José Junior e Aécio Neves. Foto; Divulgação |
Nas eleições presidenciais de 2014, o ativista cultural José Junior, fundador do Grupo de Ação Social Afroreggae, surpreendeu seus admiradores ao ingressar com ímpeto na campanha de Aécio Neves. Ao lado do cambaleante, ele reforçou o discurso da ética na política proferido pelos falsos moralistas. O tucano, o homem das malas de dinheiro da JBS, viu sua carreira implodir e parece que virou pó. Já José Junior começa a sofrer abalos na sua imagem. Nesta segunda-feira (7), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou ação civil pública (ACP) contra a ONG Afroreggae por improbidade administrativa.
Segundo matéria do Jornal do Brasil, “a ação foi feita por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital e atinge também a ex-secretária de Estado de Educação (Seeduc), Tereza Porto, e a servidora pública Mônica Reis Marzano. O Ministério Público também requereu a indisponibilidade dos bens dos demandados, incluindo José Junior, fundador da ONG, e penhora online, no valor de R$ 2 milhões, de todas e quaisquer contas bancárias deles. A ação aponta duplicidade de plano de trabalho em convênios celebrados entre a Seeduc e o Afroreggae, em 2009”.
No seu despacho, o MPRJ ressalta que Tereza Porto assinou, em 2010, um termo aditivo ao convênio com o Afroreggae com o objetivo de remanejar valores direcionados ao Projeto Papo Responsa, em razão de estar sendo executado em outro convênio. Na avaliação da juíza, o fato “demonstra a falta de planejamento e zelo com o patrimônio público, evidenciado o desperdício do dinheiro público em valor equivalente a R$ 165 mil... A indicação somente das escolas e a quantidade de alunos a serem contemplados com o objeto do convênio não atendeu aos requisitos mínimos legais”.
Ainda de acordo com o Jornal do Brasil, “a avaliação que consta na ação civil pública da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital é de que o referido convênio, que tinha como objeto promover ações de inclusão social e de redução da violência aos alunos da rede em áreas de risco social, ‘gerou enriquecimento ilícito do Afroreggae’”. O JB conclui a matéria com uma importante lembrança. “Amigo e parceiro de trabalho do apresentador Luciano Huck e do economista Armínio Fraga, José Junior foi um dos principais apoiadores do senador Aécio Neves (PSDB) no Rio de Janeiro durante a campanha de 2014 à Presidência da República”.
*****
Leia também:
- Aécio Neves anda sumido. Virou pó?
- Aécio Neves finalmente “será comido”?
- Aécio Neves nega propina... e bafômetro
- Janot, Aécio e a conta em Liechtenstein
- Aécio pagará os 124 voos para o RJ?
- Aécio Neves chora diante do risco da prisão
- As viagens de Huck e Civita no AeroAécio
- 'Veja' degola Aécio na lista de Janot
- Gilmar Mendes protege o cambaleante
- Cabral e Aécio: por que só um está preso?
- Gilmar Mendes, Aécio e os fichas-sujas
- Vox Populi confirma: Aécio virou pó!
- Por que a Lava-Jato não investiga Aécio?
0 comentários:
Postar um comentário