quinta-feira, 18 de maio de 2017

Roberto Freire, o rato, abandona o covil

Por Altamiro Borges

Roberto Freire, o coronel do PPS, decidiu deixar o covil golpista de Michel Temer - é o primeiro rato a abandonar o barco à deriva. Segundo o site do Estadão, ele "entregou o cargo nesta quinta-feira (18) após as denúncias de que o presidente Michel Temer deu aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A informação é do líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA)... Pela manhã, o jornal já havia adiantado que os ministros do PPS deveriam entregar os cargos. A avaliação no partido é de que a situação do governo Temer é insustentável. A bancada do partido na Câmara, composta por nove deputados, defende a renúncia do presidente da República".

O site do Estadão cometeu uma gafe na nota. Afirmou que o outro ministro da sigla, Raul Jungmann, da Defesa, também havia abandonado o covil golpista. A informação não confere. Na prática, o PPS está dividido. A sigla de aluguel - que reúne vários oportunistas - não se entende. A bancada federal, temendo o desgaste dos seus deputados nas próximas eleições, prega a saída imediata e até aprovou a proposta da convocação de eleições diretas para a Presidência da República. Já outro setor avalia que a saída do governo poderá ser mortal para o partido e pretende seguir nos vários cargos leiloados por Michel Temer. Com a decisão de Roberto Freire, o pulha oportunista, o estrago já está feito. A tendência é da debandada no partido, que pode até ser extinto em breve.

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