Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Ao se transformar em mais um ex-candidato de 2018, Luciano Huck pediu ajuda à mitologia grega, comparando-se ao Ulysses da Odisseia, mas fez marketing político escancarado.
Fingindo desconhecer as responsabilidades de seu amigo Aécio Neves - e de si próprio - no golpe de abril de 2016, que está na origem do descalabro atual, no artigo no qual anuncia a decisão de sair da campanha Huck defende, como ideia central, a tese de que o Brasil "é um país à deriva".
Na verdade, em quatro eleições presidenciais realizadas no país desde 2002, a maioria dos brasileiros deixou claro o que quer, aprovando um mesmo projeto político, de distribuição de renda, desenvolvimento econômico e soberania nacional.
As pesquisas indicam que pretendem repetir a dose em 2018, votando em Lula. A dúvida real é só uma: saber se as forças "à deriva" no respeito à democracia e às liberdades, em grande parte alinhadas no apoio a Huck, irão permitir ao povo votar no candidato de sua preferência.
Confira o comentário em vídeo [aqui].
Ao se transformar em mais um ex-candidato de 2018, Luciano Huck pediu ajuda à mitologia grega, comparando-se ao Ulysses da Odisseia, mas fez marketing político escancarado.
Fingindo desconhecer as responsabilidades de seu amigo Aécio Neves - e de si próprio - no golpe de abril de 2016, que está na origem do descalabro atual, no artigo no qual anuncia a decisão de sair da campanha Huck defende, como ideia central, a tese de que o Brasil "é um país à deriva".
Na verdade, em quatro eleições presidenciais realizadas no país desde 2002, a maioria dos brasileiros deixou claro o que quer, aprovando um mesmo projeto político, de distribuição de renda, desenvolvimento econômico e soberania nacional.
As pesquisas indicam que pretendem repetir a dose em 2018, votando em Lula. A dúvida real é só uma: saber se as forças "à deriva" no respeito à democracia e às liberdades, em grande parte alinhadas no apoio a Huck, irão permitir ao povo votar no candidato de sua preferência.
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