Por Altamiro Borges
O "deus-mercado" prometeu que com o golpe do impeachment de Dilma a economia iria deslanchar e que os empregos ressuscitariam num passe de mágica. Já a mídia privada, que antes só dava notícias pessimistas, mudou abruptamente de postura e passou a difundir um cenário róseo. Os "urubólogos" se converteram em otimistas radiantes - talvez como forma de agradecimento ao covil golpista pelo aumento das verbas de publicidade. Já o Judas Michel Temer, não vale nem comentar. Afinal, ele é apenas um fantoche, um fujão, um típico oportunista - sem voto e sem legitimidade. A promessa do paraíso, porém, não durou muito tempo. E muitos "midiotas", que foram às ruas rosnar pelo "Fora Dilma", já devem ter concluído que fizeram papel de otários, de massa de manobra dos golpistas!
O "deus-mercado" prometeu que com o golpe do impeachment de Dilma a economia iria deslanchar e que os empregos ressuscitariam num passe de mágica. Já a mídia privada, que antes só dava notícias pessimistas, mudou abruptamente de postura e passou a difundir um cenário róseo. Os "urubólogos" se converteram em otimistas radiantes - talvez como forma de agradecimento ao covil golpista pelo aumento das verbas de publicidade. Já o Judas Michel Temer, não vale nem comentar. Afinal, ele é apenas um fantoche, um fujão, um típico oportunista - sem voto e sem legitimidade. A promessa do paraíso, porém, não durou muito tempo. E muitos "midiotas", que foram às ruas rosnar pelo "Fora Dilma", já devem ter concluído que fizeram papel de otários, de massa de manobra dos golpistas!
Nesta sexta-feira (30), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou que o índice de desemprego subiu para 11,8% da População Economicamente Ativa (PEA) em agosto e já vitima 12 milhões de trabalhadores. Foi o pior resultado da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), iniciada em 2012, superando em 0,6 ponto percentual, ou 583 mil pessoas, a marca do trimestre encerrado em maio. Diante do fiasco, os tais "analistas do mercado" - na verdade, porta-vozes dos abutres rentistas - se dizem surpresos e agora já falam que o desemprego "só voltará a crescer em 2017". Algum "midiota", por mais tacanho que seja, acredita nesta bravata?
O cinismo do Judas Michel Temer
Já o Judas Michel Temer, um fujão inveterado e invertebrado, afirma que "a culpa não é minha". E o pior é que a mídia golpista espalha esta desculpa esfarrapada, sem fazer qualquer comentário crítico. Haja chapa-branquismo! Afinal, o golpista ocupou a vice-presidência desde 2010 e sempre defendeu a adoção de medidas ortodoxas na economia - com juros elevados, superávit primário e libertinagem cambial -, que ajudaram a agravar a crise no país. Depois de assaltar o Palácio do Planalto, já a partir de maio passado, ele intensificou a aplicação deste receituário perverso. O resultado destes quatro meses da gestão golpista só fez agravar a recessão e gerar mais demissões. Não dá para ludibriar a sociedade. O usurpador Michel Temer é o maior culpado pelo atual recorde do desemprego.
Junto com a perda de vagas também surgem outras males. O próprio IBGE já constatou que o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 3,8% em agosto na comparação com o mesmo período de 2015. Ou seja: cresceu o contingente dos assalariados precarizados, sem direitos trabalhistas e com salários menores. Os rendimentos do trabalho informal são, em média, 40% inferiores aos do setor formal. Também houve queda do salário entre os trabalhadores com carteira assinada. O aumento do exército de desempregados permite que o patronato arroche ainda mais quem está na ativa. A massa de rendimento real no trimestre recuou 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A selvageria dos patrões
Recente estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revela que metade dos acordos salariais de agosto ficou abaixo da inflação - que já acumula 9,6% neste ano. A categoria que mais sofreu com o arrocho foi a dos metalúrgicos. Das 527 negociações coletivas analisadas pelo instituto, quase 65% tiveram reajustes abaixo da inflação. Esta brutal perda salarial ajuda a explicar o aumento do desemprego. "Se você não corrige a inflação, você tira o poder de consumo da população. Não é uma lógica inteligente do ponto de vista empresarial", explica Sérgio Nobre, dirigente da CUT.
Diante do avanço do desemprego e do arrocho, que tende a se agravar, o presidente do IBGE conclui: "É um quadro difícil. Nós estamos divulgando dados de junho, julho e agosto, quando a economia já devia estar apresentando sinais de melhora, com o escoamento da produção para o final do ano. Era esperado que a taxa começasse a ficar estável. O que mais agravou a alta no grupo de desempregados é a população ocupada que não para de cair e consequentemente a população desocupada segue crescendo". E o Judas Michel Temer ainda tem a caradura de afirmar que "a culpa não é minha"!
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