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A mídia privada, que adora fofocas e intrigas, tem evitado dar destaque à implosão que se avizinha no PSDB. Ela sabe que isto pode ser fatal para a gangue que promoveu o “golpe dos corruptos” e tomou de assalto o Palácio do Planalto. Além de fragmentar ainda mais a base pragmática de apoio ao Judas Michel Temer, uma divisão no principal partido golpista teria reflexos na economia, gerando desconfianças no chamado “deus-mercado”. O problema é que os boatos sobre as sangrentas bicadas no ninho tucano seguem crescendo. Nesta semana, a revista Época publicou uma matéria, intitulada “Os alckmistas estão chegando”, que mostra o grau de tensão no PSDB. O cambaleante Aécio Neves deve ter curtido uma baita overdose. Já o “chanceler” José Serra, entre uma e outra derrapada diplomática, deve estar fabricando mais um dos seus corrosivos dossiês.
A reportagem até parece uma declaração de amor a Geraldo Alckmin. Ele é tratado como um governador “de estilo disciplinado e disciplinador”, que mantém “hábitos frugais e espartanos” e “um jeitão interiorano”. Parece um gênio da política e um “santo” – não aquele que surge nas planilhas de propina da Odebrecht. Mas ao mesmo tempo em que bajula o grão-tucano, a matéria mostra que ele se fortaleceu nas eleições municipais e poderá gerar ciúmes no PSDB. “A surpreendente vitória do empresário João Doria, logo no primeiro turno da eleição para prefeito de São Paulo, cacifou o projeto de Alckmin de se impor como o candidato dos tucanos à Presidência da República em 2018, alijando adversários internos que também alimentam pretensões presidenciais como o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra”.
Ainda num tom bajulador, a matéria relata como o governador foi atropelando seus adversários na disputa interna do partido para impor a candidatura do novato João Doria. Ela nada fala sobre a distribuição de cargos e das outras manobras fisiológicas do Palácio dos Bandeirantes. Não vem ao caso! Mas indica que ele foi implacável contra os dois outros candidatos nas prévias tucanas – o vereador Andrea Matarazzo, “vinculadíssimo a José Serra”, e o deputado Ricardo Tripoli, “que se aproximou de Aécio Neves”. Após destruir seus rivais internos e conquistar a prefeitura paulistana, a revista Época conclui que o grupo político liderado por Geraldo Alckmin “ganhou musculatura para dar o próximo passo na construção da candidatura presidencial: a conquista do comando nacional do PSDB, hoje controlado por Aécio”.
A nova rinha tucana está prevista para o início de 2017. Pelas regras do estatuto partidário, o senador mineiro não poderá permanecer na presidência da sigla. “Alckmin quer que o cargo seja ocupado por um aliado. Ele acha que o posto cabe de direito a São Paulo – pelo peso da seção paulista no partido e por considerar que Aécio deve agora retribuir o apoio que recebeu para ser reconduzido à presidência dos tucanos em 2015 e na campanha presidencial de 2014. No segundo turno contra Dilma Rousseff, Aécio teve, em São Paulo, quase 7 milhões de votos a mais do que a ex-presidente – e acabou perdendo a eleição em Minas Gerais, onde foi suplantado por Dilma em mais de 500 mil votos... Agora, Alckmin pretende cobrar a fatura. Apesar dos sinais emitidos por Alckmin, Aécio tem se feito de desentendido e passou a falar em um nome ‘neutro’”.
Ou seja: a guerra está declarada. Alguns jornalistas que frequentam o poleiro tucano, como Josias de Souza, já prevê uma fase de “autofagia” no PSDB. Outros até apostam que o partido pode rachar. O “chanceler” José Serra, hoje abrigado no covil golpista de Michel Temer, poderia até se filiar ao PMDB. Alguns de seus filhotes, como o “vereador das abotoaduras de ouro” Andrea Matarazzo, já abandonou o PSDB. Uma notinha publicada na Folha nesta segunda-feira (17) evidencia que não há mais retorno na disputa interna. “Tucanos e caciques de outras siglas passaram a defender que Geraldo Alckmin reivindique o direito de presidir o PSDB... Até agora, falava-se apenas em levar à direção um nome ligado ao paulista... Para os alckmistas, o comando do PSDB ajudaria o tucano a ganhar protagonismo fora de São Paulo, fortalecendo seu propósito de se tornar candidato à Presidência da República em 2018. Falta, porém, combinar com os russos”.
A reportagem até parece uma declaração de amor a Geraldo Alckmin. Ele é tratado como um governador “de estilo disciplinado e disciplinador”, que mantém “hábitos frugais e espartanos” e “um jeitão interiorano”. Parece um gênio da política e um “santo” – não aquele que surge nas planilhas de propina da Odebrecht. Mas ao mesmo tempo em que bajula o grão-tucano, a matéria mostra que ele se fortaleceu nas eleições municipais e poderá gerar ciúmes no PSDB. “A surpreendente vitória do empresário João Doria, logo no primeiro turno da eleição para prefeito de São Paulo, cacifou o projeto de Alckmin de se impor como o candidato dos tucanos à Presidência da República em 2018, alijando adversários internos que também alimentam pretensões presidenciais como o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra”.
Ainda num tom bajulador, a matéria relata como o governador foi atropelando seus adversários na disputa interna do partido para impor a candidatura do novato João Doria. Ela nada fala sobre a distribuição de cargos e das outras manobras fisiológicas do Palácio dos Bandeirantes. Não vem ao caso! Mas indica que ele foi implacável contra os dois outros candidatos nas prévias tucanas – o vereador Andrea Matarazzo, “vinculadíssimo a José Serra”, e o deputado Ricardo Tripoli, “que se aproximou de Aécio Neves”. Após destruir seus rivais internos e conquistar a prefeitura paulistana, a revista Época conclui que o grupo político liderado por Geraldo Alckmin “ganhou musculatura para dar o próximo passo na construção da candidatura presidencial: a conquista do comando nacional do PSDB, hoje controlado por Aécio”.
A nova rinha tucana está prevista para o início de 2017. Pelas regras do estatuto partidário, o senador mineiro não poderá permanecer na presidência da sigla. “Alckmin quer que o cargo seja ocupado por um aliado. Ele acha que o posto cabe de direito a São Paulo – pelo peso da seção paulista no partido e por considerar que Aécio deve agora retribuir o apoio que recebeu para ser reconduzido à presidência dos tucanos em 2015 e na campanha presidencial de 2014. No segundo turno contra Dilma Rousseff, Aécio teve, em São Paulo, quase 7 milhões de votos a mais do que a ex-presidente – e acabou perdendo a eleição em Minas Gerais, onde foi suplantado por Dilma em mais de 500 mil votos... Agora, Alckmin pretende cobrar a fatura. Apesar dos sinais emitidos por Alckmin, Aécio tem se feito de desentendido e passou a falar em um nome ‘neutro’”.
Ou seja: a guerra está declarada. Alguns jornalistas que frequentam o poleiro tucano, como Josias de Souza, já prevê uma fase de “autofagia” no PSDB. Outros até apostam que o partido pode rachar. O “chanceler” José Serra, hoje abrigado no covil golpista de Michel Temer, poderia até se filiar ao PMDB. Alguns de seus filhotes, como o “vereador das abotoaduras de ouro” Andrea Matarazzo, já abandonou o PSDB. Uma notinha publicada na Folha nesta segunda-feira (17) evidencia que não há mais retorno na disputa interna. “Tucanos e caciques de outras siglas passaram a defender que Geraldo Alckmin reivindique o direito de presidir o PSDB... Até agora, falava-se apenas em levar à direção um nome ligado ao paulista... Para os alckmistas, o comando do PSDB ajudaria o tucano a ganhar protagonismo fora de São Paulo, fortalecendo seu propósito de se tornar candidato à Presidência da República em 2018. Falta, porém, combinar com os russos”.
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