Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
O Cafezinho está de luto, por muito tempo, pela morte da vereadora Marielle Franco, do PSOL Rio, assassinada barbaramente há pouco, no Estácio, com 9 tiros, junto com seu motorista, Anderson Pedro Gomes.
Nossa solidariedade absoluta para seus parentes, amigos e correligionários.
Evitemos fazer qualquer especulação política, mas até mesmo por respeito às ideias de Marielle, não podemos deixar de observar que esse tipo de crime não será investigado pelas forças armadas. Tem de ser investigado pelo departamento de homicídios da polícia civil do estado do Rio.
A execução de uma liderança de esquerda, dias após ela ter feito denúncias contra violência policial na favela do Acari, nos faz suspeitar, naturalmente, de participação das milícias e grupos de extermínio.
Até isso o golpe trouxe de volta!
Não seria a primeira vez no Rio de Janeiro. Todas as horríveis chacinas que experimentamos nos últimos vinte ou trinta anos foram lideradas por policiais ou ex-policiais militares. Infelizmente.
A intervenção militar no Rio de Janeiro, conforme denunciado por todos, não começou bem. E não começou porque perdeu tempo cercando comunidades, tirando foto de moradores, e outras ações fúteis. E isso porque não entende nada de segurança pública.
Segurança pública requer trabalho de inteligência. Mapeamento e neutralização de grupos de extermínio. Fizeram isso? Não.
Torrar centenas de milhões de reais com espetáculo midiático não adianta nada.
Marielle Franco sabia disso, denunciava isso. Moradora da favela da Maré, era uma das principais vozes contra a estupidez de se usar as forças armadas para resolver o problema da segurança pública no Rio.
E foi morta, possivelmente, por causa disso.
Suas ideias, todavia, continuam vivas.
E nós lutaremos por elas.
Marielle, sua luta continua!
Nossa solidariedade absoluta para seus parentes, amigos e correligionários.
Evitemos fazer qualquer especulação política, mas até mesmo por respeito às ideias de Marielle, não podemos deixar de observar que esse tipo de crime não será investigado pelas forças armadas. Tem de ser investigado pelo departamento de homicídios da polícia civil do estado do Rio.
A execução de uma liderança de esquerda, dias após ela ter feito denúncias contra violência policial na favela do Acari, nos faz suspeitar, naturalmente, de participação das milícias e grupos de extermínio.
Até isso o golpe trouxe de volta!
Não seria a primeira vez no Rio de Janeiro. Todas as horríveis chacinas que experimentamos nos últimos vinte ou trinta anos foram lideradas por policiais ou ex-policiais militares. Infelizmente.
A intervenção militar no Rio de Janeiro, conforme denunciado por todos, não começou bem. E não começou porque perdeu tempo cercando comunidades, tirando foto de moradores, e outras ações fúteis. E isso porque não entende nada de segurança pública.
Segurança pública requer trabalho de inteligência. Mapeamento e neutralização de grupos de extermínio. Fizeram isso? Não.
Torrar centenas de milhões de reais com espetáculo midiático não adianta nada.
Marielle Franco sabia disso, denunciava isso. Moradora da favela da Maré, era uma das principais vozes contra a estupidez de se usar as forças armadas para resolver o problema da segurança pública no Rio.
E foi morta, possivelmente, por causa disso.
Suas ideias, todavia, continuam vivas.
E nós lutaremos por elas.
Marielle, sua luta continua!
1 comentários:
Mari e Mari. Um Mari é de Marielle, o outro é de Marighella. Marighella foi executado na ditadura militar e Marielle na gestão golpista e de intervenção no Rio de Janeiro. Coincidência?
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