Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
A virada registrada pelo Ibope na eleição em Belo Horizonte, em que o candidato Alexandre Kalil (PHS) aparece pela primeira vez à frente do tucano João Leite (41% a 35%), caso seja confirmada nas urnas, poderá ser fatal para as aspirações presidenciais de Aécio Neves em 2018.
Aécio já havia perdido em Minas nas eleições de 2014, enquanto o PSDB paulista conquistava uma ampla vitória contra o PT na capital e no Estado. Depois de perder por pequena margem de votos para Dilma dois anos atrás, Aécio sumiu dos holofotes e dos palanques e passou a trabalhar nos bastidores pela aprovação do impeachment.
Agora, na campanha municipal, o presidente do PSDB pouco apareceu ao lado de João Leite, ex-goleiro do Atlético, que se tornou um político de carreira com vários mandatos, cuja vitória parecia tranquila em Belo Horizonte, e passou a viajar pelo país para apoiar outros candidatos tucanos no segundo turno, já pensando na renovação do comando partidário no começo de 2017.
Com esta nova pesquisa do Ibope, Aécio terá que correr atrás do prejuízo, sem saber se a sua presença mais constante na campanha de João Leite, a esta altura do campeonato, vai acrescentar ou tirar votos do candidato tucano.
Em votos válidos, o candidato do PHS, ex-presidente do mesmo Atlético Mineiro, aparece com 54% dos votos contra 46% de João Leite. Alexandre Kalil, que nunca disputou eleições, subiu nas pesquisas batendo na tecla de que é empresário e não político, na mesma linha de João Doria, o candidato bancado pelo governador Geraldo Alckmin, que ganhou a eleição já no primeiro turno na capital paulista.
Por ironia da política, a mesma fórmula que deu certo para Alckmin agora pode derrotar o candidato de Aécio e abrir caminho para o governador paulista, apontado como o grande vitorioso do primeiro turno, na disputa pelo comando partidário e da candidatura presidencial em 2018. Neste cenário, não sobra espaço para o senador paulista José Serra, outro eterno presidenciável tucano.
Os ventos tucanos, neste momento, estão soprando a favor de Alckmin e colocam nuvens negras no horizonte de Aécio. Faltam só nove dias para a eleição do segundo turno em 55 cidades do país. Até agora, a maior surpresa veio da capital mineira.
A virada registrada pelo Ibope na eleição em Belo Horizonte, em que o candidato Alexandre Kalil (PHS) aparece pela primeira vez à frente do tucano João Leite (41% a 35%), caso seja confirmada nas urnas, poderá ser fatal para as aspirações presidenciais de Aécio Neves em 2018.
Aécio já havia perdido em Minas nas eleições de 2014, enquanto o PSDB paulista conquistava uma ampla vitória contra o PT na capital e no Estado. Depois de perder por pequena margem de votos para Dilma dois anos atrás, Aécio sumiu dos holofotes e dos palanques e passou a trabalhar nos bastidores pela aprovação do impeachment.
Agora, na campanha municipal, o presidente do PSDB pouco apareceu ao lado de João Leite, ex-goleiro do Atlético, que se tornou um político de carreira com vários mandatos, cuja vitória parecia tranquila em Belo Horizonte, e passou a viajar pelo país para apoiar outros candidatos tucanos no segundo turno, já pensando na renovação do comando partidário no começo de 2017.
Com esta nova pesquisa do Ibope, Aécio terá que correr atrás do prejuízo, sem saber se a sua presença mais constante na campanha de João Leite, a esta altura do campeonato, vai acrescentar ou tirar votos do candidato tucano.
Em votos válidos, o candidato do PHS, ex-presidente do mesmo Atlético Mineiro, aparece com 54% dos votos contra 46% de João Leite. Alexandre Kalil, que nunca disputou eleições, subiu nas pesquisas batendo na tecla de que é empresário e não político, na mesma linha de João Doria, o candidato bancado pelo governador Geraldo Alckmin, que ganhou a eleição já no primeiro turno na capital paulista.
Por ironia da política, a mesma fórmula que deu certo para Alckmin agora pode derrotar o candidato de Aécio e abrir caminho para o governador paulista, apontado como o grande vitorioso do primeiro turno, na disputa pelo comando partidário e da candidatura presidencial em 2018. Neste cenário, não sobra espaço para o senador paulista José Serra, outro eterno presidenciável tucano.
Os ventos tucanos, neste momento, estão soprando a favor de Alckmin e colocam nuvens negras no horizonte de Aécio. Faltam só nove dias para a eleição do segundo turno em 55 cidades do país. Até agora, a maior surpresa veio da capital mineira.
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