguiu levar seus aliados Orlando Morando e Duarte Nogueira ao segundo turno em São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto, dois tradicionais redutos do PT, venceu em São Caetano do Sul com Auricchio, em Taboão da Serra com Fernando Fernandes, em Santo André com Paulo Serra, em Santos com Paulo Barbosa, para não dizer das vitórias em quase uma centena de municípios de médio e pequeno porte e nas localidades onde emplacou aliados como Diadema (PV), Campinas e São Carlos que serão administradas pelo PSB do vice-governador Márcio França.
“Esperávamos um bom desempenho, na capital e no interior, mas surpreendeu”, comentou Ricardo Montoro, coordenadora do programa de Governo de João Doria. “Certamente o governador se cacifa como a grande liderança do partido para a disputa da presidência em 2018”.
A surpreendente votação de Doria pode ser explicada pelo chamado “voto útil”.
Numa eleição atípica, em que a negação da política deu o tom, o discurso do publicitário colou que nem chiclete no imaginário do povão.
Na reta final, Marta e Russomanno começaram a perder apoio, e estes migraram parte para Fernando Haddad, que chegou em segundo lugar, e parte para Doria, garantindo a vitória no primeiro turno.
Entre suas propostas para a metrópole, o tucano promete estender o horário de funcionamento dos postos de saúde para a noite e a madrugada e transformar as subprefeituras regionais em prefeituras dotadas de orçamentos próprios e com prefeitos indicados por ele.
Também diz que vai elevar a velocidade máxima permitida nas marginais e, se possível, vender o estádio do Pacaembu, o autódromo de Interlagos, o Anhembi e a gestão dos cemitérios.
“O que se pode esperar é um governo inovador, focado na digitalização dos processos públicos e voltado para as necessidades das populações carentes”, anunciou Daniel Anemberg, outra aposta de Alckmin que vai ocupar uma cadeira na câmara de vereadores.
Quanto a Serra e os demais correligionários do PSDB que torceram o nariz para sua indicação, primeiro nas prévias e depois na campanha, o que se espera é que o prefeito eleito tente recompor a unidade.
“O João é um conciliador por natureza”, define Montoro. “Creio que não terá dificuldade para aproximar todo mundo novamente”.
Com Alckmin tendo feito barba, cabelo e bigode, o pupilo terá bastante trabalho para recompor o grupo de novo.
Pelo menos agora Serra e cia já sabem que é um tucano de bico comprido como todos eles.
Agora José Serra, ministro das Relações Exteriores, sabe.
Seu colega de partido é o novo prefeito de São Paulo, eleito em primeiro turno com 3.085.187 votos, numa eleição em que superou Fernando Haddad (PT), Celso Russomanno (PRB), Marta (PMDB) e Luiza Erudina (PSOL).
O empresário, aposta de Geraldo Alckmin, representa a principal vitória, mas não a única do governador no estado.
Alckmin conseguiu levar seus aliados Orlando Morando e Duarte Nogueira ao segundo turno em São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto, dois tradicionais redutos do PT, venceu em São Caetano do Sul com Auricchio, em Taboão da Serra com Fernando Fernandes, em Santo André com Paulo Serra, em Santos com Paulo Barbosa, para não dizer das vitórias em quase uma centena de municípios de médio e pequeno porte e nas localidades onde emplacou aliados como Diadema (PV), Campinas e São Carlos que serão administradas pelo PSB do vice-governador Márcio França.
“Esperávamos um bom desempenho, na capital e no interior, mas surpreendeu”, comentou Ricardo Montoro, coordenadora do programa de Governo de João Doria. “Certamente o governador se cacifa como a grande liderança do partido para a disputa da presidência em 2018”.
A surpreendente votação de Doria pode ser explicada pelo chamado “voto útil”.
Numa eleição atípica, em que a negação da política deu o tom, o discurso do publicitário colou que nem chiclete no imaginário do povão.
Na reta final, Marta e Russomanno começaram a perder apoio, e estes migraram parte para Fernando Haddad, que chegou em segundo lugar, e parte para Doria, garantindo a vitória no primeiro turno.
Entre suas propostas para a metrópole, o tucano promete estender o horário de funcionamento dos postos de saúde para a noite e a madrugada e transformar as subprefeituras regionais em prefeituras dotadas de orçamentos próprios e com prefeitos indicados por ele.
Também diz que vai elevar a velocidade máxima permitida nas marginais e, se possível, vender o estádio do Pacaembu, o autódromo de Interlagos, o Anhembi e a gestão dos cemitérios.
“O que se pode esperar é um governo inovador, focado na digitalização dos processos públicos e voltado para as necessidades das populações carentes”, anunciou Daniel Anemberg, outra aposta de Alckmin que vai ocupar uma cadeira na câmara de vereadores.
Quanto a Serra e os demais correligionários do PSDB que torceram o nariz para sua indicação, primeiro nas prévias e depois na campanha, o que se espera é que o prefeito eleito tente recompor a unidade.
“O João é um conciliador por natureza”, define Montoro. “Creio que não terá dificuldade para aproximar todo mundo novamente”.
Com Alckmin tendo feito barba, cabelo e bigode, o pupilo terá bastante trabalho para recompor o grupo de novo.
Pelo menos agora Serra e cia já sabem que é um tucano de bico comprido como todos eles.
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