Por Renato Rovai, em seu blog:
A pesquisa divulgada hoje pelo CNT/MDA mostrando Lula acima de 30% nos cenários estimulados de primeiro turno e derrotando todos os seus adversários com folga no segundo turno é a notícia política deste começo de 2017.
Fica mais claro do que nunca que Lula não só é um lado da moeda da disputa de 2018 se não o impedirem de ser candidato. Fica claro que ele é o favorito. E quem quiser ser presidente da República, se o jogo democrático for mantido, terá de fazer enorme esforço para derrotá-lo.
A outra notícia importante é que o outro lado deixou de um candidato tucano. Pode ser, segundo a CNT, Marina, Temer, Bolsonaro, alguém que não se colocou para a disputa ou até um tucano.
E, por incrível que pareça, no clima de hoje, na opinião deste blogueiro, Bolsonaro seria o favorito para disputar o segundo turno com Lula. Porque ele tem um discurso e lidera uma franja política que sempre existiu no Brasil, mas que estava adormecida, a direita truculenta.
Mais do que isso, essa direita truculenta se organiza sem necessidade de um partido político. Ela é um projeto ideológico. E tem ramos em todas as cidades do país. Onde Bolsonaro for hoje ele terá uma militância a lhe esperar. Diferente dos políticos tradicionais.
E suas chances de segundo turno aumentam ainda mais se porventura vier a ocorrer o que está cada dia se tornando mais natural, a divisão do PSDB em duas ou três candidaturas.
Aécio, Serra e Alckmin dificilmente irão se compor num único projeto. Podem até se dividir em apenas dois, Serra e Aécio de um lado (pasmem) e Alckmin com PSB e PTB do outro. Mas em um único projeto parece impossível.
Em isso acontecendo, serão uns 6 ou 7 candidatos fortes. Lula, com 30% de saída, mais Marina, Aécio, Alckmin, Bolsonaro, Ciro, Luciana Genro ou outra liderança do PSOL e até Temer. E com 18% o candidato verde oliva poderia chegar na etapa final.
Ainda há muita água para correr e muita ponte pra ser removida, com possibilidade de novas pinguelas serem construídas pelo caminho. Mas o quadro político brasileiro começa a ganhar contornos do Fla x Flu que hoje se vive na rede, o lulo-petismo x Bolsomitos.
Isso pode significar muita coisa, mas provavelmente levará a uma retomada das relações de Lula com parte dos empresários do país.
Eles, que já fizeram filas no Instituto em 2014, podem voltar a entender aos poucos que Lula é a solução possível para a imensa crise atual.
O fato é que além de ser um sobrevivente, Lula é um highlander. Um highlander do cangaço.
A pesquisa divulgada hoje pelo CNT/MDA mostrando Lula acima de 30% nos cenários estimulados de primeiro turno e derrotando todos os seus adversários com folga no segundo turno é a notícia política deste começo de 2017.
Fica mais claro do que nunca que Lula não só é um lado da moeda da disputa de 2018 se não o impedirem de ser candidato. Fica claro que ele é o favorito. E quem quiser ser presidente da República, se o jogo democrático for mantido, terá de fazer enorme esforço para derrotá-lo.
A outra notícia importante é que o outro lado deixou de um candidato tucano. Pode ser, segundo a CNT, Marina, Temer, Bolsonaro, alguém que não se colocou para a disputa ou até um tucano.
E, por incrível que pareça, no clima de hoje, na opinião deste blogueiro, Bolsonaro seria o favorito para disputar o segundo turno com Lula. Porque ele tem um discurso e lidera uma franja política que sempre existiu no Brasil, mas que estava adormecida, a direita truculenta.
Mais do que isso, essa direita truculenta se organiza sem necessidade de um partido político. Ela é um projeto ideológico. E tem ramos em todas as cidades do país. Onde Bolsonaro for hoje ele terá uma militância a lhe esperar. Diferente dos políticos tradicionais.
E suas chances de segundo turno aumentam ainda mais se porventura vier a ocorrer o que está cada dia se tornando mais natural, a divisão do PSDB em duas ou três candidaturas.
Aécio, Serra e Alckmin dificilmente irão se compor num único projeto. Podem até se dividir em apenas dois, Serra e Aécio de um lado (pasmem) e Alckmin com PSB e PTB do outro. Mas em um único projeto parece impossível.
Em isso acontecendo, serão uns 6 ou 7 candidatos fortes. Lula, com 30% de saída, mais Marina, Aécio, Alckmin, Bolsonaro, Ciro, Luciana Genro ou outra liderança do PSOL e até Temer. E com 18% o candidato verde oliva poderia chegar na etapa final.
Ainda há muita água para correr e muita ponte pra ser removida, com possibilidade de novas pinguelas serem construídas pelo caminho. Mas o quadro político brasileiro começa a ganhar contornos do Fla x Flu que hoje se vive na rede, o lulo-petismo x Bolsomitos.
Isso pode significar muita coisa, mas provavelmente levará a uma retomada das relações de Lula com parte dos empresários do país.
Eles, que já fizeram filas no Instituto em 2014, podem voltar a entender aos poucos que Lula é a solução possível para a imensa crise atual.
O fato é que além de ser um sobrevivente, Lula é um highlander. Um highlander do cangaço.
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