Por Renato Rovai, em seu blog:
Marta Suplicy acaba de informar ao seu partido, o MDB, que não aceita ser vice de Henrique Meirelles e nem será mais candidata ao Senado por São Paulo. Ao mesmo tempo disse que se desfiliará da sigla.
É uma decisão surpreendente, mas ao mesmo tempo que faz todo o sentido.
Marta acabou politicamente quando decidiu deixar o PT e se filiar ao então PMDB numa solenidade ladeada por Eduardo Cunha e Michel Temer, que já estavam capitaneando o golpe contra uma presidenta da qual ela foi ministra.
Marta foi eleita senadora pelo PT num imenso esforço do partido. Sua vitória sobre Netinho de Paula (PCdoB) foi muito difícil e só ocorreu porque na última hora ela teve bem mais recursos que o seu adversário. E também por uma campanha contra ele envolvendo uma agressão a sua ex-esposa.
Antes disso, Marta teve todas as oportunidades. Foi deputada federal, candidata a governadora, prefeita, candidata a prefeitura de novo, ministra. Ou seja, contou com o partido para muitos dos desafios que se colocou.
Quando decidiu sair da sigla que a abrigou, não teve a tranquilidade de buscar não fazer barulho. Ao contrário, carnavalizou a decisão. E foi para o ataque.
Depois disso, aos poucos deixou tudo aquilo que a fazia diferente na cena política. Se tornou alguém sem charme, marca, pegada. Uma daquelas tantas mulheres e homens comuns da elite paulistana.
Saiu candidata a prefeitura de São Paulo na última eleição e ficou em quarto lugar. Um desastre. Não se reelegeria ao Senado. E como vice de Meirelles, passaria muita vergonha.
Encerra sua carreira política de maneira triste, porque fez um excelente primeiro mandato de deputada e foi uma ótima prefeita de São Paulo. Seu governo foi dos melhores da história da cidade.
Mas na política a vida é dura. E Marta achou que sozinha podia dar conta de tudo, que não precisava de ninguém. E agora fecha as portas do seu ciclo sozinha. Quase que abandonada.
É uma decisão surpreendente, mas ao mesmo tempo que faz todo o sentido.
Marta acabou politicamente quando decidiu deixar o PT e se filiar ao então PMDB numa solenidade ladeada por Eduardo Cunha e Michel Temer, que já estavam capitaneando o golpe contra uma presidenta da qual ela foi ministra.
Marta foi eleita senadora pelo PT num imenso esforço do partido. Sua vitória sobre Netinho de Paula (PCdoB) foi muito difícil e só ocorreu porque na última hora ela teve bem mais recursos que o seu adversário. E também por uma campanha contra ele envolvendo uma agressão a sua ex-esposa.
Antes disso, Marta teve todas as oportunidades. Foi deputada federal, candidata a governadora, prefeita, candidata a prefeitura de novo, ministra. Ou seja, contou com o partido para muitos dos desafios que se colocou.
Quando decidiu sair da sigla que a abrigou, não teve a tranquilidade de buscar não fazer barulho. Ao contrário, carnavalizou a decisão. E foi para o ataque.
Depois disso, aos poucos deixou tudo aquilo que a fazia diferente na cena política. Se tornou alguém sem charme, marca, pegada. Uma daquelas tantas mulheres e homens comuns da elite paulistana.
Saiu candidata a prefeitura de São Paulo na última eleição e ficou em quarto lugar. Um desastre. Não se reelegeria ao Senado. E como vice de Meirelles, passaria muita vergonha.
Encerra sua carreira política de maneira triste, porque fez um excelente primeiro mandato de deputada e foi uma ótima prefeita de São Paulo. Seu governo foi dos melhores da história da cidade.
Mas na política a vida é dura. E Marta achou que sozinha podia dar conta de tudo, que não precisava de ninguém. E agora fecha as portas do seu ciclo sozinha. Quase que abandonada.
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