Editorial do site Vermelho:
O balcão de negociatas do governo usurpador de Michel Temer volta a funcionar a todo vapor. O objetivo agora é conseguir os difíceis votos para a pretendida contrarreforma da Previdência, que praticamente cancela as chances dos trabalhadores se aposentarem.
Para que a reforma seja aprovada, o governo ilegítimo precisa alcançar 308 votos, já que se trata de emenda constitucional. Mas pela contagem mais favorável de seus partidários, Temer só tem os 220 votos do chamado núcleo duro de sua base de apoio na Câmara dos Deputados. Precisa assim conquistar o voto de pelo menos 100 deputados para ter folga na votação. É o que diz o vice-líder do governo, deputado Beto Mansur (PRB-SP).
Este foi o mote das inúmeras reuniões que ocorreram neste fim de semana em Brasília, envolvendo o ilegítimo Temer, havendo encontros, jantares e outros compromissos nos quais a negociação correu solta.
Com pouco dinheiro em caixa, a moeda utilizada foi a distribuição de cargos no Ministério das Cidades. E o presidente da Câmara (que vinha mantendo reservas em relação ao governo), foi autorizado, diz a imprensa, a conduzir as conversas. Ou melhor, a barganha com os direitos do povo e dos trabalhadores por cargos no governo ilegítimo. Rodrigo Maia emplacou, no Ministério das Cidades, o deputado Alexandre Baldy. Caberá também ao presidente da Câmara negociar a distribuição de cargos no segundo escalão do ministério aos partidos do chamado “Centrão” (PP, PSD, PR, PRB, PTB e PSC).
Outras moedas de troca nesse jogo turbulento e contra o povo são cargos que ficarão vagos na “reforma ministerial” que, se diz, Temer fará em breve. Um dos objetivos da ofensiva é tentar garantir votos do PSDB, onde a metade dos parlamentares teme a repercussão negativa em suas bases eleitorais depois de votarem a favor da impopular contrarreforma da Previdência.
O governo também mudará alguns aspectos da reforma que pretende impor, para tentar torná-la mais palatável, principalmente para os parlamentares ávidos de argumentos para defender o indefensável – o corte de direitos numa área tão sensível como a Previdência Social.
As conversas para definir o alcance da contrarreforma envolvem Henrique Meirelles, o ministro da Economia campeão do ultraliberalismo. A proposta do governo é fixar a idade mínima (65 anos para homens e 62 anos para mulheres); igualar as regras entre os setores privado e público; mudar para pior o cálculo da aposentadoria e os valores das pensões; e fixar um teto para acumular benefícios. Querem ainda facilitar a votação retirando da proposta os trabalhadores rurais e os benefícios assistenciais pagos a idosos pobres.
O governo tem pressa para executar essa traição aos direitos do povo e dos trabalhadores. Quer colocá-la em votação na Câmara já na primeira semana de dezembro. Por uma razão simples – a impopularidade da reforma é tamanha que será muito difícil votá-la no ano que vem, o mesmo em que os parlamentares disputarão sua reeleição e terão maiores dificuldades em justificar, perante o povo, sua adesão a esta traição. Daí a pressa do governo em barganhar vantagens aos parlamentares que se vendem e tentar votar ainda este ano a contrarreforma da Previdência.
O balcão de negociatas do governo usurpador de Michel Temer volta a funcionar a todo vapor. O objetivo agora é conseguir os difíceis votos para a pretendida contrarreforma da Previdência, que praticamente cancela as chances dos trabalhadores se aposentarem.
Para que a reforma seja aprovada, o governo ilegítimo precisa alcançar 308 votos, já que se trata de emenda constitucional. Mas pela contagem mais favorável de seus partidários, Temer só tem os 220 votos do chamado núcleo duro de sua base de apoio na Câmara dos Deputados. Precisa assim conquistar o voto de pelo menos 100 deputados para ter folga na votação. É o que diz o vice-líder do governo, deputado Beto Mansur (PRB-SP).
Este foi o mote das inúmeras reuniões que ocorreram neste fim de semana em Brasília, envolvendo o ilegítimo Temer, havendo encontros, jantares e outros compromissos nos quais a negociação correu solta.
Com pouco dinheiro em caixa, a moeda utilizada foi a distribuição de cargos no Ministério das Cidades. E o presidente da Câmara (que vinha mantendo reservas em relação ao governo), foi autorizado, diz a imprensa, a conduzir as conversas. Ou melhor, a barganha com os direitos do povo e dos trabalhadores por cargos no governo ilegítimo. Rodrigo Maia emplacou, no Ministério das Cidades, o deputado Alexandre Baldy. Caberá também ao presidente da Câmara negociar a distribuição de cargos no segundo escalão do ministério aos partidos do chamado “Centrão” (PP, PSD, PR, PRB, PTB e PSC).
Outras moedas de troca nesse jogo turbulento e contra o povo são cargos que ficarão vagos na “reforma ministerial” que, se diz, Temer fará em breve. Um dos objetivos da ofensiva é tentar garantir votos do PSDB, onde a metade dos parlamentares teme a repercussão negativa em suas bases eleitorais depois de votarem a favor da impopular contrarreforma da Previdência.
O governo também mudará alguns aspectos da reforma que pretende impor, para tentar torná-la mais palatável, principalmente para os parlamentares ávidos de argumentos para defender o indefensável – o corte de direitos numa área tão sensível como a Previdência Social.
As conversas para definir o alcance da contrarreforma envolvem Henrique Meirelles, o ministro da Economia campeão do ultraliberalismo. A proposta do governo é fixar a idade mínima (65 anos para homens e 62 anos para mulheres); igualar as regras entre os setores privado e público; mudar para pior o cálculo da aposentadoria e os valores das pensões; e fixar um teto para acumular benefícios. Querem ainda facilitar a votação retirando da proposta os trabalhadores rurais e os benefícios assistenciais pagos a idosos pobres.
O governo tem pressa para executar essa traição aos direitos do povo e dos trabalhadores. Quer colocá-la em votação na Câmara já na primeira semana de dezembro. Por uma razão simples – a impopularidade da reforma é tamanha que será muito difícil votá-la no ano que vem, o mesmo em que os parlamentares disputarão sua reeleição e terão maiores dificuldades em justificar, perante o povo, sua adesão a esta traição. Daí a pressa do governo em barganhar vantagens aos parlamentares que se vendem e tentar votar ainda este ano a contrarreforma da Previdência.
0 comentários:
Postar um comentário