Por Bepe Damasco, em seu blog:
"Boa noite, nós estamos aqui na Globo e eu não poderia deixar de registrar que essa emissora apoiou o golpe contra a democracia e contra uma mulher eleita, que não cometeu nenhum crime. Esse golpe interrompeu o mandato de uma mulher eleita, que melhorou a vida de todos vocês e investiu muito na cidade", disparou Jandira , na abertura do debate da TV Globo, na noite desta quinta-feira, 29 de setembro.
Além de expressar mais uma vez coragem e combatividade, dois dos principais traços característicos de sua personalidade, a candidata da coligação PCdoB/PT à prefeitura do Rio apontou o caminho para enfrentar os adversários da democracia e das boas causas do povo brasileiro: dar nome aos bois, falar o português direto e objetivo que as pessoas entendem.
Isso fez falta, e como, à presidenta Dilma. Diante do cerco golpista que se formou contra seu governo, e que foi ganhando terreno dia a dia minando os pilares da governabilidade, nunca se ouviu da presidenta discurso tão assertivo sobre o protagonismo de Globo, Veja, Folha e Estadão na engrenagem que acabou por rasgar a Constituição da República.
Nem na sua altiva e brilhante defesa no Senado, e tampouco nas várias entrevistas que concedeu depois do golpe, Dilma usou o que os franceses chamam de "le mot juste", a palavra correta, ao se referir à imprensa. Coisa que Lula também, diga-se de passagem, raramente o fez. Os dois ex-presidentes sempre preferiram utilizar sujeitos ocultos e indeterminados ao abordarem o papel destacado da mídia na sabotagem do regime democrático. Coisas do tipo, "certa imprensa", "parte da mídia", etc e tal.
Esperei em vão ouvir da presidenta, na crise do seu governo ou mesmo depois de golpeada, declarações como: "No Brasil, infelizmente, um monopólio formado por menos de dez famílias bilionárias controla os veículos de comunicação de massa. Tradicionais adversários dos interesses do povo brasileiro, Globo, Folha, Veja e Estadão há muito tempo abandonaram quaisquer princípios jornalísticos, funcionando, isto sim, como linha de frente política da direita e dos conservadores brasileiros. Para cumprir esse triste papel, eles não hesitam em assassinar reputações, distorcendo, mentindo e caluniando políticos e partidos com compromissos populares."
Voltando ao chute na canela de Jandira na Globo, em pleno terreno inimigo, na sua resposta, a Globo foi mais Globo do que nunca, dando um show de hipocrisia e desfaçatez, rasgando a fantasia. A apresentadora do debate, naturalmente repetindo um texto lhe passado pelo ponto eletrônico, disse com todas as letras que a Globo não é obrigada a realizar debates e que a emissora não está sendo avaliada, mas sim os candidatos.
Como assim? Só na cabeça antidemocrática dos responsáveis pela emissora pode caber barbaridades como essas. Quer dizer, então, que uma concessão pública não têm responsabilidade nem de contribuir para o esclarecimento do eleitor durante o processo eleitoral? Quer dizer, então, que as Organizações Globo pairam acima de tudo e de todos e não podem ser avaliadas pela sociedade?
Mas é aquela história: "de onde menos se espera é que não vem nada mesmo."
"Boa noite, nós estamos aqui na Globo e eu não poderia deixar de registrar que essa emissora apoiou o golpe contra a democracia e contra uma mulher eleita, que não cometeu nenhum crime. Esse golpe interrompeu o mandato de uma mulher eleita, que melhorou a vida de todos vocês e investiu muito na cidade", disparou Jandira , na abertura do debate da TV Globo, na noite desta quinta-feira, 29 de setembro.
Além de expressar mais uma vez coragem e combatividade, dois dos principais traços característicos de sua personalidade, a candidata da coligação PCdoB/PT à prefeitura do Rio apontou o caminho para enfrentar os adversários da democracia e das boas causas do povo brasileiro: dar nome aos bois, falar o português direto e objetivo que as pessoas entendem.
Isso fez falta, e como, à presidenta Dilma. Diante do cerco golpista que se formou contra seu governo, e que foi ganhando terreno dia a dia minando os pilares da governabilidade, nunca se ouviu da presidenta discurso tão assertivo sobre o protagonismo de Globo, Veja, Folha e Estadão na engrenagem que acabou por rasgar a Constituição da República.
Nem na sua altiva e brilhante defesa no Senado, e tampouco nas várias entrevistas que concedeu depois do golpe, Dilma usou o que os franceses chamam de "le mot juste", a palavra correta, ao se referir à imprensa. Coisa que Lula também, diga-se de passagem, raramente o fez. Os dois ex-presidentes sempre preferiram utilizar sujeitos ocultos e indeterminados ao abordarem o papel destacado da mídia na sabotagem do regime democrático. Coisas do tipo, "certa imprensa", "parte da mídia", etc e tal.
Esperei em vão ouvir da presidenta, na crise do seu governo ou mesmo depois de golpeada, declarações como: "No Brasil, infelizmente, um monopólio formado por menos de dez famílias bilionárias controla os veículos de comunicação de massa. Tradicionais adversários dos interesses do povo brasileiro, Globo, Folha, Veja e Estadão há muito tempo abandonaram quaisquer princípios jornalísticos, funcionando, isto sim, como linha de frente política da direita e dos conservadores brasileiros. Para cumprir esse triste papel, eles não hesitam em assassinar reputações, distorcendo, mentindo e caluniando políticos e partidos com compromissos populares."
Voltando ao chute na canela de Jandira na Globo, em pleno terreno inimigo, na sua resposta, a Globo foi mais Globo do que nunca, dando um show de hipocrisia e desfaçatez, rasgando a fantasia. A apresentadora do debate, naturalmente repetindo um texto lhe passado pelo ponto eletrônico, disse com todas as letras que a Globo não é obrigada a realizar debates e que a emissora não está sendo avaliada, mas sim os candidatos.
Como assim? Só na cabeça antidemocrática dos responsáveis pela emissora pode caber barbaridades como essas. Quer dizer, então, que uma concessão pública não têm responsabilidade nem de contribuir para o esclarecimento do eleitor durante o processo eleitoral? Quer dizer, então, que as Organizações Globo pairam acima de tudo e de todos e não podem ser avaliadas pela sociedade?
Mas é aquela história: "de onde menos se espera é que não vem nada mesmo."
2 comentários:
Parabéns,Jandira! Mas nem sei o que é melhor:você prefeita ou deputada,pois lá no
Congresso sua presença é importantíssima!
A Jandira (PCdoB + PT) e o Freixo (PSOL) deveriam estar juntos, e não, dividindo a "esquerda" e favorecendo a "direita" !!!
Idem, para a Erundina (PSOL) e o Haddad (PT) !!!
Nesta eleição, estaremos votando para escolher entre DEMOCRACIA ou DITADURA ENTREGUISTA !!!
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